Fiquei espantado e quase perturbado (não muito porque é apenas a confirmação do que se falava por alto) com esta entrevista do Jornal de Negócios a Daniel Bessa, ex-ministro da Economia do engenheiro (será de curso tirado na defunta Universidade pseudo-Independente?) António Guterres.
« Nunca sei quem são as pessoas que têm mais poder na política. O poder maior não é necessariamente o poder formal. Quando alguém telefonava –e acontecia quase todos os dias: “O primeiro-ministro disse que era preciso resolver aquela situação não sei onde…”. Resolver aquela situação não sei onde era sempre meter lá umas coroas. É o problema do presidente da câmara e dos seus clientes, é o problema do que não é presidente da câmara mas que quer ser e precisa de fazer uma excelente figura. Se puder aparecer perante terceiros como a pessoa que evita uma falência, óptimo, isso rende– e para isso precisa de um ministro que ponha lá não sei quanto, que nomeie alguém. Quando se está num cargo político, essas solicitações saem de todo o lado. No dia 5 de Outubro de 95 o engenheiro Guterres anunciou os seus primeiros quatro ministros; no dia 6 comecei a receber informações: quem era por nós, quem era contra nós. »
« Um dia, tinha de nomear uma pessoa para dirigir um organismo público. Aparece-me alguém que era o mais jovem e o menos qualificado do corpo profissional que ali estava. Começou por dizer que queria ser presidente “Mas você, com 20 e poucos anos, é o menos qualificado, porque é que há-de ser presidente?” E invocou a autoridade não sei de quem que lhe tinha dito que ele ia ser presidente. »
via po caralho pah, in Jornal de Negócios
sábado, janeiro 10, 2009
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1 comentário:
eu devia ter sabido que to eras um itresseiro na minha vida
estupido
nao voltes a falar comigo seu gajo que so diz asneiras
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