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terça-feira, março 31, 2009
hang the bankers
Em Londres andam atrás dos banqueiros...
Hang the Bankers! Getting Ready to Vent in London
Protestors who promise the chance to eat "banker's brains" say they're just jesting. But global anger over the role of bank execs in the financial meltdown is growing more serious — and that's perfectly normal says a social psychologist
Why the Norwegian Krone Is the World's Safest Currency
With currency markets heading in all sorts of odd directions, the Norse coin could just be the most secure place to park your savings
Hang the Bankers! Getting Ready to Vent in London
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Why the Norwegian Krone Is the World's Safest Currency
With currency markets heading in all sorts of odd directions, the Norse coin could just be the most secure place to park your savings
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economia
cuidado, atenção...
O Dia das Mentiras está aí. Quase todos os jornais devem ter uma rasteira na capa... é descobrir.
Dia das mentiras ameaça computadores
Os especialistas informáticos temem que o dia de amanhã, conhecido por ser o dia das mentiras, poderá trazer uma ameaça para os computadores. Teme-se que o Conficker, um vírus informático, possa ser lançado amanhã.
Dia das mentiras ameaça computadores
Os especialistas informáticos temem que o dia de amanhã, conhecido por ser o dia das mentiras, poderá trazer uma ameaça para os computadores. Teme-se que o Conficker, um vírus informático, possa ser lançado amanhã.
o português corajoso
A imprensa espanhola diz o seguinte de Frederico Gil:
"Rafa Nadal sofreu mais que o previsto para superar o luso Frederico Gil", escreve o maior diário desportivo espanhol, "Marca", reconhecendo que o melhor tenista português de sempre "travou uma dura batalha" frente ao número um do Mundo.
Para o mesmo jornal, a prestação de Frederico Gil deu mais uma vez razão a Nadal, quando diz que "qualquer adversário pode oferecer grande luta no cirtuito". "Gil dificultou a tarefa de Nadal, jogando um ténis atrevido no fundo do 'court', criando pontos que Nadal não conseguia contrariar", elogiou a "Marca".
Para o também diário desportivo "As", Frederico Gil "trouxe a lição estudada, atacando a bola muito cedo" e, com isso, impediu Nadal de "entrar no seu habitual carrossel de variações". "Quando queres correr com Nadal como num 'meeting' de atletismo, estás perdido e Gil sabia-o...", escreve o "As", acrescentando que o jogador português obrigou Nadal a "pisar zonas pantanosas".
Para o maior diário generalista espanhol, o "El Pais", Frederico Gil "foi muito batalhador, mostrando uma direita muito agressiva", o que obrigou Rafael Nadal a cometer "mais erros do que o habitual". "O luso colocou em apertos o espanhol, apesar do seu baixo 'ranking' (74.º), mas Nadal demonstrou força mental para superar a adversidade e ganhar um encontro que em alguns momentos lhe parecia estar e fugir", escreveu o "El Pais".
O site oficial do ATP Tour destaca também a vitória difícil de Rafael Nadal, referindo-se a Frederico Gil como o "português corajoso".
"Rafa Nadal sofreu mais que o previsto para superar o luso Frederico Gil", escreve o maior diário desportivo espanhol, "Marca", reconhecendo que o melhor tenista português de sempre "travou uma dura batalha" frente ao número um do Mundo.
Para o mesmo jornal, a prestação de Frederico Gil deu mais uma vez razão a Nadal, quando diz que "qualquer adversário pode oferecer grande luta no cirtuito". "Gil dificultou a tarefa de Nadal, jogando um ténis atrevido no fundo do 'court', criando pontos que Nadal não conseguia contrariar", elogiou a "Marca".
Para o também diário desportivo "As", Frederico Gil "trouxe a lição estudada, atacando a bola muito cedo" e, com isso, impediu Nadal de "entrar no seu habitual carrossel de variações". "Quando queres correr com Nadal como num 'meeting' de atletismo, estás perdido e Gil sabia-o...", escreve o "As", acrescentando que o jogador português obrigou Nadal a "pisar zonas pantanosas".
Para o maior diário generalista espanhol, o "El Pais", Frederico Gil "foi muito batalhador, mostrando uma direita muito agressiva", o que obrigou Rafael Nadal a cometer "mais erros do que o habitual". "O luso colocou em apertos o espanhol, apesar do seu baixo 'ranking' (74.º), mas Nadal demonstrou força mental para superar a adversidade e ganhar um encontro que em alguns momentos lhe parecia estar e fugir", escreveu o "El Pais".
O site oficial do ATP Tour destaca também a vitória difícil de Rafael Nadal, referindo-se a Frederico Gil como o "português corajoso".
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ténis
segunda-feira, março 30, 2009
história de portugal fora dos livros escolares
Os Homens Bons. Basicamente era uma espécie de organização nas aldeias, ao estilo de uma junta de freguesia actual, que já existia na zona de Portugal na altura em que os cristãos locais viviam sob o jugo árabe, antes do ano 1000.
Os árabes não impunham a sua crença aos cristãos locais e havia um acordo tácito para todos conviverem em harmonia.
Os muçulmanos que controlaram a Ibéria, e fizeram dela um pólo de desenvolvimento eram muito pouco extremistas e os cristãos que ficaram preferiam viver sob o seu jugo do que sob o comando dos bispos e padres, autênticos senhores feudais e ditadores.
Os portugueses, liderados por Afonso Henriques, só conseguiram conquistar Lisboa aos Mouros graças às tropas cristãs vindas da zona da Grã-Bretanha, França e Alemanha. Muitas semanas depois de batalha para tentar ocupar Lisboa, os soldados violaram, roubaram, mataram (incluindo cristãos que viviam do lado muçulmano) os habitantes. O saque pertencia-lhes, tinha sido esse o acordo com Afonso Henriques. Portugal ficou com a cidade.
Dados lidos no livro The First Global Village - How Portugal Changed the World, de Martin Page (conhecer o senhor Page aqui e aqui).
Os árabes não impunham a sua crença aos cristãos locais e havia um acordo tácito para todos conviverem em harmonia.
Os muçulmanos que controlaram a Ibéria, e fizeram dela um pólo de desenvolvimento eram muito pouco extremistas e os cristãos que ficaram preferiam viver sob o seu jugo do que sob o comando dos bispos e padres, autênticos senhores feudais e ditadores.
Os portugueses, liderados por Afonso Henriques, só conseguiram conquistar Lisboa aos Mouros graças às tropas cristãs vindas da zona da Grã-Bretanha, França e Alemanha. Muitas semanas depois de batalha para tentar ocupar Lisboa, os soldados violaram, roubaram, mataram (incluindo cristãos que viviam do lado muçulmano) os habitantes. O saque pertencia-lhes, tinha sido esse o acordo com Afonso Henriques. Portugal ficou com a cidade.
Dados lidos no livro The First Global Village - How Portugal Changed the World, de Martin Page (conhecer o senhor Page aqui e aqui).
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domingo, março 29, 2009
o trabalho de ser mulher
"Estamos hoje cingidos a detalhes dessexualizados e tiramos logo dois terços da mulher da equação: o torso e ancas ficam logo fora da análise semiótica. Ficam os pés, mas soa a fetiche. As mãos? Mas hoje, com as unhas de gel, qualquer mulher é uma "fingidora", sabe-se lá o que está por debaixo da unhaca falsa, podem estar cotos roídos pelo stresse e ansiedade que nunca saberemos. Sobra a cabeça. Ora, com botoxes e capas dentárias de cerâmica e extensões roubadas a mortas no Terceiro Mundo, qual a parte que mais nos diz algo sobre a personalidade? Na modesta opinião deste cronista são as sobrancelhas.
Que se envergonhe todo e qualquer homem que ainda não honrou a disponibilidade que as mulheres têm para se cuidar de pormenores que nos escapam, sendo que o tratar devidamente das sobrancelhas é dos mais delicados e dedicados lavores. Ocorreu-me ao olhar para o arco suave mas determinado que paira sobre o olhar de Rania, a rainha da Jordânia, e como quem lhe trata da expressão optou acertadamente por lhe dar aquele toque simultaneamente doce mas decidido que parece tão natural. E não é. Há ali horas de trabalho intenso. Eu sei e não sou depilador."
Luís Pedro Nunes, in Expresso
Que se envergonhe todo e qualquer homem que ainda não honrou a disponibilidade que as mulheres têm para se cuidar de pormenores que nos escapam, sendo que o tratar devidamente das sobrancelhas é dos mais delicados e dedicados lavores. Ocorreu-me ao olhar para o arco suave mas determinado que paira sobre o olhar de Rania, a rainha da Jordânia, e como quem lhe trata da expressão optou acertadamente por lhe dar aquele toque simultaneamente doce mas decidido que parece tão natural. E não é. Há ali horas de trabalho intenso. Eu sei e não sou depilador."
Luís Pedro Nunes, in Expresso
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citações
planeta ocupado de modos diferentes
A Gronelândia, que pertence à Dinamarca, tem 56 916 habitantes, ao longo de uma área inóspita, na sua maior parte, de 2,175,600 km2 (uma área do tamanho da Arábia Saudita e pouco mais pequena do que a Argentina). Por km2 vivem 0.026 pessoas. É o local do mundo com menor índice populacional.
A China (9,596,961) tem uma dimensão ligeiramente inferior à do Canadá (9,984,670 km2), mas um país é o oposto do outro em número de habitantes por km2. Na China, num km2 vivem 138 pessoas e no Canadá só vivem 3. Na China vivem 1,323,324,000 seres humanos, enquanto no Canadá vivem meros 33,271,000 (apenas três vezes mais do que Portugal).
A China (9,596,961) tem uma dimensão ligeiramente inferior à do Canadá (9,984,670 km2), mas um país é o oposto do outro em número de habitantes por km2. Na China, num km2 vivem 138 pessoas e no Canadá só vivem 3. Na China vivem 1,323,324,000 seres humanos, enquanto no Canadá vivem meros 33,271,000 (apenas três vezes mais do que Portugal).
alfredo farinha, adeus
Morreu Alfredo Farinha.
A notícia dói. Não o conhecia propriamente como jornalista, que era, mas mais como comentador desportivo. Não me esqueço das suas opiniões sinceras, clarividentes e que incomodavam muita gente no programa Donos da Bola. Era o melhor e mais completo "paineleiro" do programa. O meu preferido.
Desapareceu aos 83 anos.
A notícia dói. Não o conhecia propriamente como jornalista, que era, mas mais como comentador desportivo. Não me esqueço das suas opiniões sinceras, clarividentes e que incomodavam muita gente no programa Donos da Bola. Era o melhor e mais completo "paineleiro" do programa. O meu preferido.
Desapareceu aos 83 anos.
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figuras,
obito,
pessoas que cativam
os consumos são como as vag....
Recorde pessoal de consumo num carro: 4,4 l/100km; em 186 km de Lisboa para Évora. Automóvel: Honda Insight.
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automóveis
sábado, março 28, 2009
surf's up
Estar de prancha no meio de uma onda, por mais pequena que seja, e conseguir "montá-la" e, no timing certo, aproveitar a sua força, que permite subirmos para cima da prancha num misto adrenalina e felicidade, é uma sensação incrível e que não esquecerei.
A minha aula de surf (desporto que há anos que queria experimentar e que nunca tinha tido uma verdadeira oportunidade) foi memorável. Deixou o bichinho.
As pequenas ondas não ajudaram, é certo, mas já valeu a pena e sempre se aprendeu alguns truques e se testou algumas ondas. Consegui ficar em pé da prancha surfando ondas algumas vezes. Só numa consegui ficar bastante tempo, até ao fim da onda.
O corpo em cima da prancha. Os braços remam para "apanhar" a onda. A onda aproxima-se. Toca-nos. Levantamos o tronco fazendo pressão com as mãos na prancha. Quando estivermos seguros na onda colocamos os pés na prancha e equilibramo-nos para a frente ou para trás, consoante o equilíbrio necessário e a força da onda.
Aquela sensação de estarmos dentro da onda já é por si impressionante.
O FATO. Faz lembrar a pele de um golfinho, mas não é pele de golfinho, felizmente. O fato de mergulho ajuda a manter o corpo quente e pouco afectado relativamente à temperatura baixa da água. Não só nos torna mais elegantes (também nos lembra que podiamos estar mais magros), já que é muito justo, como se torna facilmente parte do nosso corpo e uma protecção incrível. Seja da prancha, dos chapões na água quando caímos (e, acreditem, cai-se muitas vezes), ou da temperatura da água.
Com ele podemos ficar horas na água sem que o corpo seja afectado. É uma outra experiência por si só. Uma forma diferente de encarar o banho no mar. Na Foz do Arelho (água gelada) teria dado muito jeito durante a minha adolescência, até porque eu adoro ir à água.
Fiquei fã do fato. No final ainda andei a atirar-me para dentro de água à bruta sem medo de chapões.
Não, não sou eu. Mas estive lá perto. Pelo menos da minha perspectiva (mais ou menos).
A minha aula de surf (desporto que há anos que queria experimentar e que nunca tinha tido uma verdadeira oportunidade) foi memorável. Deixou o bichinho.
As pequenas ondas não ajudaram, é certo, mas já valeu a pena e sempre se aprendeu alguns truques e se testou algumas ondas. Consegui ficar em pé da prancha surfando ondas algumas vezes. Só numa consegui ficar bastante tempo, até ao fim da onda.
O corpo em cima da prancha. Os braços remam para "apanhar" a onda. A onda aproxima-se. Toca-nos. Levantamos o tronco fazendo pressão com as mãos na prancha. Quando estivermos seguros na onda colocamos os pés na prancha e equilibramo-nos para a frente ou para trás, consoante o equilíbrio necessário e a força da onda.
Aquela sensação de estarmos dentro da onda já é por si impressionante.
O FATO. Faz lembrar a pele de um golfinho, mas não é pele de golfinho, felizmente. O fato de mergulho ajuda a manter o corpo quente e pouco afectado relativamente à temperatura baixa da água. Não só nos torna mais elegantes (também nos lembra que podiamos estar mais magros), já que é muito justo, como se torna facilmente parte do nosso corpo e uma protecção incrível. Seja da prancha, dos chapões na água quando caímos (e, acreditem, cai-se muitas vezes), ou da temperatura da água.
Com ele podemos ficar horas na água sem que o corpo seja afectado. É uma outra experiência por si só. Uma forma diferente de encarar o banho no mar. Na Foz do Arelho (água gelada) teria dado muito jeito durante a minha adolescência, até porque eu adoro ir à água.
Fiquei fã do fato. No final ainda andei a atirar-me para dentro de água à bruta sem medo de chapões.
Não, não sou eu. Mas estive lá perto. Pelo menos da minha perspectiva (mais ou menos).
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experiências
autopia
Aliciante. Assim se pode definir a nova aposta da Tesla, que se chama Model S e será um eléctrico para a família com 483km de autonomia. O único senão é que só deve começar a ser vendido no final de 2011, e apenas na Califórnia. Só depois pode chegar ao resto do planeta. Deverá custar perto de 38 mil euros. Pode ter uma carga rápida de 45 minutos.
S Is For Stunner: Tesla Reveals New Model S
But bringing the car to market by 2011 won't be easy, and Tesla has no time to lose. General Motors, Ford and Nissan are among the major automakers promising to have EVs on the road by then, and Tesla's facing competition from a growing number of startups, including Fisker Automotive.
Tesla unveils the electric 'family car of the future'
But bringing the car to market by 2011 won't be easy, and Tesla has no time to lose. General Motors, Ford and Nissan are among the major automakers promising to have EVs on the road by then, and Tesla's facing competition from a growing number of startups, including Fisker Automotive.
Tesla unveils the electric 'family car of the future'
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automóveis,
sem emissões
a bordalo pinheiro vive
Visabeira compra Bordalo Pinheiro
Fábrica de faianças das Caldas da Rainha salva da falência através de um negócio que terá tido a mão do ministro da Economia, Manuel Pinho [segundo Pinho terá dito ao Expresso, digo eu].
Fábrica de faianças das Caldas da Rainha salva da falência através de um negócio que terá tido a mão do ministro da Economia, Manuel Pinho [segundo Pinho terá dito ao Expresso, digo eu].
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caldas
eléctricos são o futuro
É triste perceber que o Governo se comporta como um autêntico departamento de marketing. Não tenho nada contra este tipo de departamentos, mas ver os mesmos pressupostos aplicados à governação de um país simplesmente não beneficia o país em nada.
A EDP não vai participar em acções de promoção do carro eléctrico da Mitsubishi i-MiEV (que quer trazer o carro para cá em 2010) porque, pelos vistos, o Estado não deixa. Ora, porque é que o Estado português não deixa (se isto é verdade - o Governo nega)?
Porque existe um protocolo com a Aliança Renault/Nissan para trazer eléctricos para Portugal em 2011 e, aparentemente, o Estado português não quer o bem para o país, com concorrência, diversidade de eléctricos, e não se pode associar e apoiar outros eléctricos que não os da Nissan.
Parvoíce, portanto.
Até porque, como disse ao Público o simpático director de marketing e comunicação da Nissan, António Pereira Joaquim, "não existe qualquer cláusula de exclusividade no acordo com o Governo" - nem poderia haver, como é óbvio.
EDP não vai participar em acções de promoção do carro eléctrico da Mitsubishi
por Aníbal Rodrigues
A Mitsubishi tentou colocar os responsáveis da EDP a conduzir, durante três semanas, o i-MiEV, um veículo totalmente eléctrico que o construtor pretende começar a vender em Portugal no próximo ano.
Para além disso, os responsáveis do fabricante japonês pretendiam também realizar eventos de promoção do i-MiEV em que participasse a EDP. Durante cerca de seis meses, a eléctrica portuguesa mostrou-se interessada em colaborar com a Mitsubishi, mas, no final, acabou por transmitir que não poderia participar nesses eventos de promoção por ordens do accionista Estado. Por isso, a EDP encontra-se, nesta altura, apenas e só a testar o i-MiEV durante uma semana, em vez das três semanas inicialmente previstas.
A EDP não vai participar em acções de promoção do carro eléctrico da Mitsubishi i-MiEV (que quer trazer o carro para cá em 2010) porque, pelos vistos, o Estado não deixa. Ora, porque é que o Estado português não deixa (se isto é verdade - o Governo nega)?
Porque existe um protocolo com a Aliança Renault/Nissan para trazer eléctricos para Portugal em 2011 e, aparentemente, o Estado português não quer o bem para o país, com concorrência, diversidade de eléctricos, e não se pode associar e apoiar outros eléctricos que não os da Nissan.
Parvoíce, portanto.
Até porque, como disse ao Público o simpático director de marketing e comunicação da Nissan, António Pereira Joaquim, "não existe qualquer cláusula de exclusividade no acordo com o Governo" - nem poderia haver, como é óbvio.
EDP não vai participar em acções de promoção do carro eléctrico da Mitsubishi
por Aníbal Rodrigues
A Mitsubishi tentou colocar os responsáveis da EDP a conduzir, durante três semanas, o i-MiEV, um veículo totalmente eléctrico que o construtor pretende começar a vender em Portugal no próximo ano.
Para além disso, os responsáveis do fabricante japonês pretendiam também realizar eventos de promoção do i-MiEV em que participasse a EDP. Durante cerca de seis meses, a eléctrica portuguesa mostrou-se interessada em colaborar com a Mitsubishi, mas, no final, acabou por transmitir que não poderia participar nesses eventos de promoção por ordens do accionista Estado. Por isso, a EDP encontra-se, nesta altura, apenas e só a testar o i-MiEV durante uma semana, em vez das três semanas inicialmente previstas.
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automóveis,
política
as ideias de carrapatoso
Sou fã de António Carrapatoso. Acho que vai ser um primeiro-ministro como nunca tivemos.
by seremot, apresentação do iPhone, 09-07-2008
"Ideias-chave defendidas ontem por António Carrapatoso, Vodafone, num jantar-debate em Lisboa:
- Até lá, António Carrapatoso deverá abandonar a presidência da operadora móvel. “Terão que existir condições particulares para que se justifique manter funções executivas”, “18 anos à frente de uma empresa já é bastante apreciável” e “para bom entendedor meia-palavra basta”, foram os “vivos” que deixou à imprensa depois do jantar.
Os caminhos futuros talvez levem Carrapatoso à política – “O Estado continua a deter participação e intervenção em empresas, será isso compatível com o tipo de sociedade que queremos?” –, onde o seu jeito natural para a oratória seria recebido com muito agrado por um certo partido. "
in ABC do PPM
by seremot, apresentação do iPhone, 09-07-2008
"Ideias-chave defendidas ontem por António Carrapatoso, Vodafone, num jantar-debate em Lisboa:
- Até lá, António Carrapatoso deverá abandonar a presidência da operadora móvel. “Terão que existir condições particulares para que se justifique manter funções executivas”, “18 anos à frente de uma empresa já é bastante apreciável” e “para bom entendedor meia-palavra basta”, foram os “vivos” que deixou à imprensa depois do jantar.
Os caminhos futuros talvez levem Carrapatoso à política – “O Estado continua a deter participação e intervenção em empresas, será isso compatível com o tipo de sociedade que queremos?” –, onde o seu jeito natural para a oratória seria recebido com muito agrado por um certo partido. "
in ABC do PPM
sexta-feira, março 27, 2009
o fim das sa's?
Economia da crise. Até a Papelaria Fernandes já foi com os porcos e o dólar em breve deixa de ser a moeda do mundo. As empresas com accionistas e tal e as bolsas talvez deixem de ser as mesmas.
Papelaria Fernandes vai pedir insolvência e retirar acções do mercado
Os accionistas da Papelaria Fernandes aprovaram hoje em Assembleia Geral (AG) a proposta da administração de declarar a insolvência da empresa "objectivando a recuperação da sociedade", bem como o pedido de exclusão das suas acções da negociação em bolsa.
E se o domínio do dólar for uma das vítimas da crise internacional?
Será que o dólar - e o seu domínio incontestado como principal divisa de reserva dos bancos centrais e de transacção nos mercados financeiros - vai ser uma das vítimas da actual crise?
in Publico.pt
Papelaria Fernandes vai pedir insolvência e retirar acções do mercado
Os accionistas da Papelaria Fernandes aprovaram hoje em Assembleia Geral (AG) a proposta da administração de declarar a insolvência da empresa "objectivando a recuperação da sociedade", bem como o pedido de exclusão das suas acções da negociação em bolsa.
E se o domínio do dólar for uma das vítimas da crise internacional?
Será que o dólar - e o seu domínio incontestado como principal divisa de reserva dos bancos centrais e de transacção nos mercados financeiros - vai ser uma das vítimas da actual crise?
in Publico.pt
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economia
somsen na muche
"No fim da história, sobra apenas Mourinho. Pelo génio, espírito e insolência, ele representa aquilo que este país gostaria de ser quando fosse grande: maior. Ou apenas “o maior”."
in and now for somsen completely different
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mourinho
e o corpo é que paga...
A ligação da Cofina (e Controlinveste) à Zon Multimédia para criar o frustrado 5.º canal, que motivou grandes somas de dinheiro investido na Zon, levou a isto:
Cofina com resultado líquido de 73 milhões de euros negativos
A Cofina fechou as contas de 2008 com um resultado líquido negativo de 73 milhões de euros. Segundo o relatório de contas da empresa, este valor é atribuido ao impacto negativo de 78,9 milhões de euros provocado pela participação da holding na ZON Multimédia e “atribuível aos accionistas da empresa mãe”.
Cofina com resultado líquido de 73 milhões de euros negativos
A Cofina fechou as contas de 2008 com um resultado líquido negativo de 73 milhões de euros. Segundo o relatório de contas da empresa, este valor é atribuido ao impacto negativo de 78,9 milhões de euros provocado pela participação da holding na ZON Multimédia e “atribuível aos accionistas da empresa mãe”.
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jornalismo
quinta-feira, março 26, 2009
o título da semana
Defeito nos testículos pode tirar título a cavalo
Puro sangue lusitano Afonso Henriques foi aclamado rei, num concurso de cavalos da última feira da Golegã, em Novembro, mas a vitória vai ser contestada em tribunal, porque o animal não tinha os testículos no sítio certo.
Puro sangue lusitano Afonso Henriques foi aclamado rei, num concurso de cavalos da última feira da Golegã, em Novembro, mas a vitória vai ser contestada em tribunal, porque o animal não tinha os testículos no sítio certo.
há esperança em 2009?
"A primeira metade de 2009 será muito dura, e a segunda metade será relativamente melhor(...) E em 2010 assistiremos a uma recuperação"
Martin Sorrell, fundador e presidente do grupo WPP, in 'Jornal de Negócios'
Martin Sorrell, fundador e presidente do grupo WPP, in 'Jornal de Negócios'
quarta-feira, março 25, 2009
prognósticos só no fim do jogo
Mistura de sol e chuva chegou no início de Abril de 2008. Será que vai acontecer o mesmo este ano?
by seremot
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foto
sangue, suor e... lágrimas
O Estoril Open faz este ano 20 anos e João Lagos, na apresentação do evento, quase só falou de "sangue, suor e lágrimas". Antes era um "simples professor de ténis", hoje é um dos empresários organizadores de eventos mais bem sucedidos do país. Sucesso, portanto.
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desporto
mourinho admite o óbvio
Sempre disse que o Inter de Mourinho tinha falta de um Deco ou de um Lampard. Um jogador que organizasse e pensasse o jogo da equipa. Era óbvio só de olhar para o plantel do Inter de Milão. José Mourinho admitiu isso mesmo ontem. Resta saber se Moratti vai fazer a vontade a Mourinho... o futuro dele no Inter depende disso.
"Sim, falta um médio que invente jogadas e se chegar fico satisfeito"
"Tenho dito a Moratti que, mais do que contratações, é preciso mudar a filosofia do Inter"
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mourinho
terça-feira, março 24, 2009
há crimes em portugal
Infelizmente.
Criminalidade violente aumenta 10%
317 violações. Mais 11 do que no ano passado
145 homicídios voluntários. Um aumento de 12 casos em relação a 2007
760 casos de ofensa à integridade física. Em 2007 ocorreram 662 situações
Armas apreendidas
2500 A polícia confiscou mais 958 do que em 2007. Outras 2300 foram entregues voluntariamente
Detenções
62.000 detenções. Ou seja, uma média de sete pessoas detidas a cada hora
in Expresso
Criminalidade violente aumenta 10%
317 violações. Mais 11 do que no ano passado
145 homicídios voluntários. Um aumento de 12 casos em relação a 2007
760 casos de ofensa à integridade física. Em 2007 ocorreram 662 situações
Armas apreendidas
2500 A polícia confiscou mais 958 do que em 2007. Outras 2300 foram entregues voluntariamente
Detenções
62.000 detenções. Ou seja, uma média de sete pessoas detidas a cada hora
in Expresso
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há merda no cais,
país
alentejo, um outro país
O Alentejo é terra de preciosidades onde menos se espera. Em Mora, vi um dos melhores passeios para bicicletas do país, longo e bem feito. Curioso. A propósito disso, aqui jaz um belo site para quem quer descobrir pérolas alentejanas:
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viagens
segunda-feira, março 23, 2009
o que é que mourinho tem?
Os Mourinhos. Filho e pai.
A foto do dia no site do italiano Gazzetta dello Sport, intitulada Dottor Mourinho.
O burburinho em torno do doutoramento honoris causa de José Mário Mourinho (como o próprio se intitulou no discurso de agradecimento) foi mais do que muito. O longo directo da SIC Notícias foram exagerados e cairam dezenas de notícias sobre o assunto em rede. A verdade é que Mourinho e as suas opiniões sobre o futebol e o seu percurso foram exprimidos até ao tutano.
Houve a aula/conversa a alunos da sua antiga faculdade, a cerimónia, a conferência de imprensa, tudo momentos longos e carregados de perguntas. Ficámos a saber que Mourinho recorda com carinho os tempos do Barcelona, considera o FC Porto a sua melhor equipa de sempre, o Chelsea como o seu "filho" onde pôde estruturar o clube em torno das suas características. Tudo coisas que, uma vez ou outra já foram referidas. Imagino o cansaço no final de um dia destes, cheio de emoções e nervosismo, como o próprio Mourinho admitiu.
Em Itália, mesmo sem ele, continua a polémica. Agora o que está em causa são declarações no fim-de-semana em que Mourinho, ao que parece, terá indicado que há equipas em Itália que são comandadas pelos presidentes dos clubes. Não faltaram reacções críticas de treinadores italianos.
Outra das notícias do dia é o "boato" que Ibrahimovic estaria a pensar sair do Inter no final da época porque equipa não estava pensada para vencer a Champions, como já tinha admitido Mourinho. O técnico português veio a terreiro, em declarações à Sky Itália dizer que deve conseguir convencer Ibrahimovic a ficar, tal como convenceu Deco a ficar nos tempos do FC Porto, antes de vencerem a Liga dos Campeões.
Lições do dia:
- Mourinho: «Alta competição permite desvios à ética»
- «Não quero ser tratado por doutor José Mourinho», diz treinador
- Mourinho sob fogo cruzado dos treinadores em Itália
- Mourinho confia no F.C. Porto frente ao ManUtd e lembra 2004
- Até onde está Mourinho disposto a ir na «batota»?
- Mourinho na faculdade: «Não sou exemplo para ninguém»
- Taça da Liga: «Tinha feito o mesmo que o Bento ou pior», diz Mourinho
- Mourinho: «Entrei no futebol com um ano de idade»
- Mourinho: «O F.C. Porto foi a melhor equipa que treinei»
- Mourinho: «Em Portugal espera-me a velhice e a selecção»
- Mourinho: «Não tenho palavras para manifestar a minha gratidão»
- A cerimónia em vídeo
- As fotos no Gazzetta dello Sport
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mourinho
![[andorinhas.jpg]](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgRvMZPdVVmZNKT0U5_K4CNJ5B5GXuV75gO3XHJDPH5MF06dESOnhlGCsdXMWpzpv0SDDWMV1vUZ0CpTZEfMJGvixd1VU29wCusoUofcVUieFIWEGrPkM-loF_GFuz9uYu0hoT/s1600-h/andorinhas.jpg)
domingo, março 22, 2009
o craque do campo *
Jogar à bola no campo é como aprender a andar. Primeiro custa, depois melhoramos, e finalmente não queremos outra coisa, tornando-se algo que nos acompanha toda a vida.
Jogar à bola no campo tornou-se uma espécie de terapia para mim desde tenra idade. Os adversários são imaginários, já que 90% do tempo jogamos sozinhos. As balizas também são fruto da imaginação, e o mesmo acontece com as vitórias e os títulos.
Jogar à bola no campo acompanhou-me na Primária, quando vinha para casa e fintava as ervas daninhas, as árvores e afins. Bem como no Ciclo, quando falava com a bola sobre o que seria o amor. O mesmo aconteceu no secundário, quando fazia autênticos campeonatos pelo chão de terra, pelos arbustos e com as paredes. Era um grande campeão neste mundo imaginário, que sempre me acompanhou desde que comecei a andar.
Jogar à bola no campo ajudou-me a relacionar-me com o meu irmão, sentir-me bem em ensinar-lhe um ou outro truque. Joguei à bola com ele pouco depois de ter começado a andar, quando eu tinha os meus 17/18 anos. Joguei com ele quando ele já corria bastante e pouco me via, estava eu na faculdade, e ele na Primária. Jogo com ele hoje, e nos dias que correm já é ele que corre mais do eu, já é ele que me ensina uns truques, já é ele que actua num escalão de formação e sou eu que tenho dificuldades em me manter em forma.
Jogar à bola no campo era a terapia que me tranquilizava antes de um teste importante. Era o momento zen antes do teste. Era a pausa física durante do estudo, que me ajudava a concentrar e me tirava alguma da tensão do corpo. Recordo-me que associava aqueles momentos que me ajudavam à concentração a um filme, Uma Questão de Honra. A personagem de Tom Cruise tinha uma bastão de basebol que o ajudava a pensar, a concentrar-se, eu tinha os meus momentos com a bola, um campo e uma parede. Quando cheguei à faculdade e passei a viver na cidade, Lisboa, deixei de ter o meu momento... e isso custou-me mais do que eu pensei na altura.
Jogar à bola no campo fez por mim bem mais do que ajudar a melhorar o meu jogo. A minha imaginação tornou-me campeão dos campeões, craque dos craques, marcador de golos inesquecíveis, conquistador de troféus apetecíveis.
Jogar à bola no campo faz parte de mim.
* Se Fernando Assis Pacheco foi craque na sua Rua Guerra Junqueiro, eu cá fui craque no campo, ali para os lados do Casal do Lavradio, Caldas da Rainha.
Jogar à bola no campo tornou-se uma espécie de terapia para mim desde tenra idade. Os adversários são imaginários, já que 90% do tempo jogamos sozinhos. As balizas também são fruto da imaginação, e o mesmo acontece com as vitórias e os títulos.
Jogar à bola no campo acompanhou-me na Primária, quando vinha para casa e fintava as ervas daninhas, as árvores e afins. Bem como no Ciclo, quando falava com a bola sobre o que seria o amor. O mesmo aconteceu no secundário, quando fazia autênticos campeonatos pelo chão de terra, pelos arbustos e com as paredes. Era um grande campeão neste mundo imaginário, que sempre me acompanhou desde que comecei a andar.
Jogar à bola no campo ajudou-me a relacionar-me com o meu irmão, sentir-me bem em ensinar-lhe um ou outro truque. Joguei à bola com ele pouco depois de ter começado a andar, quando eu tinha os meus 17/18 anos. Joguei com ele quando ele já corria bastante e pouco me via, estava eu na faculdade, e ele na Primária. Jogo com ele hoje, e nos dias que correm já é ele que corre mais do eu, já é ele que me ensina uns truques, já é ele que actua num escalão de formação e sou eu que tenho dificuldades em me manter em forma.
Jogar à bola no campo era a terapia que me tranquilizava antes de um teste importante. Era o momento zen antes do teste. Era a pausa física durante do estudo, que me ajudava a concentrar e me tirava alguma da tensão do corpo. Recordo-me que associava aqueles momentos que me ajudavam à concentração a um filme, Uma Questão de Honra. A personagem de Tom Cruise tinha uma bastão de basebol que o ajudava a pensar, a concentrar-se, eu tinha os meus momentos com a bola, um campo e uma parede. Quando cheguei à faculdade e passei a viver na cidade, Lisboa, deixei de ter o meu momento... e isso custou-me mais do que eu pensei na altura.
Jogar à bola no campo fez por mim bem mais do que ajudar a melhorar o meu jogo. A minha imaginação tornou-me campeão dos campeões, craque dos craques, marcador de golos inesquecíveis, conquistador de troféus apetecíveis.
Jogar à bola no campo faz parte de mim.
* Se Fernando Assis Pacheco foi craque na sua Rua Guerra Junqueiro, eu cá fui craque no campo, ali para os lados do Casal do Lavradio, Caldas da Rainha.
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divagações
os predadores do twitter
Sempre que existe muito sucesso em qualquer profissão ou serviço começam a aparecer os tubarões, dispostos a tudo para ficar com uma parte desse sucesso. É isso mesmo que está a acontecer com os dois criadores do Twitter, que este sábado fez 3 anos
Twitter fends off predators looking for tweet rewards
Twitter fends off predators looking for tweet rewards
o conceito do foda-se
"Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"?
O "foda-se!" aumenta a minha auto-estima, torna-me uma
pessoa melhor.
Reorganiza as coisas. Liberta-me."
Foda-se - Millôr Fernandes, via Ousadias
O "foda-se!" aumenta a minha auto-estima, torna-me uma
pessoa melhor.
Reorganiza as coisas. Liberta-me."
Foda-se - Millôr Fernandes, via Ousadias
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citações,
divagações
dia da poesia
Já foi ontem mais é sempre bom recordar.
Do inimitável Vinicius de Moraes, passando por Fernando Pessoa ou mesmo José Régio (que o Beja recordou ontem), a poesia continua a ser especial:
Maria Bethânia - Cântico Negro (1982)
João Villaret declama Cântico Negro, de José Régio.
Do inimitável Vinicius de Moraes, passando por Fernando Pessoa ou mesmo José Régio (que o Beja recordou ontem), a poesia continua a ser especial:
Maria Bethânia - Cântico Negro (1982)
João Villaret declama Cântico Negro, de José Régio.
Cântico Negro
"Vem por aqui" --- dizem-me alguns com olhos doces,
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom se eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui"!
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos meus olhos, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre a minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
- Sei que não vou por aí!
"Vem por aqui" --- dizem-me alguns com olhos doces,
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom se eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui"!
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos meus olhos, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre a minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
- Sei que não vou por aí!
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poesia
crise no jornalismo
As alturas de crise demonstram com maior evidência a diferença entre empresas, especialmente no mundo da comunicação social. A Impresa parece olhar para o jornalismo de uma forma diferente do que outras empresas de comunicação social.
Salvar o emprego
Em editoriais, raramente falamos de nós próprios, mas há momentos excepcionais, como este, em que nos orgulhamos de ter sido exemplares. No grupo de comunicação social [Impresa] - o único grupo português exclusivamente de comunicação social - que detém a propriedade deste jornal, todos os administradores cortaram 10% ou mais nos seus salários (e abdicaram de bónus). Mais: todos os directores deste jornal fizeram voluntariamente o mesmo e foram seguidos pelos redactores com melhores salários. O Conselho de Redacção do Expresso (órgão eleito por todos os jornalistas) apoiou outras formas de poupança que implicam a suspensão de retribuições extraordinárias.
Salvar o emprego
Em editoriais, raramente falamos de nós próprios, mas há momentos excepcionais, como este, em que nos orgulhamos de ter sido exemplares. No grupo de comunicação social [Impresa] - o único grupo português exclusivamente de comunicação social - que detém a propriedade deste jornal, todos os administradores cortaram 10% ou mais nos seus salários (e abdicaram de bónus). Mais: todos os directores deste jornal fizeram voluntariamente o mesmo e foram seguidos pelos redactores com melhores salários. O Conselho de Redacção do Expresso (órgão eleito por todos os jornalistas) apoiou outras formas de poupança que implicam a suspensão de retribuições extraordinárias.
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jornalismo
máxima de vida
"Work like you don't need the money
Love like you've never been hurt
Dance like no one is watching
And fuck like you're being filmed."
in Jonasnuts
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modos de vida
trânsito e manifs
O anúncio da Antena 1 é, de facto, parvo e descabido pelos propósitos e segundas intenções a que se propõe.
sábado, março 21, 2009
oportunidades ganhas na tv
Para dar um exemplo no sentido contrário, embora actue num registo diferente do que Bárbara (que, por incrível que pareça, se diz jornalista), a pivot que apresenta o Bom Dia Portugal de sábado da RTP, Estela Machado, tem presença, jeito natural (uma boa postura) e faz perguntas pertinentes. Embora seja nova, revela ter jeito e trabalhar para poder perceber do que fala. O mesmo se pode dizer da jornalista Fátima Araújo, também da RTP, que consegue ir para além da beleza, que de facto tem, e ser uma excelente pivot e jornalista.
Estela Machado.
Outro bom exemplo que é mais ligado ao entretenimento e não é jornalista é o de Vanessa Oliveira. É modelo, uma das mais giras de Portugal, rendeu-se agora à apresentação televisiva num programa que considero medíocre, na SIC, mas consegue fazer perguntas com algum sentido, que demonstram curiosidade e algum interesse, conseguindo mostrar à vontade sem exageros nem bajulações. Tem jeito natural e consegue não desperdiçar por completo entrevistados interessantes que tem pela frente.
Estela Machado.
Outro bom exemplo que é mais ligado ao entretenimento e não é jornalista é o de Vanessa Oliveira. É modelo, uma das mais giras de Portugal, rendeu-se agora à apresentação televisiva num programa que considero medíocre, na SIC, mas consegue fazer perguntas com algum sentido, que demonstram curiosidade e algum interesse, conseguindo mostrar à vontade sem exageros nem bajulações. Tem jeito natural e consegue não desperdiçar por completo entrevistados interessantes que tem pela frente.
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desperdício na tv
Google knows it best.
Como apreciador de cinema que já participou em junkets, não gosto do estilo e da forma de perguntar da, aparentemente, especialista de entrevistas de cinema da RTP, Bárbara De Oliveira Pinto (que tem conta no Facebook). Sim, anda por Hollywood há já algum tempo a tirar um curso de cinema e televisão, mas isso parece ter-lhe servido de pouco, pela quantidade de perguntas pouco cativantes. E é pena. Porque é uma oportunidade completamente desperdiçada. Ter gente interessante à frente e fazer perguntas fraquinhas é puro desperdício.
Não só não encontro nela jeito para fazer as entrevistas (tenta ser o Mário Augusto de saias), como a bajulação e protagonismo que procura constantemente não parece favorecer o programa nem as entrevistas.
O que é perturbante é que a falta de jeito rendeu um programa só para ela designado Hollywood.pt, que estreia hoje na RTPN (15h).
ACT: Depois de ver o programa, tiro duas conclusões: parece ser feito só para o umbigo da Bárbara, já que não se preocupa com as várias estreias da semana em Portugal; e as entrevistas na sua versão mais longa não são tão mázinhas quanto parecem nos poucos minutos no Só Visto.
Para ver se havia mais alguém a opinar sobre esta "maravilha" da apresentação, fui Googlar o nome e encontrei o seguinte:
Entrevista ao JN (claro que também está a tirar curso de representação):
Bárbara Oliveira Pinto: "Los Angeles é a Meca do meu trabalho"
Tem necessidade de transformar tudo em espectáculo?
A televisão está dividida em dias áreas: informação e entretenimento. Sempre trabalhei em entretenimento e, nessa área, acho que a televisão deve ser um show. [pena fazer da TV um péssimo show].
"não aguento aquela pindérica histérica que está na passadeira azul agritar entrevistar os artistas que passam com uma voz estridente e risinhos irritantes"
in Crónicas nas horas perdidas
"A cereja no topo do bolo é a apresentadora mais irritante da actualidade. Chama-se Bárbara Oliveira Pinto, todas as perguntas que faz foram decoradas ao longo do dia anterior e não existe qualquer alteração do guião consoante as respostas do interlocutor. Trata todas as pessoas como atrasadas mentais num tom: "Eu sou da televisão, por isso também sou superior a vocês" e faz um sorrisinho estúpido quando finge ouvir os entrevistados. A Bárbara "Cereja" Pinto, com a sua vozinha de cana rachada, é o típico caso de quem trabalha sem qualquer mérito para além dos atributos físicos."
in Ouriço Cacheiro
"Porque é que a incompetência é recompensada em Portugal?"
in Clube de fãs de José Cid
"Em marés de irritação e televisão – uma e outra não costumam andar longe, recordo a figura, de facto, mais irritante da TV. De seu nome Bárbara Oliveira Pinto, é a criança mais irritante que Nosso Senhor permitiu nos ecrãs. Sempre com aquele sorriso irritante e a voz com uns decibéis acima do normal"
in O Cão do Norte
Como apreciador de cinema que já participou em junkets, não gosto do estilo e da forma de perguntar da, aparentemente, especialista de entrevistas de cinema da RTP, Bárbara De Oliveira Pinto (que tem conta no Facebook). Sim, anda por Hollywood há já algum tempo a tirar um curso de cinema e televisão, mas isso parece ter-lhe servido de pouco, pela quantidade de perguntas pouco cativantes. E é pena. Porque é uma oportunidade completamente desperdiçada. Ter gente interessante à frente e fazer perguntas fraquinhas é puro desperdício.
Não só não encontro nela jeito para fazer as entrevistas (tenta ser o Mário Augusto de saias), como a bajulação e protagonismo que procura constantemente não parece favorecer o programa nem as entrevistas.
O que é perturbante é que a falta de jeito rendeu um programa só para ela designado Hollywood.pt, que estreia hoje na RTPN (15h).
ACT: Depois de ver o programa, tiro duas conclusões: parece ser feito só para o umbigo da Bárbara, já que não se preocupa com as várias estreias da semana em Portugal; e as entrevistas na sua versão mais longa não são tão mázinhas quanto parecem nos poucos minutos no Só Visto.
Para ver se havia mais alguém a opinar sobre esta "maravilha" da apresentação, fui Googlar o nome e encontrei o seguinte:
Entrevista ao JN (claro que também está a tirar curso de representação):
Bárbara Oliveira Pinto: "Los Angeles é a Meca do meu trabalho"
Tem necessidade de transformar tudo em espectáculo?
A televisão está dividida em dias áreas: informação e entretenimento. Sempre trabalhei em entretenimento e, nessa área, acho que a televisão deve ser um show. [pena fazer da TV um péssimo show].
"não aguento aquela pindérica histérica que está na passadeira azul a
in Crónicas nas horas perdidas
"A cereja no topo do bolo é a apresentadora mais irritante da actualidade. Chama-se Bárbara Oliveira Pinto, todas as perguntas que faz foram decoradas ao longo do dia anterior e não existe qualquer alteração do guião consoante as respostas do interlocutor. Trata todas as pessoas como atrasadas mentais num tom: "Eu sou da televisão, por isso também sou superior a vocês" e faz um sorrisinho estúpido quando finge ouvir os entrevistados. A Bárbara "Cereja" Pinto, com a sua vozinha de cana rachada, é o típico caso de quem trabalha sem qualquer mérito para além dos atributos físicos."
in Ouriço Cacheiro
"Porque é que a incompetência é recompensada em Portugal?"
in Clube de fãs de José Cid
"Em marés de irritação e televisão – uma e outra não costumam andar longe, recordo a figura, de facto, mais irritante da TV. De seu nome Bárbara Oliveira Pinto, é a criança mais irritante que Nosso Senhor permitiu nos ecrãs. Sempre com aquele sorriso irritante e a voz com uns decibéis acima do normal"
in O Cão do Norte
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![[DSC08527.JPG]](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjmdRTmsbHzbnyyrNBBEmm_t3O3l7AXhUOE5LgXdtuMuBT0Gxg-1t6HMYwy9iMnjZHGGo3ObOD-acT4Vcj1u_PYesqVe8Jt4MP2fx70j_sU_25EmFOnp33YfiqXBaUfP3zd_AD/s1600-h/DSC08527.JPG)
![[DSC08524.JPG]](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaQWyP-FsEJQW2iOVs_YhAGQ5vlFv7gooo_UkY_Q3xEOXlVGWIa78c3QKoXcGQvYAajc0PI6dwwbb0sanG9EaoUR0AxmQQHGylsPZEF49NJpWBNI6Q5fj0BEfL_L6c81Y-Pnpn/s1600-h/DSC08524.JPG)
vídeos que valem a pena
Obama entrevistado por Jon Leno, no Tonight Show. Histórico e memorável.
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sexta-feira, março 20, 2009
más notícias nossas lá fora
É pena que depois de termos sido elogiados por algo inovador, o projecto caia por terra...
Portugal's Pelamis Wave Power Project Dead In the Water
TreeHugger has touted how cool the Pelamis wave power device on a number of occasions, as well its implementation in the €9 million Aguçadoura project in Portugal. Well, that 2.5 MW adventure has come to an end. Citing technical and financial setbacks, what would have been the world's current largest commercial wave power project has been taken offline indefinitely
Portugal's Pelamis Wave Power Project Dead In the Water
TreeHugger has touted how cool the Pelamis wave power device on a number of occasions, as well its implementation in the €9 million Aguçadoura project in Portugal. Well, that 2.5 MW adventure has come to an end. Citing technical and financial setbacks, what would have been the world's current largest commercial wave power project has been taken offline indefinitely
o cinema também tem festas, cá
Estou curioso sobre esta iniciativa do energético Rui Pedro Tendinha:
É na nova LX Factory e incluirá uma selecção dos melhores documentários de making of, incluindo festa com DJ's onde se inclui o Markl, o Miguel Somsen e o Nuno Lopes. Tudo malta que já conheci pessoalmente, admiro, e que nunca ouvi porem música. O blog do Markl é o blog oficial da coisa.
É na nova LX Factory e incluirá uma selecção dos melhores documentários de making of, incluindo festa com DJ's onde se inclui o Markl, o Miguel Somsen e o Nuno Lopes. Tudo malta que já conheci pessoalmente, admiro, e que nunca ouvi porem música. O blog do Markl é o blog oficial da coisa.
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sugestões
to be or not to be grávido
Um dos meus melhores amigos está "grávido", tal como a sua mais do que tudo, naturalmente. Está já de dois meses e foi planeado, o que nem sempre é frequente.
Só posso acrescentar o seguinte:
Incrível. Histórico. Memorável. Yupi!!! Vais ser pai, e um bom pai, de certeza!
Boa sorte!
Parabéns Rui! A ti, à Ana e à cria que aí vem!
Só posso acrescentar o seguinte:
Incrível. Histórico. Memorável. Yupi!!! Vais ser pai, e um bom pai, de certeza!
Boa sorte!
Parabéns Rui! A ti, à Ana e à cria que aí vem!
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crise nos jornais
Bad News for Newspapers
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klinsmann
Jürgen Klinsmann, um dos melhores avançados que já vi jogar, e um treinador que acompanho com curiosidade, falou sobre a Serie A, Liga onde actuou alguns anos da sua vida, explicando que os clubes estão ultrapassados. Em entrevista à Gazzetta dello Sport, diz:
"As equipas italianas ficaram paradas no tempo. Está bem que são mestres na táctica, mas isso já não chega, porque o jogo vive do movimento sem bola. Em Inglaterra e Espanha as acções são mais velozes, directas e agressivas. Na Série A não, o futebol é lento e fechado"
"Vejo muitos dos vossos jogos [Série A] e noto estes problemas que depois têm custos na Europa. O Milan apresentou-se de forma desastrosa, o Inter e Juve foram afastados porque respeitaram o nível da Série A. Falta ambição"
"«Podem ter Mourinho e Ibrahimovic, mas nos relvados internacionais conta o grupo. Deve ter vontade de combater, de saber sofrer e desfrutar o momento decisivo: lutar mais e correr mais, tudo. Não vi estes pressupostos. As super-estrelas não funcionam sem esta colaboração"
"Não creio, estamos atrasados, a Bundesliga tem os mesmos defeitos do que a Série A. Falta fome em campo, devemos criar estímulos para os jogadores, que devem querer melhorar de dia para dia. Não é só da nossa parte, também há um atraso cultural. Eu no Bayern tive de mudar tudo para resistir na Europa"
in Gazzetta e Maisfutebol
"As equipas italianas ficaram paradas no tempo. Está bem que são mestres na táctica, mas isso já não chega, porque o jogo vive do movimento sem bola. Em Inglaterra e Espanha as acções são mais velozes, directas e agressivas. Na Série A não, o futebol é lento e fechado"
"Vejo muitos dos vossos jogos [Série A] e noto estes problemas que depois têm custos na Europa. O Milan apresentou-se de forma desastrosa, o Inter e Juve foram afastados porque respeitaram o nível da Série A. Falta ambição"
"«Podem ter Mourinho e Ibrahimovic, mas nos relvados internacionais conta o grupo. Deve ter vontade de combater, de saber sofrer e desfrutar o momento decisivo: lutar mais e correr mais, tudo. Não vi estes pressupostos. As super-estrelas não funcionam sem esta colaboração"
"Não creio, estamos atrasados, a Bundesliga tem os mesmos defeitos do que a Série A. Falta fome em campo, devemos criar estímulos para os jogadores, que devem querer melhorar de dia para dia. Não é só da nossa parte, também há um atraso cultural. Eu no Bayern tive de mudar tudo para resistir na Europa"
in Gazzetta e Maisfutebol
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futebol
quarta-feira, março 18, 2009
a linha ténue e efémera entre dia e noite
![[DSC08108.JPG]](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuR6jpP-vzqn7FiwyjXdvXwKQwfuh1lyHWU50-bWMd4fYKiGj0T0JjdObZMIi8BG6kzDKv88L6cgc2sus-nEjdCBRCO3BKfbpYshW1umW54XRydvCFE5jn3aC7xp3z-0tRb6NM/s1600-h/DSC08108.JPG)
Por do sol hoje, em Santander. Cantabria. Espanha. Com vista para o Atlântico.
by seremot
terça-feira, março 17, 2009
![[DSC07636.JP]](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwxihF2KDX11CyKMWQSpRmnAMjfPBeSBuTUnFrgDRH43uMFz_Ow5uaU0V7cuSMKBlrY7A8EvnII-OYgae2ZxDjWa-pgt8_cnKFGjSlmLkA8NNaEyvuiMR37VACY3SGr5w4KDNl/s1600/DSC07636.JP)
os anti-crise
Em poucos minutos o meu Twitter indicou-me duas curiosidades anti-crise:
Petrobras Distribuidora regista maior lucro da sua história
Adidas aumenta lucros em 16,5% no exercício de 2008
Há empresas fantásticas, não há. O slogan do Bloco de Esquerda, Quem tem lucros não pode despedir, faz algum sentido até porque o que não faltam são empresas a terem lucros e a despedirem dezenas ou mesmo centenas de trabalhadores.
Petrobras Distribuidora regista maior lucro da sua história
Adidas aumenta lucros em 16,5% no exercício de 2008
Há empresas fantásticas, não há. O slogan do Bloco de Esquerda, Quem tem lucros não pode despedir, faz algum sentido até porque o que não faltam são empresas a terem lucros e a despedirem dezenas ou mesmo centenas de trabalhadores.
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segunda-feira, março 16, 2009
a importância de ser uma agenda
Se conseguir cumprir tudo o que está na minha agenda sou feliz. Pode não ser bem assim, mas se cumprisse já ajudava. Alterno entre o exagero de não colocar na agenda ou de colocar coisas em demasia. Às vezes esqueço-me de olhar para ela, confiando mais na memória do que no pedaço de papel, e depois lixo-me. De uma forma ou de outra agenda, lista de coisas para fazer, objectivos, etc, são coisas que ajudam bastante, mais umas vezes do que outras.
Sempre fui muito esquisito com as agendas que me acompanham e nunca poupei nelas (o mesmo com os cadernos). Têm de ser de muito específicas. Pequenas. Têm que localizar facilmente o dia a que vamos; terem uma semana completa ao abrir a página; uma capa dura e resistente para todo o ano também é útil.
Depois de dois anos rendido a umas que se vendiam apenas no El Corte, este ano mudei-me para as agendas da Moleskine e, tenho que dizer, não poderia estar mais satisfeito.
(post que poderia ter sido patrocinado pela Moleskine. se quiserem enviar cadernos aqui para casa estão à vontade)
Sempre fui muito esquisito com as agendas que me acompanham e nunca poupei nelas (o mesmo com os cadernos). Têm de ser de muito específicas. Pequenas. Têm que localizar facilmente o dia a que vamos; terem uma semana completa ao abrir a página; uma capa dura e resistente para todo o ano também é útil.
Depois de dois anos rendido a umas que se vendiam apenas no El Corte, este ano mudei-me para as agendas da Moleskine e, tenho que dizer, não poderia estar mais satisfeito.
(post que poderia ter sido patrocinado pela Moleskine. se quiserem enviar cadernos aqui para casa estão à vontade)
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divagações,
modos de vida
clube com mais golos em itália: inter
Mourinho tem nova música em Itália. É mesmo ao estilo italiano (eles adoram este tipo de música meio pindérica)... mas tem pinta.
domingo, março 15, 2009
as casinhas dos ricos
Em época de crise a Forbes não parou de analisar os ricos e poderosos e elaborou uma lista sobre os locais para onde os multimilionários, com dinheiro para salvar muitos, se dirigem no final de um dia de trabalho (para os que trabalham). O mais curioso na lista são os poupados, como Warren Buffett, 2.º na lista dos mais ricos do mundo, que continua na mesma casa desde 1958.
Homes of the Billionaires
1. Warren Buffett
Omaha, Neb.
Net Worth: $37 billion
Rank: 2
The world's second-richest man still resides in the 6,000-square-foot, five-bedroom gray stucco home he bought in 1958 for $31,500. The 77-year-old keeps fit on his very own handball court. In 2007 an intruder armed with a fake gun tried to break into the modest, ungated property, but was thwarted by security.
Homes of the Billionaires
Omaha, Neb.
Net Worth: $37 billion
Rank: 2
The world's second-richest man still resides in the 6,000-square-foot, five-bedroom gray stucco home he bought in 1958 for $31,500. The 77-year-old keeps fit on his very own handball court. In 2007 an intruder armed with a fake gun tried to break into the modest, ungated property, but was thwarted by security.
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![[DSC07826.JPG]](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1uehiIuxyF-HaOQMbaumOd9qXZbL5Fff0eX6gP3TOkUbk6cTDGziHtM9diY3vUkZtw4oeVicAZ-qbybdaUFKCENR7uS-kUSZKQk1Pp5a-81Ee3x2BjsmNeqVW36zRDeVWuMNx/s1600-h/DSC07826.JPG)
Esta tarde, o pôr do sol foi assim na Foz do Arelho, com vista para o Atlântico e para as Berlengas, que estão ali por debaixo do Sol, ainda dá para ver (é preciso carregar na foto).
by seremot
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mr. steinbeck
"A arte do descanso é uma parte da arte de trabalhar."
John Steinbeck, escritor americano (1902-1968) (via P2)
John Steinbeck, escritor americano (1902-1968) (via P2)
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iphone ao preço da uva mijona
O iPhone vai passar a ser bem mais barato em Inglaterra, pelo O2.
Com a chegada do entusiasmo em torno do Twitter, acho que as operadoras em Portugal deveriam fazer o mesmo, incluindo ainda pacotes de vantagens (nas tarifas) para promover o uso de Twitter via iPhone ou telefone mais regular.
Com a chegada do entusiasmo em torno do Twitter, acho que as operadoras em Portugal deveriam fazer o mesmo, incluindo ainda pacotes de vantagens (nas tarifas) para promover o uso de Twitter via iPhone ou telefone mais regular.
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viajar sozinho
Viajar é como comer um bolo. Há várias formas de o saborear e nem todos são comidos pelos mesmos motivos.
Nunca tinha estado mais do que dois dias fora do país a trabalhar, muito menos completamente sozinho, sem organizadores, outros jornalistas e afins.
Adorei a experiência até pelo que ela teve de "sumarenta" a nível profissional e pessoal, mas também pela forma como me permitiu controlar o que fazia de forma mais completa e independente. O tipo de decisões espontâneas que permitiu fez-me lembrar algo que sempre adorei fazer: sair das aulas da manhã (nos tempos de faculdade) por volta das 11h30, passar pelo cinema do Residence Saldanha, ver o que estava em cartaz e ir ver o primeiro filme que ia passar na altura - tive boas surpresas.
Foram cinco dias no total. Criei, sozinho, algumas rotinas curiosas, incluindo no pequeno almoço bem recheado para aguentar o almoço com nada ou pouco. Fiquei muito cansado fisicamente (tive de andar muito e até correr muito, devido a atrasos não previstos) e psicologicamente (não dormi tudo o que devia e ainda tive de trabalhar até às 23h no dia em que vim de Itália). Mas... valeu a pena.
Nunca tinha estado mais do que dois dias fora do país a trabalhar, muito menos completamente sozinho, sem organizadores, outros jornalistas e afins.
Adorei a experiência até pelo que ela teve de "sumarenta" a nível profissional e pessoal, mas também pela forma como me permitiu controlar o que fazia de forma mais completa e independente. O tipo de decisões espontâneas que permitiu fez-me lembrar algo que sempre adorei fazer: sair das aulas da manhã (nos tempos de faculdade) por volta das 11h30, passar pelo cinema do Residence Saldanha, ver o que estava em cartaz e ir ver o primeiro filme que ia passar na altura - tive boas surpresas.
Foram cinco dias no total. Criei, sozinho, algumas rotinas curiosas, incluindo no pequeno almoço bem recheado para aguentar o almoço com nada ou pouco. Fiquei muito cansado fisicamente (tive de andar muito e até correr muito, devido a atrasos não previstos) e psicologicamente (não dormi tudo o que devia e ainda tive de trabalhar até às 23h no dia em que vim de Itália). Mas... valeu a pena.
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O Campeonato de Trenó em Nudismo disputa-se em Braunlage, na Alemanha, e tem várias partes do corpo para deslizar.
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computador integrado no humano
Belo sistema de sexto sentido, que conjuga uma série de tecnologias, a mostrar que a tecnologia ainda tem muito para dar. No TED.
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google que aglomera telefones
A Google tem um novo serviço chamado Google Voice. O que faz?
One Number to Ring Them All
"It unifies your phone numbers, transcribes your voice mail, blocks telemarketers and elevates text messages to first-class communication citizens. And that’s just the warm-up."
One Number to Ring Them All
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viajar: papo para o ar ou euros no bolso
O Fugas desta semana, através da Joana Amaral Cardoso, explica:
"Há coisas que sabemos à partida (ou se não sabemos, passamos a expor) sobre marcação de viagens. Ponto 1: as agências cobram a sua percentagem pelo serviço que prestam, o que implica sempre um valor acrescentado na factura. Ponto 2: quando se procura férias “papo para o ar” com quase tudo incluído e ausência de stress, os pacotes oferecidos pelas agências compensam. Mesmo. Ponto 3: a quota de mercado das agências de viagens e serviços de turismo “online” está a crescer. Num ano em que as pechinchas vão ser ainda mais procuradas, resta saber o que é mesmo mais barato e como lá chegar."
"Há coisas que sabemos à partida (ou se não sabemos, passamos a expor) sobre marcação de viagens. Ponto 1: as agências cobram a sua percentagem pelo serviço que prestam, o que implica sempre um valor acrescentado na factura. Ponto 2: quando se procura férias “papo para o ar” com quase tudo incluído e ausência de stress, os pacotes oferecidos pelas agências compensam. Mesmo. Ponto 3: a quota de mercado das agências de viagens e serviços de turismo “online” está a crescer. Num ano em que as pechinchas vão ser ainda mais procuradas, resta saber o que é mesmo mais barato e como lá chegar."
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viagens
sábado, março 14, 2009
streets of fire, com música a condizer
Vídeo cheio de genica de uma parte do filme Streets of Fire, via alguém no Twitter (não me lembro, quem foi que se acuse).
há comerciais e comerciais
Já trabalhei de perto com João Pedro Mendes, o director comercial do i, e posso dizer que tenho saudades.
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pessoas que cativam
os encantos de vale
"Desse aos pobres o que rouba aos ricos e Vale e Azevedo seria o nosso Robin dos Bosques. Se Hollywood o descobre, temos filme!"
Nilton, in Corta-Fitas
quinta-feira, março 12, 2009
amor de adepto
Para rematar uma série de posts sobre The Special One, José Mourino, deixo esta foto que é considerada a melhor do dia de Liga dos Campeões para o Gazzetta dello Sport, que ilustra o afastamento do Inter de Mourinho pelo United de Alex Ferguson, que contou com um golo de cabelça fulcral de Cristiano Ronaldo.
Para além de ser o mais fotografado, como a foto ilustra, Mourinho esteve alguns minutos do intervalo do jogo a dar autógrafos às dezenas de adeptos do United que chamavam por ele.
Qual é o outro treinador de uma equipa adversária a quem os adeptos pedem autógrafos durante um jogo decisivo? Eu desconheço.
Curioso é ainda este vídeo que mostra o golo de Cristiano Ronaldo visto da bancada (a emoção é bem diferente, e os cânticos dos adeptos do United com o nome de Mourinho - que admitiu que tem uma equipa muito inferior ao United).
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mourinho
quarta-feira, março 11, 2009
os ex-meninos de mourinho
Drogba teve de separar ontem, no Juve-Chelsea John Terry e Tiago. Todos eles ex-companheiros na altura de Mourinho. Drogba está imparável depois da saída de Scolari do Chelsea. Marcou golos decisivos nos últimos três jogos, e dos últimos cinco marcou golos decisivos em quatro. Impressionante. Marcou duas vezes à Juventus. Curioso é que, com Scolari, era suplente.
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futebol
saudades da biblioteca
Tenho saudades de passar umas boas horas na biblioteca. Os tempos de faculdade permitiam isso. No início parecia chato, depois era um mundo de descoberta impressionante e repleto de histórias e vida.
Sinto inclusive saudades do cheiro a livros, do silêncio, da calma que inunda o ar e que torna, ali, os segundos mais lentos. Parece que o tempo pára. Tenho saudades.
Sinto inclusive saudades do cheiro a livros, do silêncio, da calma que inunda o ar e que torna, ali, os segundos mais lentos. Parece que o tempo pára. Tenho saudades.
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divagações
tristeza verde
Um grupo de adeptos do Sporting foi para Alvalade insultar os jogadores esta madrugada. Os leõeszinhos só não sofreram mais porque a polícia enganou os adeptos (quem diria?!) e eles escaparam por uma porta sem ninguém à espera. É, acima de tudo, triste ver isto. Não ganham nada em ir insultar seja quem for. É especialmente quando se lê a imprensa estrangeira arrasar por completo o Sporting, dizendo com todas as letras que não tem classe para estar nesta prova. Paulo Bento acabou de se queimar, provavelmente para sempre, na Europa do futebol.
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futebol
história no futebol
O Sporting perdeu por 7-1, 12-1 no conjunto das duas mãos. E o que é que eu tenho a dizer sobre isto (para além de que tem um certo lado cómico, mas é tão humilhante que humilha também o futebol português no seu todo e é triste)? Isto:
(foto seremot)
CRÓNICA | Man. United-Inter - para o Destak
Pirata Mourinho vs. Veterano Ferguson
Na véspera da segunda-mão uma das eliminatórias mais aguardadas dos últimos tempos, entre Inter de Milão e Manchester United, traçamos um cenário naval para o embate entre José Mourinho e Alex Ferguson, capitão pirata e capitão veterano.
Mourinho fala de Costinha e da vitória obtida com o seu FC Porto em Old Trafford na Champions há cinco anos e uns dias.
(foto seremot)CRÓNICA | Man. United-Inter - para o Destak
Pirata Mourinho vs. Veterano Ferguson
Na véspera da segunda-mão uma das eliminatórias mais aguardadas dos últimos tempos, entre Inter de Milão e Manchester United, traçamos um cenário naval para o embate entre José Mourinho e Alex Ferguson, capitão pirata e capitão veterano.
O ambiente em torno de uma eliminatória como a que opõe os italianos do Inter de Milão aos ingleses do Manchester United é simplesmente contagiante e inspirador, como poucas coisas o são na sociedade actual. Na história da vida humana vários foram os momentos inspiradores para nações, povos, ou meros grupos de homens que ficaram na memória das massas, ou por serem histórias tocantes, batalhas magnânimes, ou acordos históricos.
Hoje em dia é comum falar-se numa realidade com menos motivos de verdadeira inspiração, em que os cidadãos estão mais alheados do seu papel enquanto tal. É nesse contexto que existe e continua a crescer o desporto-rei, o futebol. Um simples jogo de entretenimento mas que aglomera todas essas paixões e inspirações que já não são tão manifestadas na política ou nas batalhas de outrora.
Português vs. escocês
Não é de estranhar, assim, que uma partida de futebol no Velho Continente, na chamada Liga dos Campeões tenha tantos motivos de interesse e de exaltação como aqueles que verificámos em Milão, há duas semanas atrás, e que tem a sua batalha (etapa) final agendada para amanhã à noite, em Manchester.
No topo deste confronto, cuja paixão vai bem para além de Itália e Inglaterra, estão dois líderes natos, o escocês Alex Ferguson e o português José Mourinho. Tal como nos momentos inspiradores da história humana (sejam eles sanguinários ou não) têm sempre de existir heróis e, no fim, só poderá haver um vencedor.
Só amanhã se saberá quem se conseguiu manter à tona da água e quem naufragou. Certo é que o veterano escocês e o ambicioso português são capitães de dois navios com estilos diferentes, mas repletos de artilharia pesada que estará pronta para disparar no encontro decisivo, depois do empate sem “mossas” (golos) da primeira parte da batalha.
O português é o capitão pirata, ambicioso e sedento de ouro (títulos), jovem e rebelde. O escocês é o capitão da experiência, que procura impor os seus pergaminhos depois de ter sido surpreendido há cinco anos atrás, neste mesmo lugar, Old Trafford, e nesta mesma prova pelo jovem pirata.
Na altura o jovem capitão tinha um navio (FC Porto) com menos artilharia, mas mais organização mecânica. A vitória foi saboreada nos últimos instantes da batalha, num golpe fatal de um dos bucaneiros menos prováveis, chamado Costinha.
Os bucaneiros Ibra e Cris
Zlatan Ibrahimovic e Cristiano Ronaldo são os nomes dos homens de quem mais se espera resultados no Teatro dos Sonhos de Old Trafford. Como talentosos, ambiciosos e determinados bucaneiros que são, é no sueco e no português que estarão todos os olhos no início da partida que estará dependente de detalhes ou até de heróis improváveis, e pode durar mais do que 120 minutos.
A “embarcação” United já poderá contar com o imponente defensor sérvio Vidic, que estará ao lado do destemido inglês Rio Ferdinand – ambos bucaneiros bem altos e importantes nos arremessos de longo alcance (lances de bola parada).
Do lado da “embarcação” Inter, de Milão, existem problemas com lesões nos flancos defensivos. O capitão Mourinho deve apostar no argentino recuperado à última da hora, Samuel, e no colombiano de baixa estatura Ivan Córdoba.
Garrafa de vinho sela a batalha
Será uma batalha de titãs, entre capitães que se conhecem muito bem. Apesar do capitão pirata José Mourinho ter um historial francamente positivo nos confrontos directos (nos tempos que comandava os portuenses do FC Porto e os ingleses do Chelsea) frente ao escocês Ferguson, tudo pode acontecer num jogo em que «quem gerir melhor a pressão, ganha», segundo vaticinou hoje o capitão pirata.
A culminar um saboroso embate europeu, estará uma garrafa de vinho que o capitão português e o capitão escocês irão partilhar no final da batalha.
Os artigos da minha reportagem por Milão para o Inter-Manchester United (Destak.pt):
Artigo 1: Milão, entre a moda e o Calcio
Artigo 2: Falámos com Mourinho... mas pouco
Artigo 3: 'Milano' invadida por tiffosi para o grande embate
Artigo 4: Entrevista na zona mista a Nani
Artigo 5: Mourinho é sempre o último a fechar a porta
Pequena crónica (escrita para o jornal) ao ambiente do jogo Inter-Man. United
Entrevista a James Cooper, jornalista da Sky Sports
Hoje em dia é comum falar-se numa realidade com menos motivos de verdadeira inspiração, em que os cidadãos estão mais alheados do seu papel enquanto tal. É nesse contexto que existe e continua a crescer o desporto-rei, o futebol. Um simples jogo de entretenimento mas que aglomera todas essas paixões e inspirações que já não são tão manifestadas na política ou nas batalhas de outrora.
Português vs. escocês
Não é de estranhar, assim, que uma partida de futebol no Velho Continente, na chamada Liga dos Campeões tenha tantos motivos de interesse e de exaltação como aqueles que verificámos em Milão, há duas semanas atrás, e que tem a sua batalha (etapa) final agendada para amanhã à noite, em Manchester.
No topo deste confronto, cuja paixão vai bem para além de Itália e Inglaterra, estão dois líderes natos, o escocês Alex Ferguson e o português José Mourinho. Tal como nos momentos inspiradores da história humana (sejam eles sanguinários ou não) têm sempre de existir heróis e, no fim, só poderá haver um vencedor.
Só amanhã se saberá quem se conseguiu manter à tona da água e quem naufragou. Certo é que o veterano escocês e o ambicioso português são capitães de dois navios com estilos diferentes, mas repletos de artilharia pesada que estará pronta para disparar no encontro decisivo, depois do empate sem “mossas” (golos) da primeira parte da batalha.
O português é o capitão pirata, ambicioso e sedento de ouro (títulos), jovem e rebelde. O escocês é o capitão da experiência, que procura impor os seus pergaminhos depois de ter sido surpreendido há cinco anos atrás, neste mesmo lugar, Old Trafford, e nesta mesma prova pelo jovem pirata.
Na altura o jovem capitão tinha um navio (FC Porto) com menos artilharia, mas mais organização mecânica. A vitória foi saboreada nos últimos instantes da batalha, num golpe fatal de um dos bucaneiros menos prováveis, chamado Costinha.
Os bucaneiros Ibra e Cris
Zlatan Ibrahimovic e Cristiano Ronaldo são os nomes dos homens de quem mais se espera resultados no Teatro dos Sonhos de Old Trafford. Como talentosos, ambiciosos e determinados bucaneiros que são, é no sueco e no português que estarão todos os olhos no início da partida que estará dependente de detalhes ou até de heróis improváveis, e pode durar mais do que 120 minutos.
A “embarcação” United já poderá contar com o imponente defensor sérvio Vidic, que estará ao lado do destemido inglês Rio Ferdinand – ambos bucaneiros bem altos e importantes nos arremessos de longo alcance (lances de bola parada).
Do lado da “embarcação” Inter, de Milão, existem problemas com lesões nos flancos defensivos. O capitão Mourinho deve apostar no argentino recuperado à última da hora, Samuel, e no colombiano de baixa estatura Ivan Córdoba.
Garrafa de vinho sela a batalha
Será uma batalha de titãs, entre capitães que se conhecem muito bem. Apesar do capitão pirata José Mourinho ter um historial francamente positivo nos confrontos directos (nos tempos que comandava os portuenses do FC Porto e os ingleses do Chelsea) frente ao escocês Ferguson, tudo pode acontecer num jogo em que «quem gerir melhor a pressão, ganha», segundo vaticinou hoje o capitão pirata.
A culminar um saboroso embate europeu, estará uma garrafa de vinho que o capitão português e o capitão escocês irão partilhar no final da batalha.
Os artigos da minha reportagem por Milão para o Inter-Manchester United (Destak.pt):
Artigo 1: Milão, entre a moda e o Calcio
Artigo 2: Falámos com Mourinho... mas pouco
Artigo 3: 'Milano' invadida por tiffosi para o grande embate
Artigo 4: Entrevista na zona mista a Nani
Artigo 5: Mourinho é sempre o último a fechar a porta
Pequena crónica (escrita para o jornal) ao ambiente do jogo Inter-Man. United
Entrevista a James Cooper, jornalista da Sky Sports
Mourinho fala de Costinha e da vitória obtida com o seu FC Porto em Old Trafford na Champions há cinco anos e uns dias.
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terça-feira, março 10, 2009
reportagem de milão iii
Crónica Inter-Manchester via Milão
25 | 02 | 2009 San Siro é como o antigo Estádio da Luz, só que maior e mais imponente. Os italianos chamam-lhe La Scala (mítica sala de ópera) do calcio, e com razão. Não faltam cânticos tão inspiradores como a ópera, a acústica é impressionante e ideal para um estádio lotado para uma grande festa do futebol.
Os saltos das claques fazem os vários anéis tremerem, proporcionando um "terramoto" de emoções. Palavras não chegam para descrever o coro épico e estrondoso de 80 mil gargantas que não param desde o início do hino da Champions até ao apito final. Nervosismo. Adrelina. Ritmo cardíaco elevado não faltam nas reacções explosivas dos tiffosi a cada jogada. O frio de um grau é esquecido e o corpo aquece com o calor humano.
No terreno de jogo, Mourinho colocou os dois centrais mais altos disponíveis (Chivu e Rivas), continuando no habitual 4x4x2. Ferguson mudou e também apresentou um 4x4x2. O United foi o grande protagonista da primeira parte - Ronaldo esteve perto de marcar. O Inter demorou a ganhar tranquilidade na defesa e respondeu com seis remates pouco perigosos. O primeiro tempo terminou com o estádio em exaltação completa, quando o árbitro deu amarelo ao suplente Toldo por protestos.
A segunda parte começou com uma correcção de Mou-rinho, ao substituir o trapalhão Rivas, pelo rápido e mais baixo Córdoba. E o Inter renasceu. Adriano esteve perto do golo por duas vezes e os nerazzurri reclamaram penálti. O perigo também rondou a baliza do Inter em jogadas de Ronaldo e Giggs.
Impacientes com as demoras do United, os tiffosi milaneses foram para casa com a mesma esperança que os 4 mil ingleses, tal como Mourinho previu.
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reportagem de milão iv
Mourinho é sempre o último a fechar a porta
Uma eliminatória como aquela que opõe Inter de Milão e o Manchester United gera um turbilhão de emoções junto dos adeptos, que falam no encontro nas ruas, nos cafés, no local de trabalho e, claro, no caminho para o estádio de San Siro. Mas não são só os adeptos, ingleses e italianos, mas também estrangeiros, que vibram com este embate de titãs.
Os jornalistas italianos e ingleses, mas também chineses, norte-americanos, australianos e afins, andam numa roda vida que mistura o puro trabalho e o amor que também têm pelo jogo. Para eles, o embate entre Mourinho e Ferguson é o que mais cativa nesta eliminatória.
Na nossa passagem por Milão, as emoções aumentaram com o aproximar do jogo da primeira-mão, em San Siro, que terminou sem golos, mas foi profícuo em intensidade e em caracteres para escrever ou palavras para relatar. Os jornalistas foram chegando várias horas antes do jogo começar. Num estádio lotado de adeptos (foram 81 018), com filas bem grandes para entrar no recinto, também os jornalistas estão no limite da capacidade.
«Foram recusados dezenas de pedidos de jornalistas de vários países, por não termos mais espaço», disse-nos o assessor inglês do Inter de Milão, Stuart Park, um homem que acompanha as conferências de José Mourinho e tenta evitar o «frenesim de alguns jornalistas com os jogadores e o técnico».
Dentro do velhinho Giuseppe Meazza, os jornalistas italianos fazem o seu prognóstico para o jogo. A maior parte admira José Mourinho, mas ainda não o compreende na totalidade, especialmente as suas atitudes nas conferências de imprensa. Já os ingleses, que não vimos misturarem-se com os italianos, são mais galhofeiros e divertidos, e lamentam que este Inter tenha um estilo tão italiano de jogar. «Nós, britânicos, gostamos de espectáculo», diz-nos um repórter do The Times.
O final do jogo é a altura de maior intensidade de trabalho. Ultimam-se os textos para enviar para locais tão distantes quanto o site oficial do Inter, a Gazzetta dello Sport, o site da UEFA, os britânicos The Guardian, The Times, o site da BBC, entre muitos outros. Depois segue-se as conferências de imprensa com os técnicos e um local mais caótico, a zona mista.
A zona mista
Dezenas de jornalistas da televisão, sites, rádio, imprensa, inclusive uma simpática repórter chinesa, tentam a sua sorte com a passagem dos jogadores. Adriano e Figo são dois exemplos de jogadores que não queriam falar, nem mesmo em português, por isso não se manifestavam aos pedidos. Depois há as amizades. Uma jornalista com quem falámos no meio da confusão conhecia bem todos os jogadores do United, já que trabalhava há quatro anos no canal oficial do clube, e até viaja sempre com a equipa. «Adoro o meu trabalho, acho que é o melhor do mundo», dizia.
Um divertido jornalista veterano do Daily Express, adepto do United, explicou que o amor pelo futebol dos ingleses vai muito para além das vitórias. «Se a minha equipa vence e tem um péssima performance fico triste e preferia que não vencesse. Não quero apenas vencer. Quero que o United vença ao estilo United», disse. Outro, do The Guardian (e Observer), não compreendia porque os adeptos italianos «aplaudiam e comemoravam os lances em que o Inter pressionava o United, como se de um golo se tratasse».
À medida que iam passando os jogadores do Inter e do United, alguns só falavam com quem conheciam ou com quem os assessores dos respectivos clubes indicavam, vimos e ouvimos os mais faladores, Ryan Giggs, Rooney, Michael Carrick e Ibrahimovic. Alex Ferguson passou com o seu staff sorridente e sem parar. Cristiano Ronaldo parou para as televisões, primeiro inglesas e italianas e, depois, mais brevemente, as portuguesas.
Passaram todos, desde staff técnico a jogadores. O corredor da zona mista esvaziou-se de jornalistas. Ficámos por ali, sozinhos, na conversa com o repórter da TVI Henrique Mateus e já sem esperança de falar com José Mourinho.
O último a sair
Meia hora depois e com um trolley na mão, vimos José Mourinho, sozinho e sorridente. Foi um Mourinho mais franco e aberto do que aquele da conferência de imprensa que falou para os dois jornalistas portugueses. «O United tem jogadores muito rápidos em todas as posições, nós não temos isso… temos de trabalhar com o que temos», admitiu Mourinho sobre as limitações da sua equipa actual, que tem tido grande problemas na defesa.
«O Rivas não fez aquilo que pedi dele e a saída ao intervalo ajudou a equipa a ficar mais segura e organizada. Ganhámos a experiência do Córdoba», respondeu directamente o técnico a uma pergunta que fizemos. Num tom afável, prestável, simpático, sorridente e que espantaria muitos jornalistas italianos e ingleses, Mourinho despediu-se com um «Adeus e até à próxima» bem português, depois de mais um dia onde falou acima de tudo em inglês e italiano.
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segunda-feira, março 09, 2009
a minha bicicleta milanesa
![[DSC07248.JPG]](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgic1OrbEG2kGGP3F6vqXHa8i-2fs_xgxwoEciCIlagF9NwHQCRdypVqObGPm6-0ZrvU3wYDH1kOx_7eyALU6UPbJDcI3xacVJq7VdBh0NjYCzzxnlVZXt79ZE17_ZsqaZsja58/s1600-h/DSC07248.JPG)
O meu périplo por Milão foi adornado com um passeio de bicicleta verdadeiramente inspirador. O frio milanês, a ausência de luvas, o facto de ser dia de jogo. Tudo serviu para tornar a experiência perfeita, mesmo as mãos enregeladas e a confusão de adeptos do Inter.
A bicicleta era das mais clássicas e tradicionais, sem mudanças e com facilidade de montar e desmontar, mesmo com casacão vestido (tinha a barra central descida, ao contrário das bicicletas de montanha, a que estou mais acostumado). A bicicleta era uma oferta do Hotel, com a limitação de não a utilizar à noite. Tinha um cesto para guardar possíveis compras e uma corrente com cadeado para a "amarrar" quando parasse. Fiz duas paragens no meu percurso até à Piazza Lima, na longa Via Buenos Aires.
Por entre os passeios e a estrada, fartei-me de percorrer em breves minutos várias estações de metro e vários centímetros de mapa. Tudo sem grande esforço, graças a uma cidade plana, habituada a bicicletas e com entradas e saídas dos passeios perfeitas para este transporte fabuloso para uma cidade destas. Vi pelo caminho vários outros ciclistas, a maior parte locais.
Nunca pensei que fosse tão fácil, rápido, barato e agradável movimentar-me pela cidade... inclusive sem suar as estopinhas. Fiquei com o bichinho e, chegando a Lisboa, só pensava em comprar bicicleta no dia seguinte. Uns minutos de carro pela capital portuguesa e fiquei com mais dúvidas.
Onde meter a bicicleta? Como evitar não morrer face a ausência de bermas ou passeios em tantas estradas? Como lidar com a falta de hábito dos condutores lusos em ver na estrada bicicletas?
Ainda não desisti de adquirir uma bicla. Mas estou mais receoso. É que ir para Carnaxide com ela torna-se no mínimo complicado.
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domingo, março 08, 2009
zink brilha em santa barbara
Rui Zink deixou a sua marca por terras do Tio Sam.
"Portugal is very fortunate to have someone like Rui Zink to call its own. We are even more fortunate to have him visit UCSB and offer advice, inspiration and belly-rolling laughter with all his jokes on us as humanity."
Jennarose Manimtim, UC Santa Barbara
"Portugal is very fortunate to have someone like Rui Zink to call its own. We are even more fortunate to have him visit UCSB and offer advice, inspiration and belly-rolling laughter with all his jokes on us as humanity."
Jennarose Manimtim, UC Santa Barbara
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o puto conservador
Chama-se Jonathan Krohn e é um jovem conservador norte-americano, que acaba de fazer 14 anos e já participa em Comissões políticas e afins. Bizarro. No NY Times.
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jose runs for ferguson's job
Há ainda outro artigo curioso no mesmo jornal, dos últimos dias, que reza assim:
Even Manchester United's Cristiano Ronaldo needs Jose Mourinho
In Manchester United winger Cristiano Ronaldo's darkest hour a candle of hope was lit by former Chelsea manager Jose Morinho
selva urbana
O dia-a-dia consegue tornar-me dormente. Vou na estrada com a naturalidade, o hábito, a rotina e o à vontade da dormência. A rapidez e pressa é constante, mesmo quando não há propriamente pressa. O carro é um meio para um fim. Chego a não me lembrar dos momentos da condução, mesmo quando apanhei algum susto, por norma provocado por condutores que se atravessam pela frente com grande brutalidade e sem qualquer sinalização. A estrada é um meio para chegar a qualquer sítio. Esqueço-me diariamente que também é uma selva, onde se pode ficar preso (todos os dias alguém fica preso nela).
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sexta-feira, março 06, 2009
freaks and geaks
Capa da Vanity Fair. Por baixo ridicularizada pela malta do Freaks and Geaks e do Judd Apatow. Tom Ford é Paul Rudd. Os modelos são Scarlet Johansson (Jonah Hill), Keira Knightley (Seth Rogen) e Jason Segel.
nuclear vs. chernobyl
O nuclear está na moda por toda a Europa e não só. Fala-se numa nova era do átomo, motivada pela crise e pelas dependências de outros Estados. No mapa europeu de centrais nucleares publicado pela Visão esta semana, Portugal é dos poucos países que não tem actividade nuclear. Segundo a EDP Portugal vai investir (para além da energia eólica) nas barragens.
O afastamento do nuclear será mesmo o melhor caminho?
Ou será que a catástrofe de Chernobyl foi o aviso de que não se deve seguir o caminho nuclear pelos seus riscos incríveis?
A dúvida maior é se, de Chernobyl até aos dias de hoje houve melhorias na tecnologia de forma a poder garantir que hoje não existe hipótese de haver outro Chernobyl.
O afastamento do nuclear será mesmo o melhor caminho?
Ou será que a catástrofe de Chernobyl foi o aviso de que não se deve seguir o caminho nuclear pelos seus riscos incríveis?
A dúvida maior é se, de Chernobyl até aos dias de hoje houve melhorias na tecnologia de forma a poder garantir que hoje não existe hipótese de haver outro Chernobyl.
o processo de olhar e reparar
(...) "o processo da visão passar por três tempos, consequentes mas de alguma maneira autónomos, que se podem traduzir assim: pode-se olhar e não ver, pode-se ver e não reparar, consoante o grau de atenção que pusermos em cada uma destas acções. É conhecida a reacção da pessoa que, tendo consultado o seu relógio de pulso, torna a consultá-lo se, nesse mesmo momento, alguém lhe perguntar as horas. Foi então que se fez luz na minha cabeça sobre a origem primeira da famosa epígrafe. Quando eu era pequeno, a palavra reparar, supondo que já a conhecesse, não seria para mim um objecto de primeira necessidade até que um dia um tio meu (creio ter sido aquele Francisco Dinis de quem falei em As pequenas memórias) me chamou a atenção para uma certa maneira de olhar dos touros que quase sempre, comprovei-o depois, é acompanhada por uma certa maneira de erguer a cabeça. Meu tio dizia: “Ele olhou para ti, quando olhou para ti, viu-te, e agora é diferente, é outra coisa, está a reparar”."
José Saramago, in Reparar outra vez
José Saramago, in Reparar outra vez
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recordar assis pacheco
"O Eusébio marca livres de trinta metros, o Artur Jorge chuta em moinho, o Dinis faz fintas à bandeirola de canto, MAS EU FUI O MAIOR CRAQUE DA RUA GUERRA JUNQUEIRO E ESTÁ PARA NASCER UM SUCESSOR DIGNO DESSE TÍTULO"
Fernando Assis Pacheco, in Memórias de um Craque
híbridos e eléctricos
Honda Insight (híbrido pequeno e que custa 19 mil euros) no The Guardian (vídeo muito pouco elaborado). Chega em Abril em Portugal.
O eléctrico Tesla Roadster também promete, no Wired.
O eléctrico Tesla Roadster também promete, no Wired.
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sem emissões
faço minhas as palavras de jonasnuts
Sobre os downloads ilegais de música:
"Não peça aos outros para fazerem o trabalhinho sujo. O problema foi criado pela indústria, e pela forma arrogante e prepotente como andou a tratar as pessoas durante anos. Há formas inteligente (e lucrativas) de resolver o problema a gosto de todos. Se calhar a indústria intermediária não vai ter os mesmo lucros milionários, é um facto, mas ainda será um negócio lucrativo e interessante.
A prisão da tal meia dúzia de pessoas, que é a sua recomendação, é palerma, desculpe-me a frontalidade."
(...)
post dirigido a Tozé Brito, por Jonasnuts
"Não peça aos outros para fazerem o trabalhinho sujo. O problema foi criado pela indústria, e pela forma arrogante e prepotente como andou a tratar as pessoas durante anos. Há formas inteligente (e lucrativas) de resolver o problema a gosto de todos. Se calhar a indústria intermediária não vai ter os mesmo lucros milionários, é um facto, mas ainda será um negócio lucrativo e interessante.
A prisão da tal meia dúzia de pessoas, que é a sua recomendação, é palerma, desculpe-me a frontalidade."
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![[159376FA-0C60-43DD-83C7-583C13B1697D.jpg]](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1pFEk0-3fhEbkwFhwSQcZd0ifgBrQ38AqGnITmmWaUyNuoX0yjRAKjdz6E2r1RY8yXYDVm2ciLM287JKOhCizP8AEeEcVBIcfHHIa0recR9rfaQEvTgqgG27Thyphenhyphen56KdWnIzI/s1600/159376FA-0C60-43DD-83C7-583C13B1697D.jpg)
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