Jovem, adulto ou idoso, estás fora do país por imperativos de viagens já marcadas, ou outro tipo de assunto inadiável a 5 de Junho? Isso significa que não tens hipóteses de votar nas eleições antecipadas. Sim, foram marcadas há umas duas semanas e já reservaste as férias, hotel, voo há mais tempo, mas o Estado está-se a cagar para isso, naturalmente. Só não votas porque não queres, como é óbvio.
As únicas excepções para se votar antes da data das eleições são para situações ou gente especial. Estão aqui evidenciadas (depois de leres tudo vais perceber que não és especial). Cortesia da CNE.
Artigo 79º-A
Voto antecipado
1 — Podem votar antecipadamente:
a) Os militares que no dia da realização da eleição estejam impedidos de se deslocar à assembleia de voto por imperativo inadiável de exercício das suas funções;
b) Os agentes de forças e serviços que exerçam funções de segurança interna nos termos da lei, bem como os bombeiros e agentes da protecção civil, que se encontrem em situação análoga à
prevista na alínea anterior;
c) Os trabalhadores marítimos e aeronáuticos, bem como os ferroviários e os rodoviários de longo curso, que, por força da sua actividade profissional, se encontrem presumivelmente embarcados ou deslocados no dia da realização da eleição;
d) Os eleitores que, por motivo de doença, se encontrem internados ou presumivelmente internados em estabelecimento hospitalar e impossibilitados de se deslocar à assembleia de voto;
e) Os eleitores que se encontrem presos e não privados de direitos políticos;
f) Os membros que representem oficialmente selecções nacionais, organizadas por federações desportivas dotadas de estatuto de utilidade pública desportiva, e se encontrarem deslocados no estrangeiro, em competições desportivas, no dia da realização da eleição;
g) Todos os eleitores não abrangidos pelas alíneas anteriores que, por força da representação de qualquer pessoa colectiva dos sectores público, privado ou cooperativo, das organizações representativas dos trabalhadores ou de organizações representativas das actividades económicas, e, ainda, outros eleitores que, por imperativo decorrente das suas funções profissionais, se encontrem impedidos de se deslocar à assembleia de voto no dia da eleição.
2 — Os eleitores referidos nas alíneas a), b) e g) do número anterior, quando deslocados no estrangeiro entre o 12.º dia anterior ao da eleição e o dia da eleição, podem exercer o direito de voto junto das representações diplomáticas, consulares ou nas delegações externas dos ministérios e instituições públicas portuguesas previamente definidas pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, nos termos do artigo 79.º -D.
3 — Podem ainda votar antecipadamente os estudantes de instituições de ensino inscritos em estabelecimentos situados em distrito, região autónoma ou ilha diferentes daqueles por onde se encontram inscritos no recenseamento eleitoral.
4 — Podem ainda votar antecipadamente os seguintes eleitores recenseados no território nacional e deslocados no estrangeiro:
a) Militares, agentes militarizados e civis integrados em operações de manutenção de paz, cooperação técnico -militar ou equiparadas;
b) Médicos, enfermeiros e outros cidadãos integrados em missões humanitárias, como tal reconhecidas pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros;
c) Investigadores e bolseiros em instituições universitárias ou equiparadas, como tal reconhecidas pelo ministério competente;
d) Estudantes inscritos em instituições de ensino ou que as frequentem ao abrigo de programas de intercâmbio;
e) Eleitores doentes em tratamento no estrangeiro, bem como os seus acompanhantes.
5 — Podem ainda votar antecipadamente os cidadãos eleitores cônjuges ou equiparados, parentes ou afins que vivam com os eleitores mencionados no número anterior.
6 — Só são considerados os votos recebidos na sede da junta de freguesia correspondente à assembleia de voto em que o eleitor deveria votar até ao dia anterior ao da realização da eleição.
7 — As listas concorrentes à eleição podem nomear, nos termos gerais, delegados para fiscalizar as operações de voto antecipado, os quais gozam de todas as imunidades e direitos previstos no artigo 50º-A.
terça-feira, abril 19, 2011
sexta-feira, abril 15, 2011
obituário
amanhã começo a escrever o obituário dos meus 30 anos de vida (não tenho mais, até ao momento, tirando uns dias para a amostra), em formato de monte de folhas, espera-se. nenhum dos últimos 30 anos volta mais, são passado e tornaram-se isso mesmo no dia x de Abril. agora resta deixar-lhes um bom texto de despedida ou homenagem, focando um ou outro momento desses 30 círculos de 12 meses, uns mais conscientes do que outros.
PS: tal como qualquer português/político que se preze, começo hoje por prometer, sem qualquer certeza que vá cumprir. o mais provável é não passar de uma intenção nocturna, que passa com a chegada do primeiro sono da noite e o lento acordar da manhã.
PS: tal como qualquer português/político que se preze, começo hoje por prometer, sem qualquer certeza que vá cumprir. o mais provável é não passar de uma intenção nocturna, que passa com a chegada do primeiro sono da noite e o lento acordar da manhã.
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divagações,
obito
quinta-feira, abril 14, 2011
the hobbit
O grande Peter Jackson faz-nos um pequeno e interessante guia pelo início das filmagens do filme The Hobbit. Abre o apetite e Jackson tem talento à frente da câmara, comunica bem.
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cinema
terça-feira, abril 05, 2011
stay hungry. stay foolish.
Um dos discursos mais sinceros e inspirados que ouvi. Steve Jobs no seu melhor.
segunda-feira, abril 04, 2011
eu sou... ... tem dias.
- sou desempregado, mas faço uns biscates, tenho a ajuda da família, podia ser mais feliz
- sou divorciado, estou com os meus filhos fim-de-semana sim, fim-de-semana não, pago pensão de alimentos choruda, trabalho sábados e domingos ocasionais para poder pagar as contas, podia ser mais feliz
- sou viúva, vivo com o meu gato e o cão, tenho uma reforma de 300 euros, tenho as minhas rotinas, podia ser mais feliz
- sou trabalhador por conta de outrem com um bom ordenado, tenho uma boa casa e posso manter um estilo de vida com férias para sítios agradáveis, com boas vistas e actividades, dar o melhor à família e a mim, tenho sorte por estar assim, vou sendo feliz.
em alturas de crise, o dinheiro parece ajudar mais um bocadinho na hora de ajudar a dar felicidade. pelo menos não há desculpas mentais para não ir... e viver/gastar.
- sou divorciado, estou com os meus filhos fim-de-semana sim, fim-de-semana não, pago pensão de alimentos choruda, trabalho sábados e domingos ocasionais para poder pagar as contas, podia ser mais feliz
- sou viúva, vivo com o meu gato e o cão, tenho uma reforma de 300 euros, tenho as minhas rotinas, podia ser mais feliz
- sou trabalhador por conta de outrem com um bom ordenado, tenho uma boa casa e posso manter um estilo de vida com férias para sítios agradáveis, com boas vistas e actividades, dar o melhor à família e a mim, tenho sorte por estar assim, vou sendo feliz.
em alturas de crise, o dinheiro parece ajudar mais um bocadinho na hora de ajudar a dar felicidade. pelo menos não há desculpas mentais para não ir... e viver/gastar.
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divagações
pré-disposto para abrir a porta
Digam o que disserem, há pessoas de toda a espécie e feitio e uma pessoa é capaz de ter muitas espécies e muitos feitios...
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divagações
precisas de mim? então vou ali e já venho
Porque é que o acto de ir ao café ou comprar tabaco e nunca mais voltar à família é TÃO maioritariamente masculino?
Hoje as 'fugas' da família talvez não repitam tanto o cliché, mas acontecem. Tipo: "Estou farto de vocês, não lhes consigo dizer na cara. Piro-me definitivamente alegando que vou fazer algo corriqueiro e parto para outra vida."
É o desejo masculino de não se sentir preso a nada?
Dificilmente será porque a mulher bate no marido... (embora exista violência verbal, psicológica e sentimental...)
É o desejo masculino mais propenso à desistência nas relações?
É o homem menos capaz de cumprir/assumir um compromisso? Claramente (em maioria)... sim.
Hoje as 'fugas' da família talvez não repitam tanto o cliché, mas acontecem. Tipo: "Estou farto de vocês, não lhes consigo dizer na cara. Piro-me definitivamente alegando que vou fazer algo corriqueiro e parto para outra vida."
É o desejo masculino de não se sentir preso a nada?
Dificilmente será porque a mulher bate no marido... (embora exista violência verbal, psicológica e sentimental...)
É o desejo masculino mais propenso à desistência nas relações?
É o homem menos capaz de cumprir/assumir um compromisso? Claramente (em maioria)... sim.
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divagações
oi?
64 anos e nem um cabelo branco na cabeça, será possível? hoje vi um senhor que jura que não pinta o cabelo. olhando para ele dava-lhe 38 ou 40 anos, tem cara de índio e é luso-brasileiro. mistério....
PS: profissão: camionista
PS: profissão: camionista
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divagações
só pode melhorar
Passei parte das últimas 48 horas a ouvir pessoas diferentes, nas suas casas, a contarem um pouco do que pensam, do que esperam da vida, das condições que têm e do que sofrem. Curioso como algo profissional, se torna tão pessoal quando as estórias de vida têm uma voz e uma cara. É uma sensação estranha que me faz (re)pensar a forma como encaro a vida em geral e a categorização que vamos ocupando ao longo dos anos e das circunstâncias.
Solteiro, casado, viúvo, junto em união de facto, com ordenado chorudo, com reforma de 200 euros miserável, desempregado mas com sonhos, a idade, a escolaridade, o medo de perder o emprego, a satisfação total por receber a horas o ordenado, o número de pessoas com quem vivemos... As categorias não nos deviam definir, na verdade não definem totalmente, mas que condicionam profundamente, disso não tenho dúvidas, a julgar pelo que vou ouvindo - uns mais do que outros, umas nacionalidades/culturas mais do que outras.
O sorriso nos lábios de alguém, feliz por poder comunicar com outra pessoa que quer ouvir e dá alguma atenção é tão bonito como triste. Como dizem dois brasileiros (já com nacionalidade portuguesa) que conheci hoje, "a vida só pode melhorar, nem que seja por estarmos vivos e podermos continuar para a frente, a viver".
Solteiro, casado, viúvo, junto em união de facto, com ordenado chorudo, com reforma de 200 euros miserável, desempregado mas com sonhos, a idade, a escolaridade, o medo de perder o emprego, a satisfação total por receber a horas o ordenado, o número de pessoas com quem vivemos... As categorias não nos deviam definir, na verdade não definem totalmente, mas que condicionam profundamente, disso não tenho dúvidas, a julgar pelo que vou ouvindo - uns mais do que outros, umas nacionalidades/culturas mais do que outras.
O sorriso nos lábios de alguém, feliz por poder comunicar com outra pessoa que quer ouvir e dá alguma atenção é tão bonito como triste. Como dizem dois brasileiros (já com nacionalidade portuguesa) que conheci hoje, "a vida só pode melhorar, nem que seja por estarmos vivos e podermos continuar para a frente, a viver".
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