domingo, janeiro 04, 2009

pessoas de londres

A minha primeira e recente passagem por Londres (espero que se multiplique por muitas mais) teve, nos primeiros dias, algumas personagens "locais" curiosas. Conheci muito pouco da cidade nas primeiras 48 horas, mas contactei com estas pessoas, só uma delas um londrino nativo, embora sejam todos eles londrinos.



Laura. (deve ter uns 26 anos). É inglesa, mas com sangue latino. Fala inglês, francês (viveu em França), castelhano e dá uns toques no italiano. Era uma das responsáveis por juntar os jornalistas de toda a Europa e os encaminhar para os visionamentos dos filmes, na minha passagem por Londres. Muito alta e elegante, tem dos cabelos mais bonitos que já vi (encaracolado). Estava a fazer um estágio de um ano na Disney que terminava dentro de dias. "Não vou continuar na Disney, infelizmente, vou ter de sair. A crise fez com que cortassem novas entradas", disse numa das viagens para os escritórios da Disney. Eram 16h30 (noite escura há mais de meia hora), e ela ainda ia ao ginásio, depois de nos ir pôr. Foi ter ao hotel a pé de sua casa, em Kensington ("é só meia hora, prefiro vir a pé"). Ficou fã dos jornalistas portugueses.


Kevin. Deu-nos "boleia" dos escritórios da Disney para o hotel, depois da sessão de dois filmes seguidos. Tipicamente inglês, muito pontual e by the book, quis ter a certeza que éramos mesmo nós que era suposto ele ir buscar. Reparei no telemóvel dele com um wallpaper do Arsenal, e começou aí uma conversa engraçada sobre futebol, jogadores portugueses, o Arsenal dele (tem lugar cativo e vai a todos os jogos) e, claro, José Mourinho. Curioso como os adeptos ingleses do Arsenal têm a mesma perspectiva do clube (tem uma equipa demasiado jovem e demasiado inconstante) que os portugueses que iam na carrinha. Deu ainda mais um elemento pouco conhecido para nós, que o mau feitio de Adebayour "está a estragar o ambiente no seio da equipa". Foram 10 minutos curiosos.

Dmitri. Um jovem russo tímido que servia às mesas no bar do hotel. Tinha pouco jeito e muito medo do patrão, mas depressa lhe conseguimos arrancar uns sorrisos, especialmente o Bruno.

Limpaki. Deveria de ser de origem paquistanesa. O inglês dele, tal como o do Dmitri era bem pior do que o meu. Ainda assim foi o recepcionista de hotel mais simpático que apanhámos. Prestável para tudo, com o maior dos gostos e sem o nariz empinado como outros funcionários do hotel. Até se ria com as piadas. 5 estrelas. Mas do nome infeliz ninguém o livrava...

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