[Ainda ontem estive lá, no Panteão Nacional, pela primeira vez, e vi três lugares disponíveis, junto ao jazigo do General Sem Medo, Humberto Delgado - que está sozinho numa sala.]
Restos mortais de Aquilino Ribeiro vão para o Panteão Nacional
O projecto já era conhecido, mas a oficialização só apareceu hoje no Diário da República: os restos mortais de Aquilino Ribeiro vão ser trasladados para o Panteão Nacional.
"O Panteão é a homenagem da pátria aos seus maiores, não deve ter nada de sagrado", disse hoje à Lusa o escritor Baptista Bastos, confessando-se "muito feliz" com a iniciativa da Assembleia da República.Aquilino, que o autor de "A Colina de Cristal" conheceu pessoalmente, era um homem "com consciência da sua valia, da sua importância, não só no panorama da cultura portuguesa mas também no plano dos princípios, princípios morais e da relação com os outros"."Ele representa — realçou — o Portugal de uma certa nobreza, de uma certa integridade, e isso está nos seus livros. Foi sempre um homem da liberdade, a súmula de uma cultura".Entre a morte de Aquilino, em 1963, e a homenagem que agora lhe é prestada decorreram 44 anos. Muito tempo, na opinião de Baptista Bastos: "Já lá devia estar", observou.
segunda-feira, março 19, 2007
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