tv::notícias::fim de ano

Já enjoa, tantas retrospectivas do ano, do que se passou de melhor, pior, os acontecimentos nas diversas áreas... Confesso, percebo que se faça, é uma desculpa para se recordarem momentos importantes, de um modo ou de outro, mas o exagero constante dá voltas ao estômago. Torna-se irritante pela repetição, exagero. Que tal criarem nos sites respectivos, nomeadamente das televisões, que são os meios mais repetitivos, videos da retrospectiva do ano, sem maçar as pessoas que querem ver as notícias do dia recheadas com reportagens interessantes e que podem ser também culturais ou lúdicas. Diversidade é o que se exige da televisão e não só nos telejornais mas também da televisão de notícias que é a SIC Notícias, que procura fazer algo semelhante ao que a rádio TSF faz no domínio das rádios, e agora tem companhia, com a RTPN a tornar-se também numa televisão de notícias. Depois existem várias coisas sem qualidade nestes domínios, para além da repetição. Daí na rádio resultar bem melhor, como os mais atentos poderão verificar. Na TSF há repetições, mas menos, a leitura mais repetitiva tornar-se bem mais breve, e há sempre elementos novos. Depois há programas de grande qualidade, apesar de haver espaço para melhoras. Na televisão de notícias também há qualidade, mas mais os jornais são piores. No caso da SIC Notícias existem óptimos programas para além dos noticiários, não acontece o mesmo na RTPN, que embora tenha noticiários razoáveis a nível jornalístico, falham na imagem que é pobre, nos pivots, que nem sempre são incisivos ou parecem seguros. Na RTPN falham ainda mais os programas, que são na sua maioria maus, havendo demasiadas adaptações e poucas especializações. Veja-se no caso do programa de cinema apresentado por Bárbara "histérica" "qualquer coisa", que é simplesmente péssimo. Sim, as partes em que a apresentadora NÃO fala aproveitam-se, mas o resto é importante e falha em toda a linha. Existem assim várias coisas a emendar... Talvez um dia, quando eu mandar, isto mude, ou não, já que não me parece que vá mandar...

João Tomé