terça-feira, junho 16, 2009

bom dia noite

Custa tanto acostumar o corpo a deitar mais cedo depois de um período a deitar tarde...


Um xanax, um murro no nariz... haja sono. Vou para o round 2, eu contra a minha imaginação que não pára de perturbar o adormecer necessário. Assim que me deito na cama não paro de pensar no futuro, no presente, no passado ou num momento lixado. A cabeça dá voltas e voltas, tem as ideias mais brilhantes do universo, lembra-se de tudo o que ficou por fazer, do que poderia ter ficado bem melhor e de tudo aquilo que me falta fazer. Claro que assim que me levanto da cama para registar as ideias mais geniais da galáxia, esqueço-me de 98% delas, ou então percebo que são um bocado estúpidas. Manias.


Sono, onde andas tu? E já que a noite muito quente (tropical, mesmo) propícia William Blake, aqui jaz...



A Cradle Song By William Blake

Sweet dreams, form a shade
O’er my lovely infant’s head;
Sweet dreams of pleasant streams
By happy, silent, moony beams.

Sweet sleep, with soft down
Weave thy brows an infant crown.
Sweep sleep, Angel mild,
Hover o’er my happy child.

Sweet smiles, in the night
Hover over my delight;
Sweet smiles, Mother’s smiles,
All the livelong night beguiles.

Sweet moans, dovelike sighs,
Chase not slumber from thy eyes.
Sweet moans, sweeter smiles,
All the dovelike moans beguiles.

Sleep, sleep, happy child,
All creation slept and smil’d;
Sleep, sleep, happy sleep,
While o’er thee thy mother weep.

Sweet babe, in thy face
Holy image I can trace.
Sweet babe, once like thee,
Thy maker lay and wept for me,

Wept for me, for thee, for all,
When he was an infant small
Thou his image ever see,
Heavenly face that smiles on thee,

Smiles on thee, on me, on all;
Who became an infant small.
Infant smiles are his own smiles;
Heaven & earth to peace beguiles.




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