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Cresceu muito Norah Jones em apenas dois anos. Na noite de terça-feira, pouco ou nenhuns traços houve da menina tímida que esteve então no nosso país. Actuando num Coliseu de Lisboa praticamente lotado, a talentosa compositora libertou-se e com um alinhamento limpinho - sustentado por um conjunto de grandes músicos - proporcionou um bom concerto. Entre os ambientes jazzy, a folk e os blues, a filha de Ravi Shankar revelou-se uma entretainer nata e rapidamente conquistou o público.
A empatia com o público foi uma constante. Bem-disposta, Norah Jones manteve um diálogo constante com a audiência. Promoveu pequenos momentos de humor. Esqueceu-se de uma letra de um tema e improvisou. Num momento de pausa, escutou um telemóvel tocar e no piano dedilhou a melodia dos The Simpsons. Elogiou a sala, os fãs e a comida portuguesa. Não havia como não ficar rendido.
Depois, num palco com um cenário simples, sóbrio, mas tremendamente intimista e eficaz - baseado numa tela que ora ficava azul ora esverdeada e num conjunto de seis candeeiros vermelhos suspensos sobre os músicos -, desfilou temas bem conhecidos dos portugueses, como «Moon Song», «Come Away With Me», «Sunrise» e «Don´t Know Why».
Por entre os aplausos contínuos mostrou- se humilde e capaz de contar histórias sobre canções que ama. Foi assim para as covers de Tom Waits e dos The Band. E foi assim para os agradecimentos aos músicos que a acompanham e que criaram parte dos temas que interpreta. No final, quem agradeceu o bálsamo suave foram as milhares de pessoas que saíram das Portas de Santo Antão claramente satisfeitas.
Alinhamento
Turn Me On
Sweet Words
What Am I
Moon Song
Sleepless
Morning
Carnival
Don´t Miss You
Painter Song
Long Way Home
Don´t Know Why
Creepin
Above Ground
Sunrise
I´ve Got To See You
Come Away With Me
Life Is a Carnival
Prettiest
Seven Years
09-06-2004 1:11:05
sexta-feira, junho 11, 2004
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