domingo, abril 13, 2014

o destino através dos filmes

Mr. Destiny foi um dos filmes que mais me entusiasmou no princípio da adolescência, tal como Regresso ao Futuro, Indiana Jones, ET, Guerra das Estrelas, O Feitiço do Tempo, uns quantos com o Tom Hanks (de Big, a Um Dia a Casa Vem Abaixo ou A Fogueira das Vaidades), Clube dos Poetas Mortos, O Rei dos Gazeteiros, O Tubarão, O Padrinho, SOS Fantasmas, Caça Fantasmas, Tootsie, O Que Se Passa com Bob? (estes últimos com Bill Murray), Esquecer Paris, Os Caça Policias (não estou a incluir o belo ano de 1994) etc.

É uma comédia peculiar e imaginativa com uma mensagem sobre a vida e as decisões que tomamos muito poderosa, que teve impacto em mim quando tinha 10 anos e achava que ser rico ia tornar a minha vida bem melhor. James Belushi era o homem amargurado com a sua vida que (graças a Michael Caine) tem direito a poder experimentar uma vida alternativa de sucesso financeiro e profissional. Essa é a vida que ele podia ter tido se, numa jogada de beisebol quando era miúdo, tem acertado na bola e dado o campeonato à sua equipa.

Se vir o filme hoje vou ficar preso à qualidade mediana de efeitos e alguns pormenores mas na altura aquela história significava tanto que nunca mais a esqueci, só me esqueci mesmo do nome do filme (nunca foi popular, só o vi porque era um junkie do clube de vídeo) e do nome dos protagonistas - redescobri tudo isso há uns anos. No fundo é um filme com uma mensagem filosófica sobre os caminhos que a vida toma e a forma como isso pode influenciar a nossa personalidade e felicidade. E depois tem a perspectiva de como o facto de não conseguirmos aquilo que sonhamos não ser necessariamente mau, porque nem sempre os desejos de grandeza e riqueza que temos nos fazem mais felizes do que uma vida menos glamorosa e simples. Pode parecer uma lição simples, mas para um puto de 10 anos ficou gravado. Boa noite, e bons filmes. 









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