Olá, sou o João, e tenho um problema.
Tenho a mania de guardar tudo. E se isso incidia sobre coisas físicas e materiais, desde pequeno, hoje em dia reflecte-se também nos ficheiros de computador e e-mails. Se isso já me trouxe dissabores, também já me trouxe grandes vantagens, descobertas e utilidades escondidas.
sexta-feira, julho 31, 2009
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quinta-feira, julho 30, 2009
les autres
"[Consequências de uma taxa de ocupação nas salas muito elevada do filme Harry Potter e o Príncipe Misterioso] Uma menor diversificação da oferta e a condenação de filmes menos protegidos pelo marketing a ficarem “esquecidos” em pequenos nichos de exibição.
Harry Potter e o Príncipe Misterioso é mau cinema. Mas, mesmo que fosse uma obra-prima, o drama seria o mesmo: um mercado dominado por conceitos deste género está, todos os dias, a minimizar muitos filmes e, por consequência, a perder público(s)."
João Lopes, in Sound + Vision
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cinema
quarta-feira, julho 29, 2009
anestesiado para a vida
A dor (ou ausência total dela) de ir ao dentista... muito cómico. Miúdo sai do dentista com broa descomunal. Adoro a pergunta (que eu, como miúdo, fiz tantas vezes): "sinto-me estranho, isto é para sempre?" Obrigado sérgini.
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in kerouac we trusted
"The air was soft, the stars so fine, the promise of every cobbled alley so great, that I thought I was in a dream."
- Jack Kerouac, On the Road, Part 1, Ch. 7
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ask a basterd: brad pitt
Is it OK to look at pornography at work?
Don't just look at it at work, bring in your old porn mags and scan them there! It's like converting your vinyl to MP3s. Fill up your hard drive, and when you need a break from spreadsheets, just open a favorite pictorial.
terça-feira, julho 28, 2009
mourinho, still the special one
Mourinho continua a fazer furor em Inglaterra, até a Sky Sports fez um anúncio para promover a nova época da Premier League com o Special One.
segunda-feira, julho 27, 2009
tour em flor
Fotos do Tour
Alberto Contador, vencedor da Volta à França este ano, disse hoje não sentir nenhuma admiração nem simpatia pelo companheiro de equipa até domingo, Lance Armstrong, vencedor de sete Voltas à França consecutivas. Só tenho a dizer isto: parvo!! Para o ano, com Armstrong na sua própria equipa e mais rodado, depois de três anos de sofá, Contador vai contar os muitos minutos de atraso para Armstrong e dizer, "que parvinho que fui".
momento do dia
José Sócrates Pinto de Sousa esteve a apregoar aos peixes, que é como quem diz a 20 bloggers escolhidos a dedo (provavelmente pelo post freak e moderador Paulo Querido com ajudas governamentais). A iniciativa era para passar em directo no site das eleições sócratianas mas teve problemas técnicos e ninguém viu.
Pelas reacções via twitter e blog dos presentes a conversa foi animada, com esclarecimentos, fugas às questões, típico do Parlamento, algumas animosidades mas, no fim, tudo bons amigos.
Uma iniciativa eleitoral, é certo, a tentar dar ares de Barack Obama e a sua ligação com a Internet, é óbvio, mas embora Sócrates se tente distanciar de Manuela Ferreira Leite como o PM da tecnologia e da modernidade, não se calou com o discurso de "no meu tempo" (como diz o 31 da Armada).
Embora achasse a iniciativa curiosa e com potencialidades, não fiquei convencido - objectivos eleitoralistas exagerados e a quererem mostrar aquilo que Sócrates não é, um "amigo" dos blogs e da modernidade (foi assim que foi convencido a participar).
Aqui, aqui, aqui e #blogconf há mais info.
Achei ainda muito giro perceber hoje que pessoas como Wayne Rooney, Fran Dresher, Steven Gerrard, Gabriel García Márquez, James Franco, Rubens Barrichello (com 85 mil seguidores), Biz Stone (co-fundador do Twitter que tem 1 milhão de seguidores), Nuno Markl (17 mil seguidores), Steven Rogen (117 mil seguidores) não têm o símbolo de identidade verificada do Twitter mas o Paulo Querido (9 mil seguidores) tem.
domingo, julho 26, 2009
experiência de crónica iii
Texto escrito para a edição da última quinta-feira do jornal Destak como crónica, que será semanal até final do mês.
De scooter por Lisboa
Missão: estacionar
No centro de uma cidade como Lisboa, a scooter é como o Saviola dos avançados em Portugal: é pequeno, mas assim passa melhor por entre os centrais e não tem problemas em estacionar (marcar golos). O local onde se vêem mais scooters em Lisboa é nas transversais da Av. da Liberdade. Quem ali trabalha, depois de muito pagar (parquímetros) e muito desesperar (por arranjar lugar), chegou à conclusão que TODOS esses problemas acabavam com uma scooter.
Os visionamentos de filmes para a imprensa, a que costumo assistir por motivos profissionais, acontecem de manhã em locais tão centrais quanto dispersos. Barata Salgueiro (perto do Marquês) e Estrela são os exemplos mais infernais para estacionar de carro (a opção dos transportes públicos acontece quando há mais tempo). Desde o momento em que subo para a Vespa, em Benfica, passando pela facilidade com que se passa pelo trânsito matinal lisboeta como se nada fosse. Culminando nos meros segundos entre chegar ao local do visionamento e se entra pela porta do edifício a dentro.
A scooter, pouco ou nada falada pelos políticos, media e afins quando se fala de mobilidade é como Pero da Covilhã na história portuguesa. Todos falam que foi Vasco da Gama que descobriu o caminho marítimo para a Índia, mas nada disso teria sido possível sem os mapas, dicas e orientações conseguidos por este aventureiro que viajou a pé para África e Índia. Contas médias feitas, de Benfica à sala de cinema da Cinemateca (Marquês): automóvel, 33 minutos; transportes públicos, 43 minutos; scooter, 13 minutos.
Apesar de pouco presentes no nosso imaginário, as scooters aparecem em vários filmes famosos. Era o meio de transporte preferido de Zach Braff no belo Garden State (2004), a forma de Nicole Kidman fugir a quem a perseguia em A Intérprete (2005), ou o meio de transporte com que acaba, na perfeição, diga-se, O Fabuloso Destino de Amélie (2001). Um dos exemplos de scooters nos clássicos é a aventura repleta de cabelos ao vento de Audrey Hepburn em Férias em Roma (1953). Por mais carros que façam, «teremos sempre» a scooter.
De scooter por Lisboa
Missão: estacionar
No centro de uma cidade como Lisboa, a scooter é como o Saviola dos avançados em Portugal: é pequeno, mas assim passa melhor por entre os centrais e não tem problemas em estacionar (marcar golos). O local onde se vêem mais scooters em Lisboa é nas transversais da Av. da Liberdade. Quem ali trabalha, depois de muito pagar (parquímetros) e muito desesperar (por arranjar lugar), chegou à conclusão que TODOS esses problemas acabavam com uma scooter.
Os visionamentos de filmes para a imprensa, a que costumo assistir por motivos profissionais, acontecem de manhã em locais tão centrais quanto dispersos. Barata Salgueiro (perto do Marquês) e Estrela são os exemplos mais infernais para estacionar de carro (a opção dos transportes públicos acontece quando há mais tempo). Desde o momento em que subo para a Vespa, em Benfica, passando pela facilidade com que se passa pelo trânsito matinal lisboeta como se nada fosse. Culminando nos meros segundos entre chegar ao local do visionamento e se entra pela porta do edifício a dentro.
A scooter, pouco ou nada falada pelos políticos, media e afins quando se fala de mobilidade é como Pero da Covilhã na história portuguesa. Todos falam que foi Vasco da Gama que descobriu o caminho marítimo para a Índia, mas nada disso teria sido possível sem os mapas, dicas e orientações conseguidos por este aventureiro que viajou a pé para África e Índia. Contas médias feitas, de Benfica à sala de cinema da Cinemateca (Marquês): automóvel, 33 minutos; transportes públicos, 43 minutos; scooter, 13 minutos.
Apesar de pouco presentes no nosso imaginário, as scooters aparecem em vários filmes famosos. Era o meio de transporte preferido de Zach Braff no belo Garden State (2004), a forma de Nicole Kidman fugir a quem a perseguia em A Intérprete (2005), ou o meio de transporte com que acaba, na perfeição, diga-se, O Fabuloso Destino de Amélie (2001). Um dos exemplos de scooters nos clássicos é a aventura repleta de cabelos ao vento de Audrey Hepburn em Férias em Roma (1953). Por mais carros que façam, «teremos sempre» a scooter.
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sábado, julho 25, 2009
mais actividades
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politiquices
Desde há uns meses para cá tenho reparado em inúmeras obras desnecessárias em torno de Lisboa, feitas sem qualquer aviso (nem para os meios de comunicação se comunica estes transtornos), embora causem inúmeros prejuízos para o "povo". Fazem-se obras em estradas óptimas e novas. Depois há os métodos utilizados. Por exemplo, na A8, durante uns três ou quatro meses as duas faixas estiveram limitadas - passagem difícil, estreita - ao longo de vários quilómetros sem qualquer obra em curso. As obras, muito lentas, só chegaram há uns dois meses, ao que parece estão a alargar para três faixas. Apesar dos transtornos, que tornam o início da A8 em Lisboa a um nível inferior de muitas estradas nacionais, paga-se o mesmo nas portagens. Vergonhoso.
Esta semana foi um bom exemplo da desorganização, obras desnecessárias e que causam grande transtorno que reinam neste país desde que o Governo decidiu investir em obras públicas para combater o desemprego. Curiosamente a maior parte de empregados para estas obras são imigrantes ilegais e legais, que continuam a encontrar muito emprego nas obras.
Para além das obras estúpidas, lentas e muitas vezes desnecessárias no centro de Lisboa, que não vou comentar agora, a A5 (que é uma bela auto-estrada) começou a receber obras junto à entrada para Lisboa. Limitaram as faixas (para "obrar" numa das faixas precisam sempre de duas!) e dificultaram em muito o trânsito, até o nocturno. O que andaram a fazer? Não faço ideia, a estrada é excelente.
Hoje bateu todos os limites. Sem aviso algum, fecharam o novíssimo Eixo Norte-Sul e limitaram a saída para a Calçada de Carriche a apenas uma faixa. Resultado? Filas enormes em pleno sábado para sair de Lisboa com vários quilómetros de três faixas totalmente desocupadas no Eixo Norte-Sul. Não se vê no horizonte do Eixo um único sinal de obras, nem máquinas. Fechou-se agora, para começar obras dentro de umas semanas, será? Irritante e desesperante. Viva.
Incrível reparar que o governo português governa com grande interesse nos números e nas estatísticas que chegam aos ouvidos da Europa. A média em Matemática é má? Torna-se o exame final facílimo e os números melhoram, logo já somos génios em matemática numa questão de meses e sem nada mudar no ensino. O que não medem nem tão pouco se preocupam é com a qualidade de vida da malta - aí os números são mais dúbios.
Não há números relacionados com o tempo que eu demoro a chegar de Lisboa às Caldas da Rainha de carro graças aos longos meses de obras - três deles em que não houve obras nenhumas mas houve incómodos na mesma. Nem tão pouco importa o tempo que se demora a andar em Lisboa com as obras intermináveis da CRIL, ou obras dentro da cidade mal amanhadas, sem alternativas nem anúncios para as pessoas se prepararem. Bem-vindos ao estaleiro nacional. O importante é construir o TGV, que nem sequer vai até às Caldas e que se fosse também nunca compensaria, tal é o preço do bilhete.
Esta semana foi um bom exemplo da desorganização, obras desnecessárias e que causam grande transtorno que reinam neste país desde que o Governo decidiu investir em obras públicas para combater o desemprego. Curiosamente a maior parte de empregados para estas obras são imigrantes ilegais e legais, que continuam a encontrar muito emprego nas obras.
Para além das obras estúpidas, lentas e muitas vezes desnecessárias no centro de Lisboa, que não vou comentar agora, a A5 (que é uma bela auto-estrada) começou a receber obras junto à entrada para Lisboa. Limitaram as faixas (para "obrar" numa das faixas precisam sempre de duas!) e dificultaram em muito o trânsito, até o nocturno. O que andaram a fazer? Não faço ideia, a estrada é excelente.
Hoje bateu todos os limites. Sem aviso algum, fecharam o novíssimo Eixo Norte-Sul e limitaram a saída para a Calçada de Carriche a apenas uma faixa. Resultado? Filas enormes em pleno sábado para sair de Lisboa com vários quilómetros de três faixas totalmente desocupadas no Eixo Norte-Sul. Não se vê no horizonte do Eixo um único sinal de obras, nem máquinas. Fechou-se agora, para começar obras dentro de umas semanas, será? Irritante e desesperante. Viva.
Incrível reparar que o governo português governa com grande interesse nos números e nas estatísticas que chegam aos ouvidos da Europa. A média em Matemática é má? Torna-se o exame final facílimo e os números melhoram, logo já somos génios em matemática numa questão de meses e sem nada mudar no ensino. O que não medem nem tão pouco se preocupam é com a qualidade de vida da malta - aí os números são mais dúbios.
Não há números relacionados com o tempo que eu demoro a chegar de Lisboa às Caldas da Rainha de carro graças aos longos meses de obras - três deles em que não houve obras nenhumas mas houve incómodos na mesma. Nem tão pouco importa o tempo que se demora a andar em Lisboa com as obras intermináveis da CRIL, ou obras dentro da cidade mal amanhadas, sem alternativas nem anúncios para as pessoas se prepararem. Bem-vindos ao estaleiro nacional. O importante é construir o TGV, que nem sequer vai até às Caldas e que se fosse também nunca compensaria, tal é o preço do bilhete.
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sexta-feira, julho 24, 2009
o velhote tgv
"O TGV é antiquado, baseia-se em velha tecnologia, só que com mais força.
O Alfa é smart, pendula, mas já tem 30 anos. O magnético Transrapid, após um acidente e dez anos a funcionar na linha Shanghai-aeroporto, volta a ter êxito. Após os relatórios dos tribunais de contas da Suécia e da Holanda e o da transportadora alemã Deutsche Bahn (DB), além dos subsídios que os respectivos contribuintes deram às Raves daqueles TGV, ninguém mais os quer, só mesmo o ministro Mário Lino."
Jack Soifer, in Oje
O Alfa é smart, pendula, mas já tem 30 anos. O magnético Transrapid, após um acidente e dez anos a funcionar na linha Shanghai-aeroporto, volta a ter êxito. Após os relatórios dos tribunais de contas da Suécia e da Holanda e o da transportadora alemã Deutsche Bahn (DB), além dos subsídios que os respectivos contribuintes deram às Raves daqueles TGV, ninguém mais os quer, só mesmo o ministro Mário Lino."
Jack Soifer, in Oje
o (pseudo) lapso
José Sócrates anunciou ontem que um cronista canadiano aconselhou Obama a seguir a política de educação de Portugal, ou seja a política de Sócrates. O primeiro percebeu mal. O que o cronista disse, na verdade, foi para Obama utilizar o programa europeu Sócrates na educação norte-americana. O problema aqui é que José deveria utilizar o último nome (Sousa) para evitar confusões.
(estou a inventar... mas nunca se sabe)
(estou a inventar... mas nunca se sabe)
o sorriso silencioso de il speciali
Apesar de andar num silêncio estranho há umas semanas (não fala com os media), José Mourinho continua animado nos treinos do Inter de Milão, desde terça-feira a decorrerem em Harvard, nos Estados Unidos. Esta foto foi tirada hoje, já depois de Mourinho ter-se despedido de Ibrahimovic, que partiu para a Suécia e depois segue caminho para Barcelona para assinar contrato. Vem aí Eto'o. Mourinho gosta dele. Vamos ver quem é que ficou a ganhar com esta transferência... sinceramente, não sei quem ficou melhor.
por todos os santinhos
A campanha de oferta de telemóveis Blackberry é FALSA.
Párem de reenviar os e-mails porque o que eles querem é os mails da malta para spam.
Ler mais sobre o assunto aqui.
Párem de reenviar os e-mails porque o que eles querem é os mails da malta para spam.
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Fala-se demais nas televisões e jornais portugueses em Oliveira e Costa e João Rendeiro... move on already!!
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quinta-feira, julho 23, 2009
livestrong, a marca de armstrong
RadioShack and Lance to Form New Cycling Team in 2010 -- powered by www.livestrong.com
Lance Armstrong anunciou hoje que vai estar presente no Volta à França de 2010 na sua nova equipa, a RadioShack. O anúncio foi feito neste vídeo online. Armstrong utiliza como poucos esta ferramento impressionante. Ele está no Twitter aqui.
Escrevi um artigo sobre desportistas no Twitter por aqui.
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"Está para nascer o primeiro-ministro que tenha feito melhor do que eu com o défice"
José Sócrates (1), whoelse
José Sócrates (1), whoelse
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terça-feira, julho 21, 2009
experiência de crónica ii
Texto escrito para a edição da última quinta-feira do jornal Destak como crónica, que será semanal até final do mês.
De scooter por Lisboa
Proteger a “chapa” humana
Os inconvenientes. Mosquitos na cara. Papéis e lixo pelo ar incómodos. Camiões e autocarros que lançam um “perfume” negro e poluído – «cheira mal, cheira a Lisboa»? Andar pela cidade de scooter é quase como andar a pé, só que tudo é mais rápido, inclusive a forma como as pequenas coisas podem perturbar. Por isso há que saber como proteger a “chapa” humana de todos estes possíveis inconvenientes, se tivermos as dicas certas é possível prevenirmo-nos.
Dicas. Numa cidade como Lisboa, que tem vias rápidas como a 2.ª circular que dão jeito até para as scooters (só os motociclos a partir dos 125cc têm acesso às vias rápidas e auto-estradas), é conveniente: usar um capacete com pala para tapar a cara (evita mosquitos, camiões poluentes e papéis incómodos); ter um impermeável à mão (para chuva e para evitar maus cheiros na roupa – há uns indicados para scooters e que se arrumam facilmente) e luvas (permite proteger do frio do inverno e dos maus cheiros no verão).
Com estas protecções a funcionarem como uma espécie chapa, vidro ou pára-choques (no caso dos carros) é possível desfrutar como em mais nenhum meio de transporte a beleza, a luminosidade e os pormenores de Lisboa e sempre de forma mais rápida. A posição elevada na scooter, a vista total e a forma como nos aproximamos do semáforo ajuda a esta conjugação. Como dica final convém lembrar que se devem fazer as curvas com a ajuda do peso do corpo (inclinado para onde se curva) e avisar os “penduras” para o mesmo movimento.
O tipo de scooter. Para uma utilização urbana com alguma auto-estrada, a Piaggio MP3 250cc que testámos inicialmente é segura e serve. Já a Vespa tradicional, em que andámos esta semana, revela-se um desafio assustador na auto-estrada, insegura e susceptível aos ventos – só serve para utilização urbana. A escolha de moto, que depende da utilização que se quer ter, é outro ponto importante a determinar, antes de se avançar para a estrada com duas (ou três) rodas.
--
Próxima crónica: Estacionamento e scooters eléctricas.
De scooter por Lisboa
Proteger a “chapa” humana
Os inconvenientes. Mosquitos na cara. Papéis e lixo pelo ar incómodos. Camiões e autocarros que lançam um “perfume” negro e poluído – «cheira mal, cheira a Lisboa»? Andar pela cidade de scooter é quase como andar a pé, só que tudo é mais rápido, inclusive a forma como as pequenas coisas podem perturbar. Por isso há que saber como proteger a “chapa” humana de todos estes possíveis inconvenientes, se tivermos as dicas certas é possível prevenirmo-nos.
Dicas. Numa cidade como Lisboa, que tem vias rápidas como a 2.ª circular que dão jeito até para as scooters (só os motociclos a partir dos 125cc têm acesso às vias rápidas e auto-estradas), é conveniente: usar um capacete com pala para tapar a cara (evita mosquitos, camiões poluentes e papéis incómodos); ter um impermeável à mão (para chuva e para evitar maus cheiros na roupa – há uns indicados para scooters e que se arrumam facilmente) e luvas (permite proteger do frio do inverno e dos maus cheiros no verão).
Com estas protecções a funcionarem como uma espécie chapa, vidro ou pára-choques (no caso dos carros) é possível desfrutar como em mais nenhum meio de transporte a beleza, a luminosidade e os pormenores de Lisboa e sempre de forma mais rápida. A posição elevada na scooter, a vista total e a forma como nos aproximamos do semáforo ajuda a esta conjugação. Como dica final convém lembrar que se devem fazer as curvas com a ajuda do peso do corpo (inclinado para onde se curva) e avisar os “penduras” para o mesmo movimento.
O tipo de scooter. Para uma utilização urbana com alguma auto-estrada, a Piaggio MP3 250cc que testámos inicialmente é segura e serve. Já a Vespa tradicional, em que andámos esta semana, revela-se um desafio assustador na auto-estrada, insegura e susceptível aos ventos – só serve para utilização urbana. A escolha de moto, que depende da utilização que se quer ter, é outro ponto importante a determinar, antes de se avançar para a estrada com duas (ou três) rodas.
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Próxima crónica: Estacionamento e scooters eléctricas.
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segunda-feira, julho 20, 2009
domingo, julho 19, 2009
há moda no mundo e nas ruas
Porque o estilo é tudo, um blog de um tipo ligado à moda reúne a moda que ele vai vendo nas ruas, em anónimos:
Em Nova Iorque.
Em Nova Iorque.
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há moda no mundo
tales of the junket
Enquanto não escrevo nada sobre os press junkets de promoção aos filmes, aqui fica um cheiro daquilo que é e do que encerra.
When you finish a film there are numerous duties thenceforth: appearances, publicity and distribution, to name just a few. So if you're lucky enough to have the reel stuff hit the fan, every studio and filmmaker needs that special place to hold... The Junket.
The Art of the Junket
When you finish a film there are numerous duties thenceforth: appearances, publicity and distribution, to name just a few. So if you're lucky enough to have the reel stuff hit the fan, every studio and filmmaker needs that special place to hold... The Junket.
Tales of the junket
A new Julia Roberts comedy aims to satirise the great Hollywood institution in which heavily policed access to movie stars is traded for TV footage and column inches. Does the film get it right? US entertainment journalist Gary Susman, who has been to hundreds of these events, explains this surreal world - and asks other veterans for their stories
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o que é as scooters/biclas eléctricas têm?
Não faltam novidades neste campo das scooters eléctricas ou bicicletas com ajuda (um pequeno motor eléctrico). Aqui vão alguma encontradas nos últimos tempos:
'Silent' Electric Scooter Revolution Quietly Taking Over European Cities
SYNOPSIS: Vectrix sold 1,184 bikes to dealers, representing an increase of 156 per cent over the previous financial year.
Electric bikes 'silently' taking over the city
Hamburg - The familiar cluttering sound of motorbike scooters that has reigned in southern European for more than a century may be ending as an electric scooter silently takes over the streets. Until a few years ago, the electric scooter was considered an inventors' joke with a cumbersome heavyweight battery pack that made it about as manoeuvrable as a loaded Bedford truck. But the latest battery-driven scooters and bikes can hardly be distinguished from their petrol-driven cousins with the new battery technology making it possible to hide the battery pack in the bodywork, giving it the same optimal weight distribution as in conventional bikes.
Alternative transportation: Scooters
High fuel prices and increased environmental awareness have led to an increase in the use of scooters and motorcycles for everyday transportation. The exceptional fuel economy and low price of the scooters on the market today makes them an attractive alternative to a car for many people. People in other parts of the world have known this for years, particularly in densely packed urban European cities.
The next small thing in public transport: Fold-up electric scooters
Cuter scooter defined by electricity, portability
It's energy efficient, it's clean, compact and simple, and, above all, it's very cool.
Electric Bicycles, Scooters, and Mini Cars for a Cleaner World
The future of current transportation systems is in jeopardy, with rising fuel costs, dwindling oil supplies, traffic congestion in cities, and more. At the Massachusetts Institute of Technology (MIT), researchers are working to find alternatives to the cars and trucks people have been using. Some options people are exploring are to promote the use of bicycles instead of cars or to introduce small, energy-efficient vehicles to city streets. With new technologies including motorized wheels for bicycles, stackable cars, and special scooters invented as part of the SmartCities project, giving up traditional vehicles might be easier than ever before.
Fuel Cell Scooter – green option for urban mobility (pdf)
'Silent' Electric Scooter Revolution Quietly Taking Over European Cities
SYNOPSIS: Vectrix sold 1,184 bikes to dealers, representing an increase of 156 per cent over the previous financial year.
Electric bikes 'silently' taking over the city
Hamburg - The familiar cluttering sound of motorbike scooters that has reigned in southern European for more than a century may be ending as an electric scooter silently takes over the streets. Until a few years ago, the electric scooter was considered an inventors' joke with a cumbersome heavyweight battery pack that made it about as manoeuvrable as a loaded Bedford truck. But the latest battery-driven scooters and bikes can hardly be distinguished from their petrol-driven cousins with the new battery technology making it possible to hide the battery pack in the bodywork, giving it the same optimal weight distribution as in conventional bikes.
Alternative transportation: Scooters
High fuel prices and increased environmental awareness have led to an increase in the use of scooters and motorcycles for everyday transportation. The exceptional fuel economy and low price of the scooters on the market today makes them an attractive alternative to a car for many people. People in other parts of the world have known this for years, particularly in densely packed urban European cities.
The next small thing in public transport: Fold-up electric scooters
Cuter scooter defined by electricity, portability
It's energy efficient, it's clean, compact and simple, and, above all, it's very cool.
Electric Bicycles, Scooters, and Mini Cars for a Cleaner World
The future of current transportation systems is in jeopardy, with rising fuel costs, dwindling oil supplies, traffic congestion in cities, and more. At the Massachusetts Institute of Technology (MIT), researchers are working to find alternatives to the cars and trucks people have been using. Some options people are exploring are to promote the use of bicycles instead of cars or to introduce small, energy-efficient vehicles to city streets. With new technologies including motorized wheels for bicycles, stackable cars, and special scooters invented as part of the SmartCities project, giving up traditional vehicles might be easier than ever before.
Fuel Cell Scooter – green option for urban mobility (pdf)
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realidade alternativa
Este era o aspecto que nos 80 uma revista achava que Michael Jackson teria em 2000. Enganaram-se. via António Granado
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2009, o ano da astronomia
“Isto sou eu na Lua.” Poucas pessoas podem dizer esta frase. Edwin F. "Buzz" Aldrin Jr. é uma dessas pessoas. O astronauta foi o segundo homem a caminhar no satélite natural terrestre, em 21 de Julho de 1969, durante a missão Apolo 11. Armstrong, que estava a tirar a fotografia, ficou reflectido no capacete do companheiro, para sempre.
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pessimismo com laivos de realismo
"Há um mal profundo, um défice de cidadania dos portugueses, que é muito preocupante. Não sei se Portugal é governável, sinceramente."
Miguel Sousa Tavares, escritor, Jornal de Notícias
Miguel Sousa Tavares, escritor, Jornal de Notícias
modernizar locais antigos
Existem alguns casos de aproveitamento de zonas/fábricas em decadência em zonas de arte, actividade e beleza.
Um desses casos é nas Caldas da Rainha, essa bela localidade, junto ao Hospital e ao mítico Chafariz das Cinco Bicas. Pegaram em entulho, pedaços de edifícios antigos e afins e transformaram tudo aquilo numa zona agradável, com lago e boas vistas.
Outro caso é o Lx Factory. Uma fábrica grande, abandonada e antiga foi transformada em pólo dinamizador de designers, artistas, lojas peculiares (o Clube Fashion é por lá) e zona de aeróbica/ioga, etc. Um pólo curioso.
Fábrica da Oliva transformada em arte contemporânea.
Um desses casos é nas Caldas da Rainha, essa bela localidade, junto ao Hospital e ao mítico Chafariz das Cinco Bicas. Pegaram em entulho, pedaços de edifícios antigos e afins e transformaram tudo aquilo numa zona agradável, com lago e boas vistas.
Outro caso é o Lx Factory. Uma fábrica grande, abandonada e antiga foi transformada em pólo dinamizador de designers, artistas, lojas peculiares (o Clube Fashion é por lá) e zona de aeróbica/ioga, etc. Um pólo curioso.
Fábrica da Oliva transformada em arte contemporânea.
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sexta-feira, julho 17, 2009
a frase :: magalhães
"Luís Cabrita quer lançar uma obra que conte toda a história do pequeno computador do regime."
in Expresso
in Expresso
façam as vossas apostas
Pelos vistos (parece que descobriram agora) paga-se em média mais 21% por uma carro em Portugal do que em Espanha. A Internet também é, em média, 20% mais cara em Portugal relativamente à média europeia diz o Público.
Depois ainda vejo na SIC Notícias Pacheco Pereira e António Costa, no programa deles, a ridicularizarem, desrespeitarem e desvalorizarem Manuel Ferreira Leite muito divertidos. É o programa deles, e que alegres que eles são.
Acho estranho o presidente da câmara de Lisboa, em tempo de eleições, manter um programa semanal na TV, mais estranho ainda a SIC Notícias não querer nenhum tipo de oposição séria ao que ali é dito. Faz-me confusão, mas eles lá sabem.
No fundo, a minha previsão para o próximo período eleitoral é a seguinte:
Autárquicas em Lisboa: Santana Lopes
Autárquicas nas Caldas da Rainha: Fernando Costa
Autárquicas no Porto: Rui Rio
Legislativas: Manuel Ferreira Leite
E assim cumpria-se o "sonho de Sá Carneiro" de ter PR e PM do PPD/PSD, algo que parece aterrorizar Manuel Alegre que diz achar que José Sócrates é um mau governante do país e mau líder do PS mas até cola cartazes para "evitar que o sonho de Sá Carneiro se concretize". Há qualquer coisa que não bate bem em Alegre. Soa a uma espécie de esquizofrenia. Ora, ele não quer o Sócrates porque não serve, mas a direita é o diabo. Giro. Por mim, venha o diabo e escolha. Propaganda a mais, propaganda a menos, pouco muda.
Depois ainda vejo na SIC Notícias Pacheco Pereira e António Costa, no programa deles, a ridicularizarem, desrespeitarem e desvalorizarem Manuel Ferreira Leite muito divertidos. É o programa deles, e que alegres que eles são.
Acho estranho o presidente da câmara de Lisboa, em tempo de eleições, manter um programa semanal na TV, mais estranho ainda a SIC Notícias não querer nenhum tipo de oposição séria ao que ali é dito. Faz-me confusão, mas eles lá sabem.
No fundo, a minha previsão para o próximo período eleitoral é a seguinte:
Autárquicas em Lisboa: Santana Lopes
Autárquicas nas Caldas da Rainha: Fernando Costa
Autárquicas no Porto: Rui Rio
Legislativas: Manuel Ferreira Leite
E assim cumpria-se o "sonho de Sá Carneiro" de ter PR e PM do PPD/PSD, algo que parece aterrorizar Manuel Alegre que diz achar que José Sócrates é um mau governante do país e mau líder do PS mas até cola cartazes para "evitar que o sonho de Sá Carneiro se concretize". Há qualquer coisa que não bate bem em Alegre. Soa a uma espécie de esquizofrenia. Ora, ele não quer o Sócrates porque não serve, mas a direita é o diabo. Giro. Por mim, venha o diabo e escolha. Propaganda a mais, propaganda a menos, pouco muda.
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há beleza na terra, vista de fora
From the Earth to the Moon.
On July 16, 1969, Apollo 11 launched into space carrying astronauts Neil Armstrong, Michael Collins, and Edwin "Buzz" Aldrin, Jr. Four days later, Armstrong and Aldrin landed on the lunar surface, and became the first humans to walk on the moon. Pictured: "Earthrise" over the moon, with the Lunar Excursion Module (LEM) heading to the surface, as seen from Collins' vantage point in the Command Module. Collins, alone in the Command Module, remained in orbit for the two-and-a-half hours that Armstrong and Aldrin were on the surface, rendezvousing with them before the four-day journey home. in LIFE
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pr na 2ª circular
Na RTPN estão à espera do primeiro-ministro e do presidente da República em Braga, todos eles atrasados. Curiosamente às há 1h30 vi o BMW do PR passar a grande velocidade e com escolta policial (três motos e dois carros) pela Segunda Circular, a caminho do aeroporto... faz sentido o atraso.
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vespa vs. automóvel especial
Há automóveis que são diferentes. Têm uma condução, conforto, imponência, estabilidade, tamanho que fazem deles especiais e únicos. Este de que falo é um devorador da estrada ou do fora de estrada, seja que piso for. Os pneus largos, o tamanho e altura de SUV imponente e a aerodinâmica e postura de Coupé tornam-no numa espécie desportivo gigantesco das alturas. Agarra-se à estrada como poucos, passa por buracos e lombas sem se dar por isso, tal é a suavidade conseguida pela suspensão, pneus, etc...
O funcionamento interior, desde o posto de condução melhor do que a maior parte das poltronas, passando pelo funcionamento sequencial das mudanças ao centro e nas patilhas do volante extremamente intuitivas - uma só mão manobra o volante e reduz e aumenta as velocidades com facilidade - são tudo pormenores importantes e que fazem da experiência de condução incrível.
Curiosamente, lembrei-me de fazer uma espécie de comparativo, dentro dos limites do razoável, com uma scooter Vespa. O objectivo muito prático é evidenciar as vantagens da scooter no estacionamento e movimento citadino, sem conforto, facilidade de ultrapassar buracos e afins, gozo de condução, música e tanta segurança do automóvel; e as desvantagens da scooter fora da cidade, a insegurança, impossibilidade de velocidades mais elevadas, ausência de gozo incrível de condução, rapidez de movimentos a grande velocidade e em curva, incapacidade de lidar bem com irregularidades do piso ou mesmo com o fora de estrada... etc, etc, etc.
De um ponto de vista prático aqui vão alguns resultados.
BAIRRO ALTO & BARATA SALGUEIRO (Lisboa)
Manhã
Automóvel
De Benfica à zona desejada:
20/23 minutos
Tempo para estacionamento e chegada ao local desejado no Bairro Alto:
8 minutos (graças a não ser hora de ponta no estacionamento na zona); (com custo de parqueamento de rua)
Tempo para estacionamento e chegada ao local desejado na Barata Salgueiro:
15 minutos (com custo de parqueamento de rua) - não encontrando à primeira é preciso dar uma volta grande para voltar à mesma zona.
Scooter
De Benfica à zona desejada:
8/9 minutos
Tempo para estacionamento e chegada ao local desejado no Bairro Alto:
30 segundos.
Tempo para estacionamento e chegada ao local desejado na Barata Salgueiro:
30 segundos.
--
Os registos fora do centro urbano têm registos totalmente favoráveis ao automóvel, até porque a scooter Vespa, apesar de poder andar em auto-estrada por ter 125cc, é tudo menos aconselhável andar mais do meia dúzia de km com ela por lá, visto que a falta de sensação de segurança e dificuldade de condução é elevada.
O funcionamento interior, desde o posto de condução melhor do que a maior parte das poltronas, passando pelo funcionamento sequencial das mudanças ao centro e nas patilhas do volante extremamente intuitivas - uma só mão manobra o volante e reduz e aumenta as velocidades com facilidade - são tudo pormenores importantes e que fazem da experiência de condução incrível.
Curiosamente, lembrei-me de fazer uma espécie de comparativo, dentro dos limites do razoável, com uma scooter Vespa. O objectivo muito prático é evidenciar as vantagens da scooter no estacionamento e movimento citadino, sem conforto, facilidade de ultrapassar buracos e afins, gozo de condução, música e tanta segurança do automóvel; e as desvantagens da scooter fora da cidade, a insegurança, impossibilidade de velocidades mais elevadas, ausência de gozo incrível de condução, rapidez de movimentos a grande velocidade e em curva, incapacidade de lidar bem com irregularidades do piso ou mesmo com o fora de estrada... etc, etc, etc.
De um ponto de vista prático aqui vão alguns resultados.
BAIRRO ALTO & BARATA SALGUEIRO (Lisboa)
Manhã
Automóvel
De Benfica à zona desejada:
20/23 minutos
Tempo para estacionamento e chegada ao local desejado no Bairro Alto:
8 minutos (graças a não ser hora de ponta no estacionamento na zona); (com custo de parqueamento de rua)
Tempo para estacionamento e chegada ao local desejado na Barata Salgueiro:
15 minutos (com custo de parqueamento de rua) - não encontrando à primeira é preciso dar uma volta grande para voltar à mesma zona.
Scooter
De Benfica à zona desejada:
8/9 minutos
Tempo para estacionamento e chegada ao local desejado no Bairro Alto:
30 segundos.
Tempo para estacionamento e chegada ao local desejado na Barata Salgueiro:
30 segundos.
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Os registos fora do centro urbano têm registos totalmente favoráveis ao automóvel, até porque a scooter Vespa, apesar de poder andar em auto-estrada por ter 125cc, é tudo menos aconselhável andar mais do meia dúzia de km com ela por lá, visto que a falta de sensação de segurança e dificuldade de condução é elevada.
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estás pronto?
Manhã de sexta-feira, que é como quem diz sábado para mim. RTP1 anda pelas 7 capelinhas, o que é como quem diz emite festa de Miranda do Douro. Um brasileiro canta em playback da praça da cidade uma música sobre as festas e romarias portuguesas. Não, não é o Roberto Leal. Giro. Quando é que veremos tugas a cantarem bossa nova e dançarem samba nos programas da manhã do Brasil?
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dois mitos em momentos nada memoráveis
James Dean e Paul Newman num screen test. A ver.
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terça-feira, julho 14, 2009
segunda-feira, julho 13, 2009
experiência de crónica i
Texto escrito para a edição da última quinta-feira do jornal Destak como crónica, que será semanal até final do mês.
De scooter por Lisboa
A experiência de liberdade
O vento na cara, no corpo, nas mãos. Andar de moto transmite uma sensação de liberdade impressionante. Liberdade de pensamentos, movimentos e até estacionamento. Esta é a primeira impressão que podemos partilhar na primeira crónica desta aventura de um mês, que pretende relatar vantagens e desvantagens de conduzir uma scooter em Lisboa.
Munido de uma Piaggio MP3, a scooter das três rodas que traz claramente maior índice e sensação de segurança, os primeiros dias de passeio por Lisboa foram o recordar da experiência de scooter da adolescência, nas Caldas da Rainha. E, como se diz, é como andar de bicicleta. Quem aprendeu não esquece.
Este pequeno símbolo da liberdade de movimentos é menos exigente e mais rápido do que uma bicicleta (o meio mais económico do mundo). E consegue ser mais simples, prático, rápido, barato (em combustível e preço de compra) e amigo do ambiente do que qualquer carro – nem o minúsculo indiano Tata Nano lhe chega aos calcanhares.
Gastar oito minutos para sair de Benfica, chegar ao Marquês de Pombal e estacionar à porta da Cinemateca Portuguesa pode parecer cenário improvável, mas de mota essa liberdade é provável. Os semáforos passam a ser mais verdes do que vermelhos. Porquê? Passar por entre a fila de carros até ao semáforo ajuda. A bondade dos condutores também: a maior parte sempre que vê uma mota abre a brecha necessária para o “brinquedo” das cidades poder passar.
Chama-se scooter e é transporte privilegiado nas cidades italianas, espanholas, francesas e britânicas e até já os americanos, com a crise dos combustíveis, começaram a aderiram à moda que chamam “europeia”. E porque é que se vendem tão poucas em Portugal?
De scooter por Lisboa
A experiência de liberdade
O vento na cara, no corpo, nas mãos. Andar de moto transmite uma sensação de liberdade impressionante. Liberdade de pensamentos, movimentos e até estacionamento. Esta é a primeira impressão que podemos partilhar na primeira crónica desta aventura de um mês, que pretende relatar vantagens e desvantagens de conduzir uma scooter em Lisboa.
Munido de uma Piaggio MP3, a scooter das três rodas que traz claramente maior índice e sensação de segurança, os primeiros dias de passeio por Lisboa foram o recordar da experiência de scooter da adolescência, nas Caldas da Rainha. E, como se diz, é como andar de bicicleta. Quem aprendeu não esquece.
Este pequeno símbolo da liberdade de movimentos é menos exigente e mais rápido do que uma bicicleta (o meio mais económico do mundo). E consegue ser mais simples, prático, rápido, barato (em combustível e preço de compra) e amigo do ambiente do que qualquer carro – nem o minúsculo indiano Tata Nano lhe chega aos calcanhares.
Gastar oito minutos para sair de Benfica, chegar ao Marquês de Pombal e estacionar à porta da Cinemateca Portuguesa pode parecer cenário improvável, mas de mota essa liberdade é provável. Os semáforos passam a ser mais verdes do que vermelhos. Porquê? Passar por entre a fila de carros até ao semáforo ajuda. A bondade dos condutores também: a maior parte sempre que vê uma mota abre a brecha necessária para o “brinquedo” das cidades poder passar.
Chama-se scooter e é transporte privilegiado nas cidades italianas, espanholas, francesas e britânicas e até já os americanos, com a crise dos combustíveis, começaram a aderiram à moda que chamam “europeia”. E porque é que se vendem tão poucas em Portugal?
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olhá bóla de berlim fresquinha!
Manhã de domingo deliciosa na praia foi adoçada por uma bola de berlim em pleno areal. É daquelas tradições (no Algarve já continuada por brasileiros e afins) que vale a pena continuar e que dá mais encanto à praia.
Ainda para mais era uma bola de berlim recheada deliciosa. Valeu o 1,40 euros.
ACT - nem de propósito:
Opinião de Ricardo Costa: Uma bola de berlim para o dr. Constâncio
O Banco de Portugal detesta barulho. O Banco de Portugal gosta que os bancos resolvam os seus problemas longe dos holofotes. E não faz diferença se o problema é bancário ou criminal. Isso são trocos.
Ainda para mais era uma bola de berlim recheada deliciosa. Valeu o 1,40 euros.
ACT - nem de propósito:
Opinião de Ricardo Costa: Uma bola de berlim para o dr. Constâncio
O Banco de Portugal detesta barulho. O Banco de Portugal gosta que os bancos resolvam os seus problemas longe dos holofotes. E não faz diferença se o problema é bancário ou criminal. Isso são trocos.
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domingo, julho 12, 2009
vamos ao fim da rua, vamos ao fim do mundo
Como tudo que envolva a TSF é notícia neste canto, há-que dizê-lo:
A TSF terá novos editores e novos programas em Outubro
O novo editor de política, o Paulo Tavares, também é o responsável pelo programa Motores.
A TSF terá novos editores e novos programas em Outubro
O novo editor de política, o Paulo Tavares, também é o responsável pelo programa Motores.
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castigos a quem lixa as liberdades dos outros!
Esta história é incrível pelo grau de crueldade de bullies do secundário que pessoas numa cidade podem atingir. O castigo deveria de ser imediato para casos destes.
Impedir a vizinhança de dormir pode sair caro
Que marteladas eram aquelas que se ouviam no andar de cima durante a noite? Seria gente surda a que ali morava, para ouvirem a televisão aos altos berros? Nos primeiros tempos, o casal com duas crianças e uma terceira a caminho ficou à espera que a vida no prédio voltasse à normalidade. Mas o que se seguiu foi o calvário de noites a fio sem pregar olho, porque em lugar do silêncio ouviam-se estrondos, mais marteladas e música.
No início deste mês, fez-se justiça. O Supremo Tribunal de Justiça condenou a barulhenta vizinha desta família a indemnizá-la em cerca de 25 mil euros. "Não é uma sentença comum. Lamento que não haja mais tribunais a tomar este tipo de decisão", comenta o presidente da Associação de Inquilinos Lisbonenses, Romão Lavadinho, ressalvando que são raros os queixosos que decidem ir a tribunal, devido aos custos envolvidos. Isso, aliado ao facto de os autores do ruído se transformarem, perante as reclamações, em potenciais agressores dos queixosos, faz com que "a maioria das pessoas se acobarde" quando é confrontada com uma situação do género. "Esta sentença vai ajudar muita gente a recorrer a tribunal", antevê o representante dos inquilinos de Lisboa.
Menos de um mês depois das primeiras queixas na PSP, em Setembro de 2001, o casal e as duas crianças começaram a sofrer retaliações. Primeiro a vizinha de cima atirou-lhes água. O polícia que tomou conta da ocorrência escreveu no relatório que as roupas que vestiam cheiravam a lixívia. Depois foi um vaso em barro, que atingiu o pai das crianças na cabeça. Veio acompanhado de um rol de insultos e ameaças: "Seus cabrões de merda", "Porcos", "Podem ir chamar a polícia, que eu não abro a porta", "Vou fazer-vos a vida infernal com o barulho que vou fazer". A promessa foi cumprida, ao ponto de a família ter de ir dormir para pensões e hotéis várias vezes.
Impedir a vizinhança de dormir pode sair caro
Que marteladas eram aquelas que se ouviam no andar de cima durante a noite? Seria gente surda a que ali morava, para ouvirem a televisão aos altos berros? Nos primeiros tempos, o casal com duas crianças e uma terceira a caminho ficou à espera que a vida no prédio voltasse à normalidade. Mas o que se seguiu foi o calvário de noites a fio sem pregar olho, porque em lugar do silêncio ouviam-se estrondos, mais marteladas e música.
No início deste mês, fez-se justiça. O Supremo Tribunal de Justiça condenou a barulhenta vizinha desta família a indemnizá-la em cerca de 25 mil euros. "Não é uma sentença comum. Lamento que não haja mais tribunais a tomar este tipo de decisão", comenta o presidente da Associação de Inquilinos Lisbonenses, Romão Lavadinho, ressalvando que são raros os queixosos que decidem ir a tribunal, devido aos custos envolvidos. Isso, aliado ao facto de os autores do ruído se transformarem, perante as reclamações, em potenciais agressores dos queixosos, faz com que "a maioria das pessoas se acobarde" quando é confrontada com uma situação do género. "Esta sentença vai ajudar muita gente a recorrer a tribunal", antevê o representante dos inquilinos de Lisboa.
Menos de um mês depois das primeiras queixas na PSP, em Setembro de 2001, o casal e as duas crianças começaram a sofrer retaliações. Primeiro a vizinha de cima atirou-lhes água. O polícia que tomou conta da ocorrência escreveu no relatório que as roupas que vestiam cheiravam a lixívia. Depois foi um vaso em barro, que atingiu o pai das crianças na cabeça. Veio acompanhado de um rol de insultos e ameaças: "Seus cabrões de merda", "Porcos", "Podem ir chamar a polícia, que eu não abro a porta", "Vou fazer-vos a vida infernal com o barulho que vou fazer". A promessa foi cumprida, ao ponto de a família ter de ir dormir para pensões e hotéis várias vezes.
mourinho pressiona
José Mourinho começou esta sexta-feira a pré-época do Inter de Milão e já mostrou aquilo que é óbvio. Não conseguindo mais dois reforços, o Inter será inferior a alguns na Liga dos Campeões.
“Não sou Harry Potter”
# Técnico quer trabalhar com menos jogadores
# Mourinho insatisfeito com falta de reforços
# Inter "não está ao nível" dos melhores da Europa
Numa entrevista a propósito do regresso ao trabalho do Inter, publicada esta sexta-feira pelo jornal italiano “Gazzetta dello Sport”, José Mourinho considera “um problema” iniciar a época com 30 jogadores. “Não é bom para o trabalho. Sobretudo não é positivo reencontrar jogadores com quem não pretendo trabalhar e que sabem que não me servem. Talvez hoje os futebolistas sejam menos orgulhosos do que há uns anos”, disse o técnico.
“Eu devo respeitar os contratos, mas como treinador não mudo as minhas ideias sobre quem me serve e quem não me serve”, sublinhou Mourinho, que esperava também reforços para a nova temporada, algo que acabou por não se verificar. “Segundo o projectos para esta época, deveriam sair oito jogadores e entrar quatro. Neste momento saíram quatro, três em final de contrato e um em empréstimo, com encaixe zero. Das quatro entradas ainda faltam duas”, acrescentou o treinador do Inter.
“Isto não é uma crítica ao clube: não podemos gastar muito sem receitas. Não sou crítico, irritado ou desiludido: não é o plantel dos meus sonhos mas é o que temos, e os objectivos da equipa serão adaptados à realidade”, juntou Mourinho. “Não posso pedir demasiado ao presidente: vou trabalhar muito, mas não posso fazer milagres. Não sou Merlin ou Harry Potter”, afirmou.
A primeira conferência de imprensa da época:
Curioso ver, neste vídeo, quando o jornalista britânico da BBC pergunta a Mourinho: onde é mais difícil de treinar, Inglaterra ou Itália. Mourinho responde com um sorriso "é mais fácil em Inglaterra". O futebol inglês (jornalistas incluídos) e o Chelsea davam-lhe mais motivos para sorrir, nota-se.
Os motivos são simples, em Inglaterra "gosta-se mais dos 90 minutos de jogo, em Itália preferem o antes e o depois do jogos", "em Itália há 60 milhões de treinadores".
Curioso ainda quando o jornalista inglês lhe pergunta pelo "amigo" Ancelotti nno Chelsea e Mourinho diz de imediato: "he's not my friend". Sinceridade acima de tudo.
--
José Morais, antigo treinador B do Benfica com percurso pela Suécia, a Alemanha, o Iémen (onde foi seleccionador nacional) e a Tunísia, onde estava actualmente ao comando do Esperance de Tunis, vai integrar a equipa técnica do Inter nesta nova época.
Ambos conheceram-se no Benfica, quando Morais treinava o Benfica B. Em breve será ele o substituto de André Villas Boas, que se lançará numa carreira a solo.
“Não sou Harry Potter”
# Técnico quer trabalhar com menos jogadores
# Mourinho insatisfeito com falta de reforços
# Inter "não está ao nível" dos melhores da Europa
Numa entrevista a propósito do regresso ao trabalho do Inter, publicada esta sexta-feira pelo jornal italiano “Gazzetta dello Sport”, José Mourinho considera “um problema” iniciar a época com 30 jogadores. “Não é bom para o trabalho. Sobretudo não é positivo reencontrar jogadores com quem não pretendo trabalhar e que sabem que não me servem. Talvez hoje os futebolistas sejam menos orgulhosos do que há uns anos”, disse o técnico.
“Eu devo respeitar os contratos, mas como treinador não mudo as minhas ideias sobre quem me serve e quem não me serve”, sublinhou Mourinho, que esperava também reforços para a nova temporada, algo que acabou por não se verificar. “Segundo o projectos para esta época, deveriam sair oito jogadores e entrar quatro. Neste momento saíram quatro, três em final de contrato e um em empréstimo, com encaixe zero. Das quatro entradas ainda faltam duas”, acrescentou o treinador do Inter.
“Isto não é uma crítica ao clube: não podemos gastar muito sem receitas. Não sou crítico, irritado ou desiludido: não é o plantel dos meus sonhos mas é o que temos, e os objectivos da equipa serão adaptados à realidade”, juntou Mourinho. “Não posso pedir demasiado ao presidente: vou trabalhar muito, mas não posso fazer milagres. Não sou Merlin ou Harry Potter”, afirmou.
A primeira conferência de imprensa da época:
Curioso ver, neste vídeo, quando o jornalista britânico da BBC pergunta a Mourinho: onde é mais difícil de treinar, Inglaterra ou Itália. Mourinho responde com um sorriso "é mais fácil em Inglaterra". O futebol inglês (jornalistas incluídos) e o Chelsea davam-lhe mais motivos para sorrir, nota-se.
Os motivos são simples, em Inglaterra "gosta-se mais dos 90 minutos de jogo, em Itália preferem o antes e o depois do jogos", "em Itália há 60 milhões de treinadores".
Curioso ainda quando o jornalista inglês lhe pergunta pelo "amigo" Ancelotti nno Chelsea e Mourinho diz de imediato: "he's not my friend". Sinceridade acima de tudo.
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José Morais, antigo treinador B do Benfica com percurso pela Suécia, a Alemanha, o Iémen (onde foi seleccionador nacional) e a Tunísia, onde estava actualmente ao comando do Esperance de Tunis, vai integrar a equipa técnica do Inter nesta nova época.
Ambos conheceram-se no Benfica, quando Morais treinava o Benfica B. Em breve será ele o substituto de André Villas Boas, que se lançará numa carreira a solo.
sábado, julho 11, 2009
quarta-feira, julho 08, 2009
procura-se: tipa que canta
Alguém me explica quem é esta senhora que começa a cantar o Heal the World na homenagem ao Michael Jackson? É que tem uma excelente voz!
ACT:
DESCOBRI o nome da misteriosa cantora que se destacou no meio de tanta gente famosa. Judith Hill é o seu nome. Era uma das vozes que iria acompanhar Michael Jackson na série de concertos em Londres a partir de Julho. Uma descoberta incrível, sem dúvida. Depois de ter ajudado a lançar Sheryl Crowe (que cantou na digressão de Jackson), agora, ainda sem concertos, apostou em algum com grande valor. Descobri isto graças à curiosidade da Rolling Stone, que já escreveu sobre a cantora-maravilha misteriosa por aqui.
A bela Judith Hill, norte-americana de Los Angeles de origem asiática, tem página no Myspace. Grande voz!
poucas palavras dizem mais
No final deste vídeo, uma miúda de 11 anos chamada Paris Jackson despede-se do pai (que não é o pai biológico), na primeira vez que falou publicamente.
segunda-feira, julho 06, 2009
raridade: elogios no parlamento
É engraçado ver que um deputado elogiar publicamente outros deputados de bancadas adversárias é considerado insólito e novo na Assembleia da República. Isso diz alguma coisa da política em geral e da nossa em particular. Ainda hoje estive a ouvir José Sócrates a falar para adolescentes numa espécie de aula, onde gritava (literalmente) que o TGV é fundamental para o futuro imediato do país. Devo confessar que o tom assustou-me (e vi a coisa na TV)... os miúdos lá se devem ter mijado todos. Levou para lá o tom agressivo do Parlamento...
Elogio de Paulo Rangel a outros deputados surpreendeu a Assembleia da República
Paulo Rangel, de partida para o Parlamento Europeu, dirigiu a deputados de todos os grupos parlamentares. Rangel assinalou, entre outros, “a cultura lúcida do Fernando Rosas” (BE), “a inteligência ímpar do António Filipe” (CDU), “a dignidade – que faz dele o melhor de todos nós – do Marques Júnior” (PS), assim mesmo: tratando-os por tu e sem poupar nos adjectivos. Por sinal, até teve mais pudor em falar da sua própria bancada. “Fui mais comedido. Como sou líder parlamentar, ficaria mal fazer essas distinções”, explicou ao PÚBLICO.
Elogio de Paulo Rangel a outros deputados surpreendeu a Assembleia da República
Paulo Rangel, de partida para o Parlamento Europeu, dirigiu a deputados de todos os grupos parlamentares. Rangel assinalou, entre outros, “a cultura lúcida do Fernando Rosas” (BE), “a inteligência ímpar do António Filipe” (CDU), “a dignidade – que faz dele o melhor de todos nós – do Marques Júnior” (PS), assim mesmo: tratando-os por tu e sem poupar nos adjectivos. Por sinal, até teve mais pudor em falar da sua própria bancada. “Fui mais comedido. Como sou líder parlamentar, ficaria mal fazer essas distinções”, explicou ao PÚBLICO.
domingo, julho 05, 2009
a maravilha dos bikinis
A Time recorda a bela história do bikini, em fotografias.
The Original Itsy Bitsy Girl
Micheline Bernardini, a nude dancer, was the first woman ever to wear a bikini, in a July 11, 1946 showing for the press at the fashionable Piscine Molitor in Paris on July 11th 1946. The bikini was so small it could fit into a matchbox, like the one she's holding. Unsurprisingly, Bernardini received plenty of fan mail.
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iphone ao preço da uva mijona?
Os smartphones estão na moda. O principal entrave para a sua utilização se tornar massiva está no preço elevado. Neste momento, pelo consigo perceber neste mercado em ebulição e evolução tecnológica constante, por mais argumentos que a concorrência apresente para combater o iPhone, o smartphone da Apple (que usei durante quatro meses) tem na personalidade vincada, na forma intuitiva de utilização, no ecrã táctil imbatível e nas aplicações que se podem obter à borla incríveis os seus pontos-chave que parecem não ter concorrência até ao momento.
Sou fã do iPhone e embora a HTC, a Nokia, a Samsung (Omnia), a Blackberry (gosto do teclado Qwerty) tenham soluções válidas e com alguma tecnologia bem superior à Apple, dificilmente uma destas marcas junta num aparelho tudo o que o iPhone (especialmente agora com a edição 3G S) consegue ter. Ou a forma de escrita não é tão fácil, ou o acesso à Internet não é tão agradável e intuitivo, ou as aplicações não são tão úteis e fáceis de obter.
Vejo iPhones um pouco por todo o lado. Em Portugal, em Londres (até no teatro). Ainda assim, qualquer smartphone decente continua a preços muito elevados. Mas a Vodafone disse hoje que tudo isso poderá mudar (fala-se em preços abaixo dos 200 euros até final do ano):
Vêm aí novos smartphones mais baratos até ao Natal
(LUSA) A Vodafone quer disponibilizar, até ao Natal deste ano, novos “smartphones” a preços reduzidos, procurando chegar a um maior número de clientes, revelou à Lusa o futuro presidente executivo da empresa.
“Vamos ter muitas novidades, até ao final do ano nesta matéria e para nós o grande desafio é trazer este tipo de equipamentos para níveis de preço que permitam a massificação”, disse António Coimbra.
Além de empresários, os clientes mais interessados nestes equipamentos são os jovens, mas não têm “independência financeira” para adquirir os “smartphones” existentes no mercado, como o Blackberry, iPhone ou HTC, disse António Coimbra.
Por isso, a Vodafone está empenhada em desenvolver parcerias para ter, até ao final do ano, “smartphones muito poderosos, com acesso aos sites sociais e à net, numa faixa de preços abaixo dos 200 euros", explicou o mesmo responsável.
O que também chega por estes dias à TMN e Vodafone é o HTC Magic, com o sistema Androyd do Google, que promete ser um excelente concorrente do iPhone. Ronda os 470 euros sem contratos com as operadores, segundo o Diário Económico.
--
Smartphone em cima de uma mesa de reuniões numa empresa pode significar o seguinte, segundo este artigo do NY Times:
"I’m connected. I’m busy. I’m important. And if this meeting doesn’t hold my interest, I’ve got 10 other things I can do instead.”
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viajar com um livro na mão
Viajar pode assumir muitas formas. Desde que o livro Código Da Vinci atingiu um sucesso planetário, que se iniciaram rumarias aos locais descritos no livro. Longe do mediatismo desse livro, existem outras viagens literárias disponíveis e bem interessantes. O jornal Telegraph dá conta de algumas disponíveis no Reino Unido e com autores britânicos.
Great British literary walks
We follow in the footsteps of the bards along the best literary trails in Britain.
WILLIAM BLAKE - Central London
Reading Blake by Peter Ackroyd (Vintage, £9.99)
Distance 2.5 miles
Great British literary walks
We follow in the footsteps of the bards along the best literary trails in Britain.
WILLIAM BLAKE - Central London
Reading Blake by Peter Ackroyd (Vintage, £9.99)
Distance 2.5 miles
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Ora aí está um artigo curioso e pertinente... sobre a condição humana, numa perspectiva um pouco extrema. O esquecimento é um dos flagelos...
Oops, onde deixei o meu filho?
Vivem nas nuvens, são uns cabeças no ar. Confundem pessoas, perdem a conta ao número de vezes que perderam tudo e mais alguma coisa. Até os filhos.
Esquecer-se de um saco de plástico com 800 contos em cima do tejadilho do carro... é apenas um dos muitos episódios de distracção de Luís Mendão, 51 anos
Oops, onde deixei o meu filho?
Vivem nas nuvens, são uns cabeças no ar. Confundem pessoas, perdem a conta ao número de vezes que perderam tudo e mais alguma coisa. Até os filhos.
Esquecer-se de um saco de plástico com 800 contos em cima do tejadilho do carro... é apenas um dos muitos episódios de distracção de Luís Mendão, 51 anos
frase do dia
Bernie Ecclestone: "Pode parecer horrível dizer isto, mas Hitler mandava em muitos e conseguia que se fizessem as coisas. No fim perdeu-se e acabou por não ser um bom ditador, pois ou conhecia o que se estava a passar à sua volta e insistiu ou foi condescendente. Actualmente, os políticos preocupam-se em demasia com as eleições"
via ionline
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sábado, julho 04, 2009
sexta-feira, julho 03, 2009
um puto português em alta
Gonçalo Brandão revelou-se esta semana um surpreendente entrevistado. Não é habitual conhecer/entrevistar um jovem jogador com tanta experiência e jeito para a partilhar em palavras.
Aos 22 anos, o defesa do Siena contou-me como foi a sua estreia pela Selecção e revelou que a aprendizagem de dois anos com Jorge Jesus foi fulcral para se adaptar a Itália. Jesus é, aliás, motivo de rasgados elogios, como um técnico perfeccionista na táctica defensiva que não admite falhas e "uma excelente contratação para o Benfica" (até eu fiquei convencido).
Gonçalo Brandão admite ainda que as suas estreias a titular pelo Belenenses, pelo Charlton e pelo Siena foram sempre frente às equipas de José Mourinho. O próprio Mourinho lembrou-o disso mesmo no intervalo do último Inter-Siena.
O central que também joga nas laterais revela ainda qual o jogador mais difícil de marcar na Serie A (não foi Ibrahimovic nem Kaká!), no sonho de jogar num grande europeu e de experimentar o futebol espanhol.
A entrevista anda por aqui, num formato longo.
PS: Sabiam que os jogadores de futebol estão proibidos, por contrato, de andar de mota seja a conduzir ou a ser conduzidos? Eu fiquei a saber esta semana.
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reynolds, o invejado
Factos descobertos no dia de hoje (graças a perguntas feitas): o actor canadiano Ryan Reynolds, o actual marido da voluptuosa Scarlet Johansson, passou de férias pelo Porto em pleno período de confusão do Euro 2004, numa viagem de mochila que fez pela Europa.
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mr. what's is name
Na longa viagem de volta a casa conheci um engenheiro informático americano que estava a pensar vir viver para Portugal. Vive em Londres há dois anos e está a pensar mudar de ares. É curioso conhecer a perspectiva de um norte-americano dos Estados Unidos, de Londres, de Portugal e da Europa em geral. Ele admitiu que "prefere bem mais a Europa para viver" e que "se Lisboa fosse nos Estados Unidos seria uma das pequenas cidades mais interessantes e cativantes do país". Um avião apinhado de gente tem destas coisas. Vá lá não caiu.
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cai teatro em london city
Ver uma bela peça de teatro com actores conhecidos do cinema deixa um sabor especial de momento único. Na verdade uma peça é irrepetível. Podemos ver um filme na sala de cinema e levá-lo pouco depois para casa em DVD.
Mas uma peça de teatro não se leva para casa para rever. Apenas se leva a recordação dela e da experiência, que facilmente é bem mais forte e único do que um filme. Sim, existem peças televisionadas, mas não só são muito raras (especialmente as boas) como não é a mesma coisa. Nesse sentido, é um verdadeiro presente que um actor nos está a dar ali, directamente e sem intermediários (tirando o importante papel do encenador, mas que já é passivo quando a peça fica em exibição).
Quando se tratam de actores que poderiam basear a sua carreira apenas e só no cinema, fica a sensação que, de facto, é uma paixão e uma forma de estar na profissão da interpretação de personagens. Repetir as mesmas cenas muitos dias seguidos aparenta ser difícil e aborrecido, mas depressa a ideia do aborrecido passa ao lado. Os imponderáveis e as pequenas mudanças são o aliciante, a reacção directa e sincera do público é outro e a possibilidade de limar, melhorar e saborear pequenos pormenores da interpretação deve ser bem maior.
Londres é capaz de ser a capital mundial do teatro. E sente-se essa vibração no ar, em West End ou noutros teatros épicos afastados dessa zona como o Old Vic. Cada zona tem o seu próprio teatro, curiosamente.
A paixão pela interpretação é grande no país de Shakespeare. Ainda hoje vi uma reportagem no programa da manhã da BBC, sobre um grupo de alunos adolescentes que fizeram um verdadeiro filme, com a duração de uma longa-metragem, e repleto de valor ao ponto de terem uma antestreia na escola e até irem vender DVD's (a componente de negócio cultural não falta).
Mas uma peça de teatro não se leva para casa para rever. Apenas se leva a recordação dela e da experiência, que facilmente é bem mais forte e único do que um filme. Sim, existem peças televisionadas, mas não só são muito raras (especialmente as boas) como não é a mesma coisa. Nesse sentido, é um verdadeiro presente que um actor nos está a dar ali, directamente e sem intermediários (tirando o importante papel do encenador, mas que já é passivo quando a peça fica em exibição).
Quando se tratam de actores que poderiam basear a sua carreira apenas e só no cinema, fica a sensação que, de facto, é uma paixão e uma forma de estar na profissão da interpretação de personagens. Repetir as mesmas cenas muitos dias seguidos aparenta ser difícil e aborrecido, mas depressa a ideia do aborrecido passa ao lado. Os imponderáveis e as pequenas mudanças são o aliciante, a reacção directa e sincera do público é outro e a possibilidade de limar, melhorar e saborear pequenos pormenores da interpretação deve ser bem maior.
Londres é capaz de ser a capital mundial do teatro. E sente-se essa vibração no ar, em West End ou noutros teatros épicos afastados dessa zona como o Old Vic. Cada zona tem o seu próprio teatro, curiosamente.
A paixão pela interpretação é grande no país de Shakespeare. Ainda hoje vi uma reportagem no programa da manhã da BBC, sobre um grupo de alunos adolescentes que fizeram um verdadeiro filme, com a duração de uma longa-metragem, e repleto de valor ao ponto de terem uma antestreia na escola e até irem vender DVD's (a componente de negócio cultural não falta).
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quinta-feira, julho 02, 2009
cai dia em londres
Às 4h da manhã já é de dia em Londres (já não é preciso luz artificial nas ruas)... e só ficou noite depois das 21h40.
a night at the old vic...
Não é todos os dias que temos oportunidade de conhecer um dos actores predilectos da adolescência: Ethan Hawke. Falhou a entrevista pretendida e com que cheguei a sonhar durante algum tempo, mas foi concretizado o desejo de o conhecer (guardado para a posteriori nesta foto).
Londres, Waterloo. 18h45.
Depois de andar uns minutos à procura da rua certa, de passar por pubs apinhados de gente dentro e fora do estabelecimento e de perguntar a vários ingleses por indicações, ei-lo. The Old Vic. Um dos teatros mais antigos e importantes de Londres, coordenado pelo actor norte-americano Kevin Spacey.
O teatro é relativamente imponente e tem o seu próprio quarteirão (sem prédios colados). Bilhete e programa na mão e com uns minutos para gastar, passei pelo Stage Door (a porta lateral dos bastidores), bati à porta, entrei e disse ao que ia: queria tentar falar com o actor Ethan Hawke para tentar uma entrevista (não conseguida pelos meios regulares).
Com grande compreensão, simpatia e honestidade explicaram-me que ele devia estar a chegar e que podia esperar por e perguntar-lhe.
No período de espera aparece um jovem húngaro (o único por ali) que mete conversa comigo (não, não me parecia gay) a perguntar: "estás à espera do Ethan Hawke?"
Estava, claro. Pelos vistos já tinha visto a peça no sábado (The Winter's Tale) e tirado foto com ele, mas tinha ficado tremida e como trabalhava mesmo ali e o Ethan Hawke revelou-se simpático tinha passado para novo foto, à luz do dia.
O jovem contabilista húngaro, a viver há quatro anos em Londres, revelou-se um grande apreciador de peças de teatro e aconselhou-me não perder as interpretações teatrais incríveis de Kevin Spacey (que só volta a actuar no final do ano) e de Jude Law.
As dicas sobre a cidade deste húngaro londrino: nunca vir trabalhar para Londres a ganhar menos de 25 mil libras por ano (a vida é muito cara e a cidade é cheia de vida e coisas boas, mas correspondem no preço). Após quatro anos como "londrino", disse estar cansado da vida frenética e cara da cidade e pensa mesmo em sair ("na Hungria dava para ver 5 peças de teatro nos melhores lugares por um bilhete num bom lugar aqui (45 libras)".
O tempo passava e Ethan não chegava (ele só entrava na segunda parte da peça The Winter's Tale). Perto das 19h20 sai dali e fui para a sala, que se revelou mais pequena e velha do que pensava, mas ainda assim imponente, clássica e agradável.
"No photos", recorda-me uma assistente. Só tirei uma da sala... foi pena (não vi nenhum sinal para não tirar fotografias).
A peça, encenada pelo inimitável Sam Mendes (Beleza Americana), começa pouco depois da hora combinada.
O início deixa-me algo apreensivo. O inglês é arcaico (é uma peça de William Shakespeare), as palavras iradas e ditas de forma muito rápida. É difícil acompanhar. Assim que começo a perceber a história e o que move as personagens, tudo se torna aliciante e envolvente, mas foi difícil entrar naquele mundo de reis gentlemans desesperados nas belas terras de Sicilia e Bohemia.
A mistura entre actores ingleses e norte-americanos (todos altamente reputados em teatro e muitos também em cinema) revelou-se engraçada - os estilos são, de facto, diferentes. A 1ª parte da peça, mas dramalhão e pesada, é mais inglesa, a 2ª parte é claramente mais norte-americana.
Pode parece óbvio, mas o actores mais conhecidos (do cinema) são de facto os que se revelaram mais talentosos. Fiquei maravilhado com três actuações: Ethan Hawke, Sinead Cusack (uma inglesa ao nível de Helen Mirren ou mesmo Judy Dench) e Rebecca Hall. Mas o talento abundava, e de que maneira, com os risos a estarem muito nas mãos de Ethan Hawke, que se revelou um espanto para a comédia shakesperiana (incrível), o experiente Richard Easton (já fazia filmes como Othello em 1953) e o jovem trapalhão Tobias Segel.
Ainda assim houve três enganos nos diálogos que suscitaram sorrisos no palco e risos na plateia (faz parte, é teatro!).
Ethan Hawke era um ladrão matreiro, esperto, profeta da desgraça e da graça, gozão e cantador de baladas (de viola em punho). Para além de não esperar que tivesse tanta piada, foi incrível a forma como fazia as cenas e fazia reparos directamente para o público, conseguiu dominar essa técnica com uma harmonia e graça contagiante, com estilo e personalidade muito própria.
Não espera tanto dele, confesso... ainda para mais de um tipo que ainda há umas horas atrás (14h30) tinha protagonizado outra peça de teatro, que faz parte deste projecto: The Cherry Orchard, de Chehkov - com o mesmo elenco.
Outra parte incrível foi a forma como cantou. Tem uma voz cativante, harmoniosa, ligeiramente roca (ao estilo rock)... notável. Diálogos e cantorias, tudo ao vivo e sem microfones (à antiga), a fazerem-se valer da boa acústica e da projecção das suas vozes. Tive sorte em ficar na terceira fila da frente... pertíssimo do palco... é uma sensação incrível. Uma experiência que recomendo.
No total a peça teve pouco mais de 2h30 (mais 15 min. de intervalo) e convenceu-me por completo. Confesso que 45 libras (há preços desde as 10 libras em lugares mauzinhos) é um preço justo para tanta emoção, drama, dança, cantoria e comédia junta.
Peça vista, fôlego recuperado. Passo outra vez pela pequena Stage Door (muita gente passa ali a pensar tratar-se do pub que fica mais à frente na rua e tem o mesmo nome, The Stage Door). Mas agora estão, à porta, umas 10 pessoas.
Começam logo a sair alguns actores e percebo que quem está ali à espera são amigos dos actores. A talentosa, promissora e lindíssima Rebecca Hall (Match Point, Vicky Cristina Barcelona, lembram-se dela?) sai, lança sorrisos e está mesmo ao meu lado a combinar qual o bar para onde vai com as amigas que a esperavam.
Ali os actores não são estrelas, são profissionais que saem do trabalho e vão ter com os amigos. Simples. Um dos actores americanos partilha com uns amigos compatriotas a experiência da peça e pergunta sobre o que eles andam a fazer. Outro actor, inglês, aproveita para voltar a apresentar o irmão aos outros actores.
Entretanto lá sai Ethan Hawke (sem ninguém conhecido à espera dele), curiosamente quando já todos os outros actores e respectivos amigos tinham saído dali.
Cumprimento-o e explico ao que venho: "não consegui entrevista pelo teatro, será que podias responder a umas perguntas..." Entretanto duas raparigas pedem-lhe uma foto. Ele, visivelmente cansado (peças todos os dias, hoje, duas vezes num dia), pede-me para esperar um pouco e aceita, "vamos lá num instante, é só sorrir não é?".
Depois lá me pergunta novamente: "então o que querias mesmo?" Lá lhe explico que era fazer umas perguntas de teatro, cinema... ele explica-me que está muito cansado mentalmente e com alguma pressa. "Sorry, interview maybe tomorrow, if you can... today i'm too tired"- pena eu não poder.
Sem entrevista, faço-lhe o pedido final, uma fotografia ao lado de um dos "lads" do Clube dos Poetas Mortos e do filme Exploradores. E ele diz, "Claro!"
Tiro a máquina da mala e ele chama as raparigas com quem tinha tirado uma foto antes, que já estavam a sair, e pede a uma delas para ser fotógrafa de serviço.
Fotografia tirada, ele ainda me diz que caso tenha alguma curiosidade pessoal para satisfazer sobre a carreira dele para o acompanhar um instante enquanto saimos do quarteirão e...
lá vou eu numa rua londrina ao lado do Ethan Hawke, esse mesmo que passeou pelas ruas de Viena e de Paris ao lado da bela Julie Delpy. Pergunto-lhe se há planos para fazer mais um filme da saga Before Sunrise/Sunset com Julie Delpy e o realizador Richard Linklater:
"Sem dúvida, queremos fazer o terceiro. Agora, é como os outros filmes, não sabemos quando nem onde... mas no futuro vamos voltar a juntarmo-nos, isso é certo".
Outra dúvida instantânea foi sobre as performances como cantor na peça. Foi mesmo impecável e cativante... lembrei-o da canção gravada no filme Reality Bites, em que a voz parecia demasiado rouca. E ele explica "nesse filme gravei isso com a voz completamente estoirada... foi giro mas pouco profissional, quase não tinha voz quando gravei". Já sobre a eventualidade de se aventurar na música com um álbum... "nunca pensei muito nisso, não é algo que procure. Ainda assim não excluo totalmente".
Terminado o mini-quarteirão do Old Vic, ele foi into the wilderness (disse que estava desesperado por chegar à cama), voltou a pedir desculpa por não dar a entrevista, cumprimentou-me e eu foi para o metro (tube) de Waterloo com uma história para contar e uma fotografia para recordar.
Amanhã, estar com a Sandra Bullock e Ryan Reynolds não se vai comparar em nada à experiência inesquecível de uma noite no Old Vic.
Vai sair em breve um filme curioso com Ethan Hawke, chamado Daybreakers, sobre um mundo povoado por vampiros onde o ser humano está em vias de extinção. Pelo trailer fiquei curioso.
Londres, Waterloo. 18h45.
Depois de andar uns minutos à procura da rua certa, de passar por pubs apinhados de gente dentro e fora do estabelecimento e de perguntar a vários ingleses por indicações, ei-lo. The Old Vic. Um dos teatros mais antigos e importantes de Londres, coordenado pelo actor norte-americano Kevin Spacey.
O teatro é relativamente imponente e tem o seu próprio quarteirão (sem prédios colados). Bilhete e programa na mão e com uns minutos para gastar, passei pelo Stage Door (a porta lateral dos bastidores), bati à porta, entrei e disse ao que ia: queria tentar falar com o actor Ethan Hawke para tentar uma entrevista (não conseguida pelos meios regulares).
Com grande compreensão, simpatia e honestidade explicaram-me que ele devia estar a chegar e que podia esperar por e perguntar-lhe.
No período de espera aparece um jovem húngaro (o único por ali) que mete conversa comigo (não, não me parecia gay) a perguntar: "estás à espera do Ethan Hawke?"
Estava, claro. Pelos vistos já tinha visto a peça no sábado (The Winter's Tale) e tirado foto com ele, mas tinha ficado tremida e como trabalhava mesmo ali e o Ethan Hawke revelou-se simpático tinha passado para novo foto, à luz do dia.
O jovem contabilista húngaro, a viver há quatro anos em Londres, revelou-se um grande apreciador de peças de teatro e aconselhou-me não perder as interpretações teatrais incríveis de Kevin Spacey (que só volta a actuar no final do ano) e de Jude Law.
As dicas sobre a cidade deste húngaro londrino: nunca vir trabalhar para Londres a ganhar menos de 25 mil libras por ano (a vida é muito cara e a cidade é cheia de vida e coisas boas, mas correspondem no preço). Após quatro anos como "londrino", disse estar cansado da vida frenética e cara da cidade e pensa mesmo em sair ("na Hungria dava para ver 5 peças de teatro nos melhores lugares por um bilhete num bom lugar aqui (45 libras)".
O tempo passava e Ethan não chegava (ele só entrava na segunda parte da peça The Winter's Tale). Perto das 19h20 sai dali e fui para a sala, que se revelou mais pequena e velha do que pensava, mas ainda assim imponente, clássica e agradável.
"No photos", recorda-me uma assistente. Só tirei uma da sala... foi pena (não vi nenhum sinal para não tirar fotografias).
A peça, encenada pelo inimitável Sam Mendes (Beleza Americana), começa pouco depois da hora combinada.
O início deixa-me algo apreensivo. O inglês é arcaico (é uma peça de William Shakespeare), as palavras iradas e ditas de forma muito rápida. É difícil acompanhar. Assim que começo a perceber a história e o que move as personagens, tudo se torna aliciante e envolvente, mas foi difícil entrar naquele mundo de reis gentlemans desesperados nas belas terras de Sicilia e Bohemia.
A mistura entre actores ingleses e norte-americanos (todos altamente reputados em teatro e muitos também em cinema) revelou-se engraçada - os estilos são, de facto, diferentes. A 1ª parte da peça, mas dramalhão e pesada, é mais inglesa, a 2ª parte é claramente mais norte-americana.
Pode parece óbvio, mas o actores mais conhecidos (do cinema) são de facto os que se revelaram mais talentosos. Fiquei maravilhado com três actuações: Ethan Hawke, Sinead Cusack (uma inglesa ao nível de Helen Mirren ou mesmo Judy Dench) e Rebecca Hall. Mas o talento abundava, e de que maneira, com os risos a estarem muito nas mãos de Ethan Hawke, que se revelou um espanto para a comédia shakesperiana (incrível), o experiente Richard Easton (já fazia filmes como Othello em 1953) e o jovem trapalhão Tobias Segel.
Ainda assim houve três enganos nos diálogos que suscitaram sorrisos no palco e risos na plateia (faz parte, é teatro!).
Ethan Hawke era um ladrão matreiro, esperto, profeta da desgraça e da graça, gozão e cantador de baladas (de viola em punho). Para além de não esperar que tivesse tanta piada, foi incrível a forma como fazia as cenas e fazia reparos directamente para o público, conseguiu dominar essa técnica com uma harmonia e graça contagiante, com estilo e personalidade muito própria.
Não espera tanto dele, confesso... ainda para mais de um tipo que ainda há umas horas atrás (14h30) tinha protagonizado outra peça de teatro, que faz parte deste projecto: The Cherry Orchard, de Chehkov - com o mesmo elenco.
Outra parte incrível foi a forma como cantou. Tem uma voz cativante, harmoniosa, ligeiramente roca (ao estilo rock)... notável. Diálogos e cantorias, tudo ao vivo e sem microfones (à antiga), a fazerem-se valer da boa acústica e da projecção das suas vozes. Tive sorte em ficar na terceira fila da frente... pertíssimo do palco... é uma sensação incrível. Uma experiência que recomendo.
No total a peça teve pouco mais de 2h30 (mais 15 min. de intervalo) e convenceu-me por completo. Confesso que 45 libras (há preços desde as 10 libras em lugares mauzinhos) é um preço justo para tanta emoção, drama, dança, cantoria e comédia junta.
Peça vista, fôlego recuperado. Passo outra vez pela pequena Stage Door (muita gente passa ali a pensar tratar-se do pub que fica mais à frente na rua e tem o mesmo nome, The Stage Door). Mas agora estão, à porta, umas 10 pessoas.
Começam logo a sair alguns actores e percebo que quem está ali à espera são amigos dos actores. A talentosa, promissora e lindíssima Rebecca Hall (Match Point, Vicky Cristina Barcelona, lembram-se dela?) sai, lança sorrisos e está mesmo ao meu lado a combinar qual o bar para onde vai com as amigas que a esperavam.
Ali os actores não são estrelas, são profissionais que saem do trabalho e vão ter com os amigos. Simples. Um dos actores americanos partilha com uns amigos compatriotas a experiência da peça e pergunta sobre o que eles andam a fazer. Outro actor, inglês, aproveita para voltar a apresentar o irmão aos outros actores.
Entretanto lá sai Ethan Hawke (sem ninguém conhecido à espera dele), curiosamente quando já todos os outros actores e respectivos amigos tinham saído dali.
Cumprimento-o e explico ao que venho: "não consegui entrevista pelo teatro, será que podias responder a umas perguntas..." Entretanto duas raparigas pedem-lhe uma foto. Ele, visivelmente cansado (peças todos os dias, hoje, duas vezes num dia), pede-me para esperar um pouco e aceita, "vamos lá num instante, é só sorrir não é?".
Depois lá me pergunta novamente: "então o que querias mesmo?" Lá lhe explico que era fazer umas perguntas de teatro, cinema... ele explica-me que está muito cansado mentalmente e com alguma pressa. "Sorry, interview maybe tomorrow, if you can... today i'm too tired"- pena eu não poder.
Sem entrevista, faço-lhe o pedido final, uma fotografia ao lado de um dos "lads" do Clube dos Poetas Mortos e do filme Exploradores. E ele diz, "Claro!"
Tiro a máquina da mala e ele chama as raparigas com quem tinha tirado uma foto antes, que já estavam a sair, e pede a uma delas para ser fotógrafa de serviço.
Fotografia tirada, ele ainda me diz que caso tenha alguma curiosidade pessoal para satisfazer sobre a carreira dele para o acompanhar um instante enquanto saimos do quarteirão e...
lá vou eu numa rua londrina ao lado do Ethan Hawke, esse mesmo que passeou pelas ruas de Viena e de Paris ao lado da bela Julie Delpy. Pergunto-lhe se há planos para fazer mais um filme da saga Before Sunrise/Sunset com Julie Delpy e o realizador Richard Linklater:
"Sem dúvida, queremos fazer o terceiro. Agora, é como os outros filmes, não sabemos quando nem onde... mas no futuro vamos voltar a juntarmo-nos, isso é certo".
Outra dúvida instantânea foi sobre as performances como cantor na peça. Foi mesmo impecável e cativante... lembrei-o da canção gravada no filme Reality Bites, em que a voz parecia demasiado rouca. E ele explica "nesse filme gravei isso com a voz completamente estoirada... foi giro mas pouco profissional, quase não tinha voz quando gravei". Já sobre a eventualidade de se aventurar na música com um álbum... "nunca pensei muito nisso, não é algo que procure. Ainda assim não excluo totalmente".
Terminado o mini-quarteirão do Old Vic, ele foi into the wilderness (disse que estava desesperado por chegar à cama), voltou a pedir desculpa por não dar a entrevista, cumprimentou-me e eu foi para o metro (tube) de Waterloo com uma história para contar e uma fotografia para recordar.
Amanhã, estar com a Sandra Bullock e Ryan Reynolds não se vai comparar em nada à experiência inesquecível de uma noite no Old Vic.
Vai sair em breve um filme curioso com Ethan Hawke, chamado Daybreakers, sobre um mundo povoado por vampiros onde o ser humano está em vias de extinção. Pelo trailer fiquei curioso.
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quarta-feira, julho 01, 2009
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