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Descoberto no Egipto fábrica de vidro com 3.000 anos
Uma equipa de arqueólogos do Colégio Universitário de Londres descobriu a este do Delta do Nilo, no Egipto, uma fábrica de vidro com 3.000 anos. Segundo a revista Science, a descoberta faz cair por terra a teoria de que foram os mesopotâmicos os primeiros a utilizar estes materiais.
Com o achado desta primitiva fábrica os investigadores colocam o Egipto entre as civilizações antigas mais importantes na produção do vidro.
Segundo os arqueólogos, o local foi identificado após se terem encontrado evidências directas de produção de vidro primário em Quantir-Piramesses, a este do Delta do Nilo e encerrado no ano 1.250 a.C.

Os instrumentos e restos de vasilhames encontrados nesta fábrica demonstram que os artesãos primeiro aqueciam as matérias primas a uma temperatura entre os 900 e 950ºC e que, posteriormente, o material era triturado e lavado.
Depois, o vidro era colorido e aquecido em formas especiais, formando barras circulares que eram levadas para outro local para de novo serem aquecidas a 1000ºC e transformadas em objectos decorativos.
Estes objectos, fundamentalmente frascos de perfumes e de outros líquidos, eram extremamente valiosos e utilizados frequentemente por egípcios da classe alta.
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