sexta-feira, maio 09, 2008

a alma caridosa!

Pode ter encarcerado a filha, que violava desde os 11 anos de idade, por 24 anos numa cave sem janelas. Pode tê-la usado como se ela não fosse um ser humano e ter-lhe feito sete filhos (que nunca viram a luz do dia, pelos menos três deles, até porque um morreu). Mesmo assim o senhor austriaco Josef Fritzl confessa apenas que tinha um vício que "fugiu de controlo". A sério? Ninguém diria. Diz ainda que não é nenhum monstro, como todos, inclusive jornais, lhe chamam (então é o quê? *). Mesmo assim, ao que parece, na sua mente claramente afectada, conseguiu ser uma alma caridosa no meio de tanta dor e egoísmo para lá da compreensão humana que cumpriu ao longo de 24 anos (muitos dias e noites para arrependimento...):




"I brought... books and toys for the children, and I watched adventure videos with them while Elisabeth was cooking our favourite dish"



in BBC








Capa do dia é esta:






* monstro (definição)
do Lat. monstru
s. m.,
ser organizado, cuja conformação se afasta mais ou menos da que é natural à sua espécie;
animal ou objecto de grandeza extraordinária;
ente fantástico das lendas mitológicas;
pessoa cruel, desumana, perversa;
o que é extremamente feio;
assombro, prodígio.

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