É fascinante como cada vez mais, as entrevistas que se vêem na televisão nos programas humorísticos/night shows - estilo Jay Leno ou o popas men Conan O'Brien - (Herman, Boca a Boca, Só Visto, K7 Pirata), têm cada vez menos interesse e conteúdo. As pessoas entrevistadas são exploradas ao minímo. Tenta-se ser engraçado ou superficial em detrimento de incisivo ou pertinente. Aliás, a pessoa entrevistada pouco vai lá fazer, talvez um pouco de promoção pessoal, claro, mas fora isso continua a ser uma ostentação do: está aqui, mas pouco faz. Claro, há excepções. Não desgosto das entrevistas da Sílvia Alberto no Êxtase, ou da Tânia Ribas no Só Visto. Há vezes em que o Herman também consegue ultrapassar as más entrevistas, mas parece-me um panorama preocupante. Para ver boas entrevistas, e num formato que é apenas de entrevista, temos nas Dois a Ana Sousa Dias e na TSF o fantástico Carlos Vaz Marques.
Quando é que tenho oportunidade de fazer entrevistas na rádio, imprensa ou tv a sério? Não faço ideia. Talvez nunca.
domingo, março 27, 2005
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