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A Cofina «está preocupada com a Lusomundo», diz o Expresso de sábado. «Como accionista minoritário e sem direito a participar na gestão, assistimos com preocupação a três anos de sucessivos e elevados prejuízos e a uma desconfortável rotação de dirigentes que nada contribui para a criação de valor para os accionistas», refere o semanário, citando Luís Santana, CEO da Investec, «holding» da Cofina para os media.
Segundo o Expresso, a Cofina já fez saber por escrito à PT que defende um casamento entre a Investec e a Lusomundo Media. Aliás, foi para deixar isso claro que em Outubro de 2003 comprou 19% da Lusomundo Media aos irlandeses da Independent News, «à revelia da PT, que estudava também a compra da participação», nota a mesma fonte.
Luís Santana afirma: «a Cofina tem sempre um papel pró-activo na condução dos negócios em que está envolvida», mas, «até ao momento, a PT ainda não criou as condições internas para que a Cofina concretize a intenção de crescer no sector».
O grupo liderado por Paulo Fernandes acredita que a empresa de comunicação social controlada pela Portugal Telecom tem «grande potencial», mas que este não é visível nas contas. Detentora dos jornais «Diário de Notícias», «Jornal de Notícias» e rádio TSF, a Lusomundo Media fechou 2003 com prejuízos de 11,8 milhões de euros, ainda assim revelando uma melhoria de 33,7% face a 2002.
Por outro lado, a preocupação da Cofina com a situação da Lusomundo também envolve o facto do grupo ainda não ter decidido se acompanha um eventual aumento de capital da Lusomundo Media, que a PT considera como provavelmente necessário, face ao artigo 35º do Código das Sociedades Comerciais, optando por reduzir o capital.
19-06-2004 10:58:19
sábado, junho 19, 2004
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