quinta-feira, agosto 19, 2004
Estrelas mostram a idade da Via Láctea
[Insignificantes. Ínfimos. Criadores de vida, mas parte de um todo de que não conhecemos e de que poucas vezes tomamos consciência. Nós estamos num dos braços desta Via Láctea enorme.
O nosso planeta é tão pequenininho nesta galáxia. O nosso planeta seria na galáxia a mesma coisa que as Caldas da Rainha é no planeta, uma mera pequena cidade. O nosso sistema solar seria uma grande cidade de um país pequeno como é Lisboa. Isto é a minha medição hipotética claro. Mas pronto. É por isso que costumo dizer que não podemos estar sozinhos na Via Láctea.
Tantos planetas e sistemas desconhecidos. Enfim. Há vida no universo, muita e variada para além da nossa pequena compreensão. E sabem que mais? Depois de dizer tudo isto tenho de me ir deitar porque amanhã vou para o meu trabalhinho, algo que nós humanos criámos, assim como tudo o resto a que chamámos "civilização humana". E o universo ali fica, indiferente aos nossos breves instantes de sopro de vida. Será que o patrão aceita esta justificação para um atraso? Não me parece, as empresas não se regem pelo universo, mas sim pela chamada "civilização humana", aquele mundinho que criámos para que tudo faça mais sentido.
Eram este pensamentos nihilistas/universalistas que antecediam os meus testes de história, não sei bem porquê... ou talvez saiba.]
> A idade da nossa galáxia, a Via Láctea, está a ser calculada por astrónomos. Uma equipa de investigadores que está a trabalhar com um telescópio de grandes dimensões no Chile, diz que a nossa galáxia tem 13.600 milhões de anos, com uma margem de erro de 800 milhões de anos.
As observações foram feitas através de duas estrelas do aglomerado globular na nossa galáxia, calculando a quantidade do elemento químico berílio que continham. O berílio das estrelas cresce com o tempo portanto pode ser usado como um relógio cósmico para calcular as suas idades.
«Esta é a primeira vez que conseguimos alcançar uma solução deste valor», disse Daniele Galli, um membro da equipa do INAF-Observatorio di Arcetri em Florença na Itália.
Os investigadores estudaram duas estrelas chamadas A0228 e A2111 do aglomerado globular NGC 6397. Algumas das estrelas mais velhas da Via Láctea foram encontradas em grandes aglomerados de estrelas, nomeadamente em aglomerados globulares.
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