Pelos vistos Pedro Passos Coelho foi "apanhado" por José Pacheco Pereira numa entrevista que deu à Pública:
PPC: "Li Kafka muito depois da 'Fenomenologia do Ser', de Sartre"
JPP: "Não existe nenhuma 'Fenomenologia do Ser' de Sartre. Passos Coelho, em mais uma entrevista do nada, resolveu atribuir-se uma biografia do nada"
Todos os jornais fizeram disto notícia, enfatizando uma alegada invenção de Passos Coelho. O ridículo da situação que é tudo parece ser um mero problema de terminologia do livro. Passos Coelho não disse bem o nome do livro, mas estava-se a referir a um livro em particular e que corresponde ao seu passado, pelo que não é difícil confundir o nome. O livro a que PPC se refere também tem as palavras "ser" e "fenomenologia".
Chama-se O ser e o nada – Ensaio de ontologia fenomenológica (1943), e é muitas vezes definido como livro de Fenomenologia. Portanto não é assim tão descabido a referência. Ele não chamou ao livro, os Segredos do Código, ou outra coisa qualquer fora do contexto. Parece-me haver mais vontade de dar um ferroadazinha cruel do que fazer crítica com pés e cabeça neste caso.
sábado, fevereiro 28, 2009
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