desperdício na tv

Google knows it best.
Como apreciador de cinema que já participou em junkets, não gosto do estilo e da forma de perguntar da, aparentemente, especialista de entrevistas de cinema da RTP, Bárbara De Oliveira Pinto (que tem conta no Facebook). Sim, anda por Hollywood há já algum tempo a tirar um curso de cinema e televisão, mas isso parece ter-lhe servido de pouco, pela quantidade de perguntas pouco cativantes. E é pena. Porque é uma oportunidade completamente desperdiçada. Ter gente interessante à frente e fazer perguntas fraquinhas é puro desperdício.

Não só não encontro nela jeito para fazer as entrevistas (tenta ser o Mário Augusto de saias), como a bajulação e protagonismo que procura constantemente não parece favorecer o programa nem as entrevistas.
O que é perturbante é que a falta de jeito rendeu um programa só para ela designado Hollywood.pt, que estreia hoje na RTPN (15h).

ACT: Depois de ver o programa, tiro duas conclusões: parece ser feito só para o umbigo da Bárbara, já que não se preocupa com as várias estreias da semana em Portugal; e as entrevistas na sua versão mais longa não são tão mázinhas quanto parecem nos poucos minutos no Só Visto.


Para ver se havia mais alguém a opinar sobre esta "maravilha" da apresentação, fui Googlar o nome e encontrei o seguinte:



Entrevista ao JN (claro que também está a tirar curso de representação):
Bárbara Oliveira Pinto: "Los Angeles é a Meca do meu trabalho"
Tem necessidade de transformar tudo em espectáculo?
A televisão está dividida em dias áreas: informação e entretenimento. Sempre trabalhei em entretenimento e, nessa área, acho que a televisão deve ser um show. [pena fazer da TV um péssimo show].


"não aguento aquela pindérica histérica que está na passadeira azul a gritar entrevistar os artistas que passam com uma voz estridente e risinhos irritantes"
in Crónicas nas horas perdidas


"A cereja no topo do bolo é a apresentadora mais irritante da actualidade. Chama-se Bárbara Oliveira Pinto, todas as perguntas que faz foram decoradas ao longo do dia anterior e não existe qualquer alteração do guião consoante as respostas do interlocutor. Trata todas as pessoas como atrasadas mentais num tom: "Eu sou da televisão, por isso também sou superior a vocês" e faz um sorrisinho estúpido quando finge ouvir os entrevistados. A Bárbara "Cereja" Pinto, com a sua vozinha de cana rachada, é o típico caso de quem trabalha sem qualquer mérito para além dos atributos físicos."
in Ouriço Cacheiro


"Porque é que a incompetência é recompensada em Portugal?"
in Clube de fãs de José Cid


"Em marés de irritação e televisão – uma e outra não costumam andar longe, recordo a figura, de facto, mais irritante da TV. De seu nome Bárbara Oliveira Pinto, é a criança mais irritante que Nosso Senhor permitiu nos ecrãs. Sempre com aquele sorriso irritante e a voz com uns decibéis acima do normal"
in O Cão do Norte