A Teoria de Tudo. A Theory of Everything.
23 janeiro.
A arte imita a vida. Esta
podia ser a máxima da edição dos Óscares deste ano, com cinco dos oito filmes
nomeados para a categoria mais desejada a serem histórias reais. É esse o caso
deste A Teoria de Tudo (nomeado para melhor filme, ator, atriz, guião adaptado
e banda sonora), onde acompanhamos a vida em comum de Jane e o físico Stephen
Hawking, desde os tempos da universidade, onde Stephen descobre que tem a
doença degenerativa ELA (esclerose lateral amiotrófica).
É ainda enquanto jovem estudante,
apaixonado por Jane, que ele descobre não só que tem esta doença como vai
deixar de conseguir controlar o seu próprio corpo, incluindo a fala, e tem uma
esperança média de vida de dois anos.
Como todos os bons filmes,
esta história real tem o condão de nos deixar a pensar, imaginar e questionar a
vida tão peculiar e rica que vimos passar em duas horas de filme. De uma
situação impossível houve esperança, tal como diz Hawking a certa altura. E
houve esperança nos anos de vida que vemos passar em filme, mas esperança com
dificuldades incríveis, períodos sombrios, algum egoísmo próprio dos humanos e
momentos brilhantes seja para a física como para as vidas daquelas pessoas.
Muito bem realizado por
James Marsh, com conta peso e medida, as interpretações são notáveis num filme
emotivo q.b.. Eddie Redmayne é cativante e brilhante como Hawking e é
acompanhado na perfeição por Felicity Jones como Jane. A ver.
Sem comentários:
Enviar um comentário