quinta-feira, junho 26, 2008

tirar ao mar ao que ao mar não pertence

[Ora aí estava uma bela e entusiasmante reportagem. Partir para Moçambique ou Cabo Verde e acompanhar durante uns dias o dia-a-dia de um desde barcos de Arqueologia Subaquática. ]


AS NOSSAS NAUS E AS LEIS DELES
Tesouros do mar. O património cultural subaquático não deve ser explorado comercialmente. É o que diz, desde 2001, a Convenção da UNESCO para a sua protecção. Que por enquanto não está em vigor. Portanto, quem se dedica a retirar do fundo do mar pequenos e grandes tesouros para serem leiloados, independentemente da sua origem tem toda a cobertura legal. E tem lucros que divide com os Governos desses países africanos Património luso em Moçambique e Cabo Verde tem sido leiloado.
A Arqueonautas WorldWide - Arqueologia Subaquática, SA, empresa sedeada no Estoril e registada na zona franca da Madeira, encontrou 20 navios portugueses dos séculos XVI a XIX, dois naufragados em Cabo Verde e 18 em Moçambique.
Parte do espólio que lhe coube das escavações efectuadas em cinco deles foi comercializada, com o consentimento dos respectivos governos.Destes navios, só o São José, de 1622, estava "razoavelmente intacto", diz ao DN o administrador da empresa, Nikolaus Sandizell. Uns tinham sido pilhados, "severamente", em outros ficaram vestígios "muito escassos". Garante-nos ter observado 15 navios "sem intrusão". O grande trabalho da Arqueonautas consistiu em escavar cinco, dos quais três estão quase concluídos, diz um relatório cedido ao DN.

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