Texto escrito para a edição da última quinta-feira do jornal Destak como crónica, que será semanal até final do mês.
De scooter por Lisboa
A experiência de liberdade
O vento na cara, no corpo, nas mãos. Andar de moto transmite uma sensação de liberdade impressionante. Liberdade de pensamentos, movimentos e até estacionamento. Esta é a primeira impressão que podemos partilhar na primeira crónica desta aventura de um mês, que pretende relatar vantagens e desvantagens de conduzir uma scooter em Lisboa.
Munido de uma Piaggio MP3, a scooter das três rodas que traz claramente maior índice e sensação de segurança, os primeiros dias de passeio por Lisboa foram o recordar da experiência de scooter da adolescência, nas Caldas da Rainha. E, como se diz, é como andar de bicicleta. Quem aprendeu não esquece.
Este pequeno símbolo da liberdade de movimentos é menos exigente e mais rápido do que uma bicicleta (o meio mais económico do mundo). E consegue ser mais simples, prático, rápido, barato (em combustível e preço de compra) e amigo do ambiente do que qualquer carro – nem o minúsculo indiano Tata Nano lhe chega aos calcanhares.
Gastar oito minutos para sair de Benfica, chegar ao Marquês de Pombal e estacionar à porta da Cinemateca Portuguesa pode parecer cenário improvável, mas de mota essa liberdade é provável. Os semáforos passam a ser mais verdes do que vermelhos. Porquê? Passar por entre a fila de carros até ao semáforo ajuda. A bondade dos condutores também: a maior parte sempre que vê uma mota abre a brecha necessária para o “brinquedo” das cidades poder passar.
Chama-se scooter e é transporte privilegiado nas cidades italianas, espanholas, francesas e britânicas e até já os americanos, com a crise dos combustíveis, começaram a aderiram à moda que chamam “europeia”. E porque é que se vendem tão poucas em Portugal?
segunda-feira, julho 13, 2009
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1 comentário:
Good question, será porque TEMOS a mania dos carros mesmo que não haja dinheiro para mais nada?!
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