Há motins na Alemanha, jardins de papoilas no Palácio de Belém, e tudo o resto que não vale a pena mencionar, caso contrário morreria aqui mesmo, em frente ao computador a digitar palavras e palavras e palavras que pretendem indicar o que se passa em alguns sitios e momentos do mundo. Não. Não quero morrer assim.
É fascinante como a maior parte da geração mais idosa, onde eu incluo a minha avó Graça, considera este mundo de notícias muito confuso. "João, o mundo está uma lástima, isto vai tudo acabar, é só mortes, terramotos, furações, desgraças... não aguento já ver o telejornal... [não perde um telejornal, vê todos os minutos com fervor]".
A minha resposta a tal afirmação tão perturbada e nervosa é: "não podes ver isso dessa forma porque isso não é o teu mundo, não é a tua vida e isso também não é o planeta, é a parte pior aglomerada". As minhas palavras não a descansam. O mundo das notícias e reportagens é variado. Pego numa revista de viagens e o mundo é tão tão tão lindo e apetecível. Pego numa Visão e o mundo é tão sério, cultural e rigoroso. Roubo um Inimigo Público e o mundo é deveras DIVERTIDO, dinâmico e original.
Nada está perdido, tudo pode ser encontrado.
sexta-feira, janeiro 14, 2005
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