Já é quarta-feira? Raios, já é quarta-feira. De sábado aqui foi um pulinho. Um pulo de muitas horas e muitas coisas. Nada digno de nota e se foi não me lembro. A dormência que vem desde domingo ainda não acabou. Preciso de espevitamento e não espezinhamento.
Há alguém à janela. Quem é? Ah não, é na televisão. Estou todo baralhado. A sopa já a ingeri, tarde a más horas, falta o descanso mas...
Estou cansado demais para descansar.
Será isso possível? Parece que sim.
João, hey! emot, tu! Dorme e desperta, finalmente.
Há alguém aí? Eu estou aqui, mas não a 100%. Diria mesmo que quem escreve daqui é 30% da minha pessoa e o resto é dormência. As palavras escorrem, o sentido deve ser algum, já nem sei onde ia nem para onde ia. O melhor é deixar as palavras rolarem, é capaz de ser terapêutico... vamos ver onde isto vai dar, provavelmente à minha entrada no mundo dos sonhos enquanto teclo.
Tenho saudades de não teclar. Tenho saudades de comunicar pela escrita, com o punho. Li há uns dias um escritor qualquer a explicar porque ainda precisa de sentir as palavras a fluir da sua cabeça para o papel através da mão. Não conseguiria que as palavras fluíssem como habitualmente caso tivesse de teclar, diz ele. Consigo perceber essa perspectiva. Embora tecle há vários anos profissionalmente e pessoalmente, parece que quando escrevo no papel a coisa sai mais genuína, mais pura, mais fluída e mais "eu". Pode ser só um sensação parva, é certo, mas sinto que há qualquer coisa extra quando a minha mão esquerda "pronuncia" as palavras directamente para o papel.
Não tenho nada contra a minha mão direita, aliás, acho-a de grande utilidade. A direita é a mão bruta, sem grande jeito ou técnica e que é usada para situações de maior brutalidade. Assim protejo a menina dos meus olhos (a segunda menina, vá), a mão esquerda. É ela a tecnicista da família dos membros de emot. Já nos pés não posso dizer o mesmo. Jogo mais com o direito, embora houve um período em que chegava a jogar mais com o esquerdo.
Onde é que eu ia mesmo? Já não me lembro. Não há vontade de ler para trás, isso é para meninas! Siga em frente.
Ontem era terça-feira. O que é que eu fiz ontem? Uhmmmm. Pois, o costume. Ontem não havia trabalho extra ao final do dia, isso foi só hoje e segunda. Ontem era business as usual até ao final da noite, mas houve Sporting, que deu mais trabalho. Brrk. Ontem foi mais um dia de edição ao longo do dia. Nada que me satisfizesse muito, não está tal e qual eu queria... contingências.
Onde é que eu ia!? Esquece lá isso, pá.
Na televisão passa a série Chuck. Não é má, não é boa. É. Séries de televisão há muitas, nem isso tenho conseguido acompanhar como habitualmente (já nem faço de acompanhar na televisão).
Já repararam que quase ninguém vê televisão nas séries de televisão? Nas novelas não se via quando eu via novelas, hoje em dia deve ser da mesma forma. Anteontem vi a Catarina Furtado onde estou a trabalhar. Andava por lá. Olhou muito para mim, não me conhece. Sorriu. É simpática.
Eu já nem me lembrava que a única vez que a falei com ela foi no primeiro ano de faculdade. 1999. Jovem caldense à conquista de Lisboa, como "rezava" num livro sobre José Malhoa, o pintor caldense. Foi na Feira do Livro lisboeta. Ela andava por lá, aos 18 anos algum fascínio por ela, moderado. Ia com uns colegas de faculdade, na altura conhecia-os há pouco tempo. O tímido que sou deu lugar à personagem que já vesti tantas vezes enquanto jornalista. Ela estava a ver uns livros, fui lá ter com ela. Do que me lembro, acho que lhe pedi um autógrafo como desculpa para lhe fazer umas perguntas (não me lembro quais foram mas na altura eram coisas sobre as quais tinha muita curiosidade).
Isto dos autógrafos nunca foi coisa a que desse grande valor. Já pedi alguns a algumas pessoas, mas não sei onde andam... acho que já os perdi. Os únicos que sei onde estão, mais ou menos, são o autógrafo do Mourinho, pedido em Fevereiro em Milão (deu-me oportunidade de falar com ele sem os outros jornalistas à volta) e o autógrafo da Sheryl Crowe - esse foi o único em sessão de autógrafos e até esse foi para conversar (ela foi simpática, ainda me fez algumas perguntas sobre o país e tal e ainda tive de ouvir de uma fila de autógrafomaniacos a ralhar comigo). De resto, gostaria de saber onde anda o autógrafo do Dave Grohl. Esse foi obtido junto ao Chiado. Ele estava sentado no parapeito de uma loja à espera da namorada e estive à conversa com ele algum tempo, ao ponto dele se mostrar interessado sobre o que eu fazia e de me dar conselhos, que não foram muito úteis, mas valeu a intensa.
Todos os autógrafos que pedi foram apenas uma desculpa para poder falar com as pessoas em causa, fazer uma pergunta ou outra sobre a qual tinha curiosidade.
Mais recentemente poderia ter pedido autógrafo ao Ethan Hawke, em Londres, mas como a conversa fluiu logo nem foi preciso. Prefiro a memória de uma conversa com alguém que me cative bastante do que umas letras num pedaço de papel. Outra pessoa a quem não pedi autógrafo foi o inigualável Terry Jones, dos Monty Python. No entanto, a experiência em que me meti e meti o RAP com ele foi inesquecível.
Onde é que eu ia? Esquece lá isso. Já são 23h44. Irra. Ainda há pouco eram 23h30. 14 minutos foram com isto, irra. Será isto descanso? A cabeça pensa e as mãos teclam para o computador (por falar nisso, nota mental, quero comprar um novo). Será que a génese de um blogue é isto? A malta escrever os seus pensamentos desde o momento em que abre o "New Post" até que fecha com o "Publish Post"... Oh well. Onde é que eu vou mesmo? Ah, já sei, algures nos meus pensamentos. Já não sei o que pensar. É como sonhar... há momentos de pausa entre sonhos. São momentos brancos. Vou-me deitar? Apetece. Mas as mãos não deixam. Raios. Estou a estragar a merda dos posts deste blog. Estavam ali tão bonitinhos. O Perestrelo e as suas frases maravilha. A verdade é que ainda hoje me arrepiei por ouvir aquele homem que já não existe gritar golo... Oh well. 23h49. Antes da meia noite estou nos lençóis, o prometido é devido.
Alguém sabe o que vai na mente de José Pinto de Sousa (Sócrates para o resto do país) a estas horas da noite? Estou curioso. Pensa no governo e em como manter o poder os quatro anos do mandato? Pensa em como satisfazer a namorada Câncio? Ou será que se está a imaginar fora de política e o que poderia estar a fazer? Opto pela primeira hipótese. Já eu, em que é que estou a pensar? Nisto tudo. E em nada. Opto pela última hipótese. Estou cansado disto. Vou sonhar para a cama, que sonhar aqui faz doer as mãos e já passei o final do dia a teclar. Olha, o Bruno entrou no messenger. Está barbudo e vai para a Amazónia - não me importava. O meu primo André também anda pelo msn. Ele é o MAIOR tuga em toda a França e vai-se casar com uma lusa-francesa em 2010 ou 2011. O Dé é grande e merece tudo de bom, é a única coisa que me ocorre. Olha, falam de jornalistas da televisão. Que tema tão demode. Tão 1980. Seca. Ontem vi o José Fragoso, também num dos locais de trabalho, ou foi hoje? Conterrâneo das Caldas que foi meu director na TSF durante uns meses. Do que conheço (não é muito), gosto dele. Entrevistei-o há uns anos, ainda era muito verde como entrevistador. Porque é que a nossa memória preserva tanto quem aparece num ecrã ou quem é nosso familiar? Há quem prefira as pessoas que aparecem na televisão a um familiar, isso é giro... sociologicamente falando.
Merda, já passa da meia noite dois minutos. Prazo ultrapassado. já durmoooooo ofdkkfgjdoifdigjjdfsjgofdjgjdfjgfdjjg gfi jigj iiiiiiifuckio
Ai ai. Isto faz mal à saúde, um tipo escrever os pensamentos que passam para o blog. Isso lembra-me gente parva. Shô. Vá de recto satanás. Aqui só gente de boa fé. Será que isto resulta? Não me parece. Ronshi, dormi.
PS, já a dormir: quem no sábado vir o programa do provedor desafio-o a tentar perceber onde jaz ali algo relacionado com o filme Pulp Fiction e O Rei dos Gazeteiro (Ferris Bueller's Day Off).
Agora sim... ronchi... e ainda, acho que ainda não disse nenhuma vez (e daí talvez tenha dito): merda.
quarta-feira, outubro 28, 2009
sábado, outubro 24, 2009
o que é a emoção do futebol?
GOOOOOOOOOOOLOOOOOOOOOOOOOOOOO. É GOLO, É GOLO, É GOLO, É GOLO!!!
"Eu te amo Portugal!"
"Ripa na rapaqueca"
"Eu sou de todo o mundo e todo o mundo é meu também"
"Eu não acredito! Na cara do golo, eu com a minha barriguinha, eu chegava e facturava"
"O qué qué isso ó meu?!"
"Cristiano Ronaldo na revienga"
"Joga à bola camarada"
"Na festa do futebol. É disto que o meu povo gosta".
"Que bonito."
"As bandeiras estão desfraldadas ao vento!"
"Nós queremos agradecer aos deuses do futebol"
"Bonito Portugal, bonito, bonito, bonito. Aguenta coração agora!"
"Ai minha nossa senhora"
Infelizmente já não há disto. Embora pecasse por alguns exageros e às vezes fartasse, nunca faltava emoção no futebol com Jorge Perestrelo. Tenho saudades!
"Eu te amo Portugal!"
"Ripa na rapaqueca"
"Eu sou de todo o mundo e todo o mundo é meu também"
"Eu não acredito! Na cara do golo, eu com a minha barriguinha, eu chegava e facturava"
"O qué qué isso ó meu?!"
"Cristiano Ronaldo na revienga"
"Joga à bola camarada"
"Na festa do futebol. É disto que o meu povo gosta".
"Que bonito."
"As bandeiras estão desfraldadas ao vento!"
"Nós queremos agradecer aos deuses do futebol"
"Bonito Portugal, bonito, bonito, bonito. Aguenta coração agora!"
"Ai minha nossa senhora"
Infelizmente já não há disto. Embora pecasse por alguns exageros e às vezes fartasse, nunca faltava emoção no futebol com Jorge Perestrelo. Tenho saudades!
eficácia e performance
O trabalho e a organização são dois amantes que quando estão bem um com o outro são capazes de grandes feitos e muita felicidade e quando estão mal e de costas voltadas levam a grande insatisfação e desilusão.
Dia 11 e 12 de Novembro o Estoril (esse pedaço de terra que mais parece mito por quase não existir e ser o centro dos eventos portugueses) acolhe a 22ª edição do curso intensivo Gerir o Tempo e Organizar o Trabaho - desenvolvimento da eficácia pessoal.
Coisas importantes a serem faladas incluem:
- 500% O tempo exigido para completar uma tarefa aumenta, se a tendência vai no sentido de começá-la, abandoná-la e voltar a pegar nela.
- 3% Percentagem de adultos que possuem objectivos claros - e que os põem por escrito. As suas capacidades são cinco a 10 vezes superiores em relação às de quem não o faz.
- 20% Percentagem das tarefas responsáveis por 80% dos resultados.
Dia 11 e 12 de Novembro o Estoril (esse pedaço de terra que mais parece mito por quase não existir e ser o centro dos eventos portugueses) acolhe a 22ª edição do curso intensivo Gerir o Tempo e Organizar o Trabaho - desenvolvimento da eficácia pessoal.
Coisas importantes a serem faladas incluem:
- 500% O tempo exigido para completar uma tarefa aumenta, se a tendência vai no sentido de começá-la, abandoná-la e voltar a pegar nela.
- 3% Percentagem de adultos que possuem objectivos claros - e que os põem por escrito. As suas capacidades são cinco a 10 vezes superiores em relação às de quem não o faz.
- 20% Percentagem das tarefas responsáveis por 80% dos resultados.
in saramago ... ...
Saramago fala de Caim, em Penafiel.
Há pessoas que só existem na imprensa para dizerem barbaridades sobre Saramago, Sousa Lara é um deles e este ano tem um companheiro de carteira que é eurodeputado, também ele de opinião catolicista extremista.
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quarta-feira, outubro 21, 2009
clássicos nas mãos
E o carro que mais diversão me deu na condução nos últimos tempos foi este Opel Kadett de 1977, ontem, no complexo para testes da Opel de Dudenhofen. Bem melhor do que a versão de 1982.
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terça-feira, outubro 20, 2009
did you said snow?
Noite calma entre jornalistas e um designer norte-americano que desenhou o Opel Insignia e o novo Opel Astra. A partilha e encontro de culturas diferentes é sempre algo que cativa.
E amanhã, quem sabe, alguma neve...!
E amanhã, quem sabe, alguma neve...!
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domingo, outubro 18, 2009
cat cat cat cat
Cat Stevens continua bem presente em Yusuf Islam. A inesquecível Father & Son cantada recentemente, só como ele sabe.
Estás a ver pai, o Cat continua em forma mesmo nos dias de hoje!
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sexta-feira, outubro 16, 2009
biba biba biba biba
Chegado do Porto só apetece é caminha.
Mas há-que fazer justiça: a malta do Porto é mesmo hospitaleira e genuína. As diferenças são notórias mal se chega. Nota-se logo na forma como as mulheres guiam, depressa e de forma destemida. A forma como as mulheres atravessam uma passadeira, atirando-se com autoridade e determinação.
E quando nos perdemos, cada pessoa que interpelamos para nos ajudar é o mais prestável que é possível um ser humano ser, do mais novo ao mais velho.
Pena que muitos, quando vêem uma câmara de televisão ou microfone, fogem a sete pés.
Embora tenha andado perdido em algumas ruas com sentidos e impossibilidades de se virar maradas, fiquei com a sensação do Porto, uma cidade genuína e determinada. Gostei do pouco trânsito nas vias principais, como a circunvalação, não gostei do trânsito nas vias mais pequenas do centro só com meia dúzia de carros.
Pena que uns atrasos infelizes tenham tornado a passagem pelo Porto tão apressada e pressionada. E até o Luís Freitas Lobo encarna esse espírito boa onda, prestável e simpático que parece inundar tantas pessoas portuenses.
Biba o Pórto, carago!
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quarta-feira, outubro 14, 2009
nasceu a isabel!
O Rui já é pai!!!!
Chama-se Isabel e nasceu de boa saúde ontem à noite, dia 13 de Outubro de 2009, em Lisboa.
A mãe, Ana, está bem e feliz, assim como o pai babado Rui. A família Vieira tem um primogénito.
Parabéns Rui e Ana!
PS: ainda hoje, quando tinha de dizer um discurso ensaiado, estava constantemente a chamar um dos intervenientes Rui, quando o nome dele era Nuno. Ainda cheguei a dizer um nome ainda mais brilhante: RuNuno.
Chama-se Isabel e nasceu de boa saúde ontem à noite, dia 13 de Outubro de 2009, em Lisboa.
A mãe, Ana, está bem e feliz, assim como o pai babado Rui. A família Vieira tem um primogénito.
Parabéns Rui e Ana!
PS: ainda hoje, quando tinha de dizer um discurso ensaiado, estava constantemente a chamar um dos intervenientes Rui, quando o nome dele era Nuno. Ainda cheguei a dizer um nome ainda mais brilhante: RuNuno.
terça-feira, outubro 13, 2009
quem?
Depois dos sufrágios, os Gato Fedorento continuam com piada no esmiuçamento à política e aos políticos, inclusive nas entrevistas. Estão noutro nível do que aquele que mostraram no fraquinho Zé Carlos.
sábado, outubro 10, 2009
i'm ready to my close up mr demille
(not really, but let's do it anyway)
Apenas um teste.
Apenas um teste.
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quinta-feira, outubro 08, 2009
scoooteeers pela cidade
Artigo publicado no Destak.
A 'loucura' pelas motos 125
Nova lei das 125 fez triplicar as vendas de motociclos em Portugal.
Portugal é um país de automóveis, ao contrário do que sucede em países como Itália, Holanda, ou mesmo Espanha, onde o mercado dos motociclos têm uma importância elevada. Mas essa tendência parece poder vir a mudar.
Desde a entrada em vigor da "Lei das 125", a 14 de Agosto, que os titulares de carta automóvel com mais de 25 anos de idade estão habilitados a poder conduzir motociclos de 125 cc (cilindrada mais habitual nas scooters) - os mais novos têm de fazer um teste.
De acordo com a Associação Automóvel de Portugal, os motociclos de cilindrada entre os 51cc e 125cc aumentaram expressivos 195,2% em Agosto deste ano relativamente ao mesmo mês de 2008 - 803 unidades vendidas. Estes números reflectem-se na ruptura de stocks e listas de espera para alguns modelos que se têm verificado em muitos concessionários do País. O aumento da procura surpreendeu os vendedores.
André Santos, vendedor do concessionário lisboeta da Yamaha (líder de vendas em motociclos com mais de 50cc) Motor 7, admitiu ao Destak que a procura de modelos de 125cc «foi surpreendente nas últimas semanas». Modelos como a evoluída máxi-scooter X-Max 125cc (4125 euros) e a YBR 125 Custom (2495 euros) têm tido grande procura e «há modelos esgotados, como a WBR 125 X». Com consumos entre os 2,4 e os 2,9 litros aos 100km, o vendedor destaca os «500km que um depósito de 12 litros pode fazer».
Mais a norte, no Porto, Ferreira Pinto, sócio-gerente do concessionário da Piaggio (com aumento de 374% de vendas em Agosto), admite o sucesso recente. «A procura tem sido imensa, ainda estamos a assimilar». O modelo «de eleição» é a Vespa, «está na moda e notou-se a diferença desde 14 de Agosto». O responsável acredita que a nova lei «vai mudar o mercado das duas rodas», permitindo que as motos «comecem a circular com mais frequência nas cidades, como se viu acontecer em Espanha» e o seu uso «se generalize em Portugal».
--
Vantagens das duas rodas
Trânsito Motociclos passam pelo trânsito citadino com grande facilidade e atingem o local desejado em muito menos tempo que um carro
Estacionamento Podem estacionar quase em qualquer sítio sem stress nem custos de parqueamento
Consumo As motos são duas a três vezes mais poupadas que um carro
Ambiente Estudo do Instituto Superior Técnico concluiu que existiriam poupanças de 54 mil toneladas de CO2, 6 milhões de euros e 96 hectares de cidade mais livre se 10% dos automobilistas mudassem para motociclos (nas cidades usa-se mais as scooters)
A 'loucura' pelas motos 125
Nova lei das 125 fez triplicar as vendas de motociclos em Portugal.
Portugal é um país de automóveis, ao contrário do que sucede em países como Itália, Holanda, ou mesmo Espanha, onde o mercado dos motociclos têm uma importância elevada. Mas essa tendência parece poder vir a mudar.
Desde a entrada em vigor da "Lei das 125", a 14 de Agosto, que os titulares de carta automóvel com mais de 25 anos de idade estão habilitados a poder conduzir motociclos de 125 cc (cilindrada mais habitual nas scooters) - os mais novos têm de fazer um teste.
De acordo com a Associação Automóvel de Portugal, os motociclos de cilindrada entre os 51cc e 125cc aumentaram expressivos 195,2% em Agosto deste ano relativamente ao mesmo mês de 2008 - 803 unidades vendidas. Estes números reflectem-se na ruptura de stocks e listas de espera para alguns modelos que se têm verificado em muitos concessionários do País. O aumento da procura surpreendeu os vendedores.
André Santos, vendedor do concessionário lisboeta da Yamaha (líder de vendas em motociclos com mais de 50cc) Motor 7, admitiu ao Destak que a procura de modelos de 125cc «foi surpreendente nas últimas semanas». Modelos como a evoluída máxi-scooter X-Max 125cc (4125 euros) e a YBR 125 Custom (2495 euros) têm tido grande procura e «há modelos esgotados, como a WBR 125 X». Com consumos entre os 2,4 e os 2,9 litros aos 100km, o vendedor destaca os «500km que um depósito de 12 litros pode fazer».
Mais a norte, no Porto, Ferreira Pinto, sócio-gerente do concessionário da Piaggio (com aumento de 374% de vendas em Agosto), admite o sucesso recente. «A procura tem sido imensa, ainda estamos a assimilar». O modelo «de eleição» é a Vespa, «está na moda e notou-se a diferença desde 14 de Agosto». O responsável acredita que a nova lei «vai mudar o mercado das duas rodas», permitindo que as motos «comecem a circular com mais frequência nas cidades, como se viu acontecer em Espanha» e o seu uso «se generalize em Portugal».
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Vantagens das duas rodas
Trânsito Motociclos passam pelo trânsito citadino com grande facilidade e atingem o local desejado em muito menos tempo que um carro
Estacionamento Podem estacionar quase em qualquer sítio sem stress nem custos de parqueamento
Consumo As motos são duas a três vezes mais poupadas que um carro
Ambiente Estudo do Instituto Superior Técnico concluiu que existiriam poupanças de 54 mil toneladas de CO2, 6 milhões de euros e 96 hectares de cidade mais livre se 10% dos automobilistas mudassem para motociclos (nas cidades usa-se mais as scooters)
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segunda-feira, outubro 05, 2009
40 anos de arte humorística
Monty Python começaram, na BBC, a 5 de Outubro de 1969. Há 40 anos, portanto.
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back to the future
Regresso ao Futuro pode ter sido um período da vida complicado e de excesso de trabalho que Michael J. Fox já nem se recorda bem, mas para mim foi um filme (série de filmes) que marcou uma adolescência.
É curioso ver essa distância. Entre o estado de espírito de quem faz e o estado de espírito de quem consome um produto criativo e de fantasia deste género. Ele era uma peça na engrenagem da saga Regresso ao Futuro. Fez parte dela porque se sujeitou a rodar o filme ao mesmo tempo que gravava a série (memorável já por si) Quem Sai aos Seus. Entrava às 9h na série, saia pelas 17h para ir directamente gravar o filme, acabando as filmagens entre as 4h e as 6h da manhã. Por isso esse período é um pouco nublado para Michael J. Fox. O cansaço não permitiu saborear totalmente a experiência. Ainda assim deu tudo o que tinha, utilizou a sua juventude e a sua inquietude para os papéis que desempenhava e fez história mesmo em condições complicadas.
Sei o que é isso de, quando o cansaço invade por completo mente e corpo, deixarmos agir o piloto automático. Raios, já temos uns anos disto (vida) e já fizemos muita coisa, basta tentar que o piloto automático reflicta a nossa melhor face. E não é que chega a resultar na perfeição. Já me aconteceu recentemente ter uma pressa descomunal, um cansaço incrível e conseguir fazer em condições difíceis, depressa e bem. É o tal piloto automático. Traz riscos, é certo. Mas quando resulta chega a ser cómico. É como se não fossemos nós a fazer aquilo. Estávamos a descansar enquanto o corpo agia por nós, se tudo corresse bem numa boa versão de nós mesmos. É uma sensação quase extra-corporal, mesmo.
É curioso ver essa distância. Entre o estado de espírito de quem faz e o estado de espírito de quem consome um produto criativo e de fantasia deste género. Ele era uma peça na engrenagem da saga Regresso ao Futuro. Fez parte dela porque se sujeitou a rodar o filme ao mesmo tempo que gravava a série (memorável já por si) Quem Sai aos Seus. Entrava às 9h na série, saia pelas 17h para ir directamente gravar o filme, acabando as filmagens entre as 4h e as 6h da manhã. Por isso esse período é um pouco nublado para Michael J. Fox. O cansaço não permitiu saborear totalmente a experiência. Ainda assim deu tudo o que tinha, utilizou a sua juventude e a sua inquietude para os papéis que desempenhava e fez história mesmo em condições complicadas.
Sei o que é isso de, quando o cansaço invade por completo mente e corpo, deixarmos agir o piloto automático. Raios, já temos uns anos disto (vida) e já fizemos muita coisa, basta tentar que o piloto automático reflicta a nossa melhor face. E não é que chega a resultar na perfeição. Já me aconteceu recentemente ter uma pressa descomunal, um cansaço incrível e conseguir fazer em condições difíceis, depressa e bem. É o tal piloto automático. Traz riscos, é certo. Mas quando resulta chega a ser cómico. É como se não fossemos nós a fazer aquilo. Estávamos a descansar enquanto o corpo agia por nós, se tudo corresse bem numa boa versão de nós mesmos. É uma sensação quase extra-corporal, mesmo.
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sábado, outubro 03, 2009
our velocity
Sábado, 3 Outubro, 1h15. Chega ao fim uma semana de trabalho que começou domingo e teve média diária de 12h/dia. E não que é que valeu a pena!
Mesmo após uma quase insolação motivada por filmagens num Cabrio sempre na versão descapotável, uma dor de cabeça grande, um vermelhão na testa intenso e muitas coisas novas, tudo correu surpreendentemente bem. Hoje foi daqueles dias repleto de novidades para mim e em que tinha tudo para muita coisa falhar. Apesar de alguns stresses, não houve males de maior e ainda consegui manter alguma criatividade, apesar do cansaço.
I do what I can, live for tomorrow, that's who I am.
E nada melhor do que terminar o dia com Maximo Park no carro a desanuviar a mente por completo!
Mesmo após uma quase insolação motivada por filmagens num Cabrio sempre na versão descapotável, uma dor de cabeça grande, um vermelhão na testa intenso e muitas coisas novas, tudo correu surpreendentemente bem. Hoje foi daqueles dias repleto de novidades para mim e em que tinha tudo para muita coisa falhar. Apesar de alguns stresses, não houve males de maior e ainda consegui manter alguma criatividade, apesar do cansaço.
I do what I can, live for tomorrow, that's who I am.
E nada melhor do que terminar o dia com Maximo Park no carro a desanuviar a mente por completo!
Our Velocity
I’m not a man, I’m a machine
Chisel me down until I am clean
I buy books, I never read
And then (I’ll) tell you some more about me
Beneath the concrete there’s a sound
A muffled cry below the ground
There is a poison in the air
A mix of chemicals and fear
Mama, i've just hunches
I’m not sure what they mean
You’re asking for commitment
When I’m somewhere in between
Never, never try to guage temperature
When you tend to travel at such speed
It's our velocity
Is it cold where you are this time of year?
You didn’t leave a scar
A stream of numbers hit a screen
And you’re expected to know what they mean
throughout the conflict I was serene
I can't outrun the sadness I’ve seen
Are you willing to resist
For people you’ve never met
The devil's wheel revolves
But it needs to be reset
(...)
I’ve got no one to call
In the middle of the night anymore
I’m just alone
With my thoughts
Chisel me down until I am clean
I buy books, I never read
And then (I’ll) tell you some more about me
Beneath the concrete there’s a sound
A muffled cry below the ground
There is a poison in the air
A mix of chemicals and fear
Mama, i've just hunches
I’m not sure what they mean
You’re asking for commitment
When I’m somewhere in between
Never, never try to guage temperature
When you tend to travel at such speed
It's our velocity
Is it cold where you are this time of year?
You didn’t leave a scar
A stream of numbers hit a screen
And you’re expected to know what they mean
throughout the conflict I was serene
I can't outrun the sadness I’ve seen
Are you willing to resist
For people you’ve never met
The devil's wheel revolves
But it needs to be reset
(...)
I’ve got no one to call
In the middle of the night anymore
I’m just alone
With my thoughts
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