palhaçada n.º 9845

O futebol português continua uma mescla de áreas mais modernas e outras eternamente amadoras e mal amanhadas. Assim parece o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol. O presidente do CJ é vereador da Câmara de Gondomar, um bom amigo do major Valentim Loureiro. Ainda recentemente esta promiscuidade e lutas infantis internas entre juízes existia muito no Conselho de Disciplina da Liga de Futebol, algo que acabou após a entrada de Hermínio Lourerio na Liga. Vejamos a ordem de notícias:


Apito Final: Conselho de Justiça da FPF suspende Gonçalves Pereira "preventiva e imediatamente"
O presidente do Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) foi "suspenso preventiva e imediatamente" pelo órgão, anunciou um dos cinco conselheiros que concluíram hoje a reunião sobre o processo Apito Final sem a presença de Gonçalves Pereira. Álvaro Batista explicou que a decisão de suspender Gonçalves Pereira resultou de uma deliberação dos cinco conselheiros "fundamentada do ponto de vista legal", por considerarem "nula a decisão de encerramento dos trabalhos" pelo presidente do CJ, às 18h00 de sexta-feira.

Apito Final: Conselho de Justiça confirma despromoção do Boavista e mantém suspensão a Pinto da Costa
O Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) confirmou hoje a despromoção do Boavista à Liga de Honra e manteve a suspensão de dois anos a Pinto da Costa, no âmbito do processo Apito Final.Apesar de o presidente do CJ, António Gonçalves Pereira, ter encerrado a reunião às 18h00 de ontem, os restantes cinco conselheiros prosseguiram-na sem a presença do presidente e do "vice" Elísio Amorim e confirmaram as decisões da Comissão Disciplinar (CD) da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).


Apito Final: Presidente do Conselho de Justiça diz que decisões não são legais
O presidente do Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), António Gonçalves Pereira, garantiu hoje que as decisões deste órgão quanto aos recursos do Boavista e de Pinto da Costa são inexistentes, por ausência de suporte legal.