Algum tempo ausente deixou-me fora da notícia da semana. Não, não me refiro ao grande lançamento do site do Inimigo Público, ainda há procura de mais material fresco e bom.
Falo do processo que José Sócrates, or should I say José Pinto de Sousa (ainda vou ser processado por tratar o senhor pelo seu nome), colocou ao jornalista, "ministro", cronista, e volta na volta tipo porreiro, pá, João Miguel Tavares. Uma simples crónica no jornal da amante/namorada/pessoa com quem anda desencadeou o desagrado e o respectivo processo. Sócrates, ou Pinto de Sousa, como se prefira, demonstra mais uma vez a sua incapacidade para governar em democracia, daquele tipo de democracia sem PIDE's e afins. De ditaturas está o inferno cheio, pá.
E o que é que João Miguel Tavares disse? Coisas acertadas e muito bem desenhadas, como habitualmente, acima de tudo. Opiniões ou comédia simples (contra o dito cujo), no regime de Pinto de Sousa, aka Sócrates, parece ser altamente condenada (veja-se o caso Charrua).
"Ver José Sócrates apelar à moral na política é tão convincente quanto a defesa da monogamia por parte de Cicciolina.
A intervenção do secretário-geral do PS na abertura do congresso do passado fim-de-semana, onde se auto-investiu de grande paladino da "decência na nossa vida democrática", ultrapassa todos os limites da cara de pau. A sua licenciatura manhosa, os projectos duvidosos de engenharia na Guarda, o caso Freeport, o apartamento de luxo comprado a metade do preço e o também cada vez mais estranho caso Cova da Beira não fazem necessariamente do primeiro-ministro um homem culpado aos olhos da justiça. Mas convidam a um mínimo de decoro e recato em matérias de moral."
João Miguel Tavares, in José Sócrates, o Cristo da política portuguesa
PS: Agora foi o Ministro da Justiça a por em tribunal o jornal Sol, por ter publicado indícios de pressão por parte do ministro para que o caso Freeport fosse "abafado". Os desmentidos estão caducados, agora os processos estão na moda. Os advogados agradecem. Cá para mim, isto é um estratagema de Sócrates para dar emprego às centenas de advogados e, assim, reduzir os números do desemprego. Depois da construção civil, vêm os advogados.
sábado, abril 04, 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário