londres à distância de um passo *

Há qualquer coisa em Londres que me fascina profundamente e que me faz sentir, verdadeiramente, num mundo aparte. É todo um conceito que inunda esta ilha estranha e muito interessante. Ainda não vi grande coisa, mas já senti o espírito.

Se tive azar na chegada, o gelo no Aeroporto de Gatwick levou o avião da TAP para Birmingham e, só depois de alguma seca, para Gatwick, mal sai do avião e cheguei à rua o frio e fumo a sair da boca quando se respira não engana: estou mesmo em Inglaterra.
São 2 da tarde, mas mais parece ser de madrugada. O mais impressionante é que daqui a duas horas já começa a ser noite cerrada. Às cinco da tarde mais parece nove da noite, ou mesmo 10. Assustador. Mas curioso ao mesmo tempo. Tudo isto faz com que o ritmo seja diferente por aqui.
Algo que parece óbvio mas que ainda provoca muitos sustos é o facto do trânsito rodar no sentido contrário. A alteração provoca pesadelos, mesmo aos peões. Isso e o facto da inversão de marcha ser feita em qualquer lugar da cidade, seja em que avenida, em qualquer fila de trânsito ou à frente de quem for.
Depois não faltam carros topo de gama, numa quantidade impressionante e que inclui, facilmente, Bentley Continental GT's e limusinas gigantes mesmo à americana.
Mas o que mais impressiona são os táxis!! São grandes, carros feitos de propósito para esse serviço e que permitem cinco passageiros (dois vão de costas), mas em que se vai bem sentado e permite conviver, como se de uma mini-limusina se tratasse. Não me pareceu caro (já que tudo o resto o é) e estes táxis maravilhas não só têm um aspecto curioso e único, como são práticos, profissionais, mais espaçosos e feitos para partilhar.
Não faltam, por todo o lado, os bairros de casas iguais (como distinguem as casas com as do vizinho é um mistério - só mesmo pelo número), com janelas enormes (ao estilo vitoriano) e, muitas delas, mais nos arredores, com mini-jardins, que mais não são canteiros que ficam a 20 centímetros dos do vizinho...

Enfim... um mundo aparte, sem dúvida. Daí ser uma das cidades que mais curiosidade tinha em visitar. Este será apenas um aperitivo. Quero cá voltar noutra oportunidade.

Cheers, mate!! (foi assim que, na estação de comboios de Victoria - não muito longe de Buckingham, que ainda não vi -, um rapaz simpático da secção de bilhetes e informação do metro se despediu depois de me explicar a melhor solução para mim para transporte: o cartão Oyster).

O facto poupado do dia foi mesmo a viagem de comboio entre Gatwick e Victoria Station, no centro de Londres. O pica, que cobra o bilhete, esqueceu-se de passar pela minha zona (foi para a carruagem seguinte), felizmente, e poupei 11 libras!

Amanhã é dia de trabalho... mas sábado e domingo talvez consiga ver qualquer coisa. Fingers crossed!


* finalmente!!