segunda-feira, fevereiro 02, 2015

me stephen, you jane. a vida dos Hawking com e sem ELA

A Teoria de Tudo. A Theory of Everything. 

23 janeiro. 
A arte imita a vida. Esta podia ser a máxima da edição dos Óscares deste ano, com cinco dos oito filmes nomeados para a categoria mais desejada a serem histórias reais. É esse o caso deste A Teoria de Tudo (nomeado para melhor filme, ator, atriz, guião adaptado e banda sonora), onde acompanhamos a vida em comum de Jane e o físico Stephen Hawking, desde os tempos da universidade, onde Stephen descobre que tem a doença degenerativa ELA (esclerose lateral amiotrófica).

É ainda enquanto jovem estudante, apaixonado por Jane, que ele descobre não só que tem esta doença como vai deixar de conseguir controlar o seu próprio corpo, incluindo a fala, e tem uma esperança média de vida de dois anos.

Como todos os bons filmes, esta história real tem o condão de nos deixar a pensar, imaginar e questionar a vida tão peculiar e rica que vimos passar em duas horas de filme. De uma situação impossível houve esperança, tal como diz Hawking a certa altura. E houve esperança nos anos de vida que vemos passar em filme, mas esperança com dificuldades incríveis, períodos sombrios, algum egoísmo próprio dos humanos e momentos brilhantes seja para a física como para as vidas daquelas pessoas.


Muito bem realizado por James Marsh, com conta peso e medida, as interpretações são notáveis num filme emotivo q.b.. Eddie Redmayne é cativante e brilhante como Hawking e é acompanhado na perfeição por Felicity Jones como Jane. A ver.

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