sexta-feira, novembro 25, 2005

adeus isabel

1960. No filme 'As Pupilas do Sr. Reitor', de Perdigão Queiroga

Uma morte serena
Funeral da actriz, Isabel de Castro, ontem falecida, aos 74 anos, em Borba (Évora), seguirá para o cemitério local, após missa de corpo presente, na Igreja de S. Sebastião, pelas 15.00
Isabel de Castro dizia-nos numa entrevista "Só temo a morte das pessoas que me são próximas; por mim, sempre a vi como uma figura muito bonita, idealizada desde criança como uma bonita mulher, pálida, de longos cabelos negros, misteriosa evidentemente, mas nada terrífica." (DN Magazine, 1991) Terá sido essa figura da morte, serena e bonita, a levar, da exaustão duma doença longa, a actriz que se despedia do público por via da telenovela Anjo Selvagem (TVI, 2001-02), após deixar marcas indeléveis no teatro e no cinema do último meio século. Com 74 anos feitos em Agosto, e há alguns retirada no Alentejo, a repousar da "vida alucinante", Isabel de Castro morreu ontem na sua casa de Borba, em cujo cemitério será hoje sepultada, após missa de corpo presente na Igreja de S. Sebastião.

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