Há cerca de três semanas atrás fiz uma entrevista para o jornal Mundo Universitário a Nuno Lopes e Paolo-Marinou Blanco, protagonista e realizador do filme português Goodnight Irene. Aqui fica o aperitivo para essa mesma entrevista, que é publicada na segunda-feira e é possível espreitar aqui a partir desse dia. Para saber mais sobre o filme explico tudo por aqui.
«Houve uma química muito especial no filme e na vida real»
Chama-se Goodnight Irene é um dos filmes portugueses mais prometedores dos últimos anos. Conta a história de um velho inglês e de um jovem português cujo fascínio pela intensa Irene irá torná-los improváveis amigos. O filme estreia já na quinta-feira e o protagonista Nuno Lopes e o realizador Paolo Marinou-Blanco (luso-grego) estiveram à conversa sobre a experiência «inesquecível» com o MU no templo do cinema que é a Cinemateca.
Depois de já terem rodado e produzido o filme e agora que estão a dias da estreia, o que é Goodnight Irene significou para vocês?
NUNO Para mim foi muito mau (risos).
PAOLO …Querem que me vá embora? (risos)
NUNO Para já, desde o Alice nunca mais tinha feito cinema e quando rodei este filme já tinham passado três anos desde a última vez. Foi um regresso ao cinema, que eu tinha muita vontade que acontecesse. Já tinha recebido convites, uns que declinei por falta de tempo, outros porque os projectos não me interessavam. E com o Goodnight Irene apareceu o filme que me apetecia fazer até porque havia uma expectativa grande da minha parte. Houve ainda o lado de voltar a trabalhar com uma pessoa que está a fazer uma primeira obra, que eu acho interessante, porque estás a descobrir as coisas ao mesmo tempo que o realizador e sentes que estás a fazer parte de algo muito importante para ele. ~
NUNO Para mim foi muito mau (risos).
PAOLO …Querem que me vá embora? (risos)
NUNO Para já, desde o Alice nunca mais tinha feito cinema e quando rodei este filme já tinham passado três anos desde a última vez. Foi um regresso ao cinema, que eu tinha muita vontade que acontecesse. Já tinha recebido convites, uns que declinei por falta de tempo, outros porque os projectos não me interessavam. E com o Goodnight Irene apareceu o filme que me apetecia fazer até porque havia uma expectativa grande da minha parte. Houve ainda o lado de voltar a trabalhar com uma pessoa que está a fazer uma primeira obra, que eu acho interessante, porque estás a descobrir as coisas ao mesmo tempo que o realizador e sentes que estás a fazer parte de algo muito importante para ele. ~
PAOLO O Nuno tem razão quando diz a primeira obra é de uma importância muito grande para um realizador. Uma pessoa encara como se fosse o único filme que fosse fazer. Tudo tem uma importância de vida ou de morte. Agora, olhando para trás, o que achei mais fantástico foi sentir que todos trabalharam na mesma direcção. Isso tinha-me preocupado no início, mas desde os actores à equipa técnica, senti que éramos realmente uma equipa a trabalhar para o mesmo objectivo, que parecia ser maior do que nós. Apesar de ter sido eu a engendrar tudo aquilo, sentia-me apenas mais uma peça. Essa sensação de família intelectual e criativa foi muito especial e inesquecível.
O RESTO FICA PARA SEGUNDA-FEIRA, POR AQUI
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