A minha aula de surf (desporto que há anos que queria experimentar e que nunca tinha tido uma verdadeira oportunidade) foi memorável. Deixou o bichinho.
As pequenas ondas não ajudaram, é certo, mas já valeu a pena e sempre se aprendeu alguns truques e se testou algumas ondas. Consegui ficar em pé da prancha surfando ondas algumas vezes. Só numa consegui ficar bastante tempo, até ao fim da onda.
O corpo em cima da prancha. Os braços remam para "apanhar" a onda. A onda aproxima-se. Toca-nos. Levantamos o tronco fazendo pressão com as mãos na prancha. Quando estivermos seguros na onda colocamos os pés na prancha e equilibramo-nos para a frente ou para trás, consoante o equilíbrio necessário e a força da onda.
Aquela sensação de estarmos dentro da onda já é por si impressionante.
O FATO. Faz lembrar a pele de um golfinho, mas não é pele de golfinho, felizmente. O fato de mergulho ajuda a manter o corpo quente e pouco afectado relativamente à temperatura baixa da água. Não só nos torna mais elegantes (também nos lembra que podiamos estar mais magros), já que é muito justo, como se torna facilmente parte do nosso corpo e uma protecção incrível. Seja da prancha, dos chapões na água quando caímos (e, acreditem, cai-se muitas vezes), ou da temperatura da água.
Com ele podemos ficar horas na água sem que o corpo seja afectado. É uma outra experiência por si só. Uma forma diferente de encarar o banho no mar. Na Foz do Arelho (água gelada) teria dado muito jeito durante a minha adolescência, até porque eu adoro ir à água.
Fiquei fã do fato. No final ainda andei a atirar-me para dentro de água à bruta sem medo de chapões.
Não, não sou eu. Mas estive lá perto. Pelo menos da minha perspectiva (mais ou menos).
1 comentário:
quem se atira pra dentro de água à bruta sem medo de chapões merece todo o valor - mais ainda se por amor (ao fato, no caso); imagino-me nessa foto, mas com a prancha por cima
Enviar um comentário