terça-feira, maio 12, 2009

cruzeiros ao perto





Ver um cruzeiro de grandes dimensões ao perto deve ser como estarmos a aproximarmo-nos de um planeta. Há um sentimento de insignificância óbvio. Mas uma sensação de massa física incrivelmente superior à nossa faz-nos querer aproximar. É uma espécie de força gravitacional que nos atrai. Uma visita ao Porto de Lisboa, ali para os lados do Cais de Alcântara, e o mundo parece que ganhou um dimensão diferente. É como passarmos de uma resolução de monitor do computador para outra. Cheguei ao Cais utilizador de uma resolução de 800pixels x 600; mal entrei no Terminal e observei de perto a imensidão do navio cruzeiro Norwegian Jade (ex-Pride of Hawaii), a imponência dos transportadores de contentores e a colecção de milhares de rectângulos metálicos mesmo ao lado do navio entrei na resolução 1280 x 1024.
O terminal de Alcântara tem uma imensidão de espaço vazio e plano entre o navio e a entrada para o edíficio alfândega. Dava para fazer um campo de futebol, tal é o caminho que os passageiros têm de percorrer, enquanto se desviam dos contentores que ocupam a parte esquerda deste cenário.
Do lado direito jaz a Ponte 25 de Abril (ex-Salazar), uma das grandes causadoras do barulho infernal que se vive por ali, também provocado pelo vento a chocar nos contentores e pelo mar picado. É um ambiente estranho e inóspito. Mesmo ao lado da ponte.

Os cruzeiros fascinam-me. Viajar pelo mar parece ser maravilhoso. E estar a pesquisar e ler coisas sobre cruzeiros só aumentou a vontade de participar num.

1 comentário:

Moura ao Luar disse...

Confesso que também me fascino e adoraria fazer um cruzeiro. Beijo