terça-feira, setembro 16, 2008

pessoas que deixam rasto...



Entrevista a António Câmara, responsável da empresa YDreams, a ler:









O investigador que gostava de ser Tenista
Considera-se um «professor/empresário», mas não esconde que o seu sonho era ter sido tenista, a grande obsessão enquanto estudava engenharia. Sempre ligado à docência na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCTUNL), António Câmara, 56 anos, conseguiu construir um currículo impar. Licenciado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico, em 1977, partiu para os EUA para fazer o doutoramento em Sistemas Ambientais, concluído em 1982 no Virginia Tech.
O pós-doutoramento, um ano depois, aconteceu no MIT, onde voltou em 1988-89 como professor visitante. De regresso a Portugal, António Câmara tinha o projecto de criar um laboratório de computação e assim o fez. Foi o embrião da YDreams.
Deu aulas nos EUA (como professor convidado da Cornell University (88-89) e MIT (98-99), esteve ligado ao estudo de impacto ambiental do Alqueva, à reconversão ambiental da Expo’98 e ao Sistema Nacional de Informação Geográfica. Criou a Ydreams, em Junho de 2000, uma empresa de sucesso na área do software para multimédia, realidade virtual e computação móvel e, desde então, nunca mais parou.Em 2006, recebe o Prémio Pessoa, instituído pelo semanário “Expresso” e a empresa Unysis, que distinguiu, até hoje, 22 personalidades portuguesas com «intervenção relevante» na vida científica, artística e literária do país.
A Ydreams, empresa criada no seio da FCTUNL, saltou para as páginas dos jornais depois de desenvolver o jogo Undercover para os telemóveis, a que seguiu o Serial Lover. Dois blockbusters, que grandes operadores de telemóveis integraram nas suas ofertas. Recentemente lançou o jogo Cristiano Ronaldo. EUA e China são desafios recentes. Além dos jogos para telemóveis, a YDreams é também conhecida pelas montras interactivas e pelos miradouros virtuais.


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