As conferências de imprensa da Selecção Nacional são, na sua maioria, um conjunto de perguntas óbvias, sem substância e muuuuuuito repetitivas. As respostas não são nada de especial (também dificilmente poderiam ser) pelo que se repetem as perguntas a ver se se "esgravata" uns títulos mais engraçados para por no amplo espaço por encher com a Selecção Nacional. Faz parte, quer-me parecer, mas se calhar não deveria de fazer (pelo menos tanto)...
Hoje esperava-se perguntas acutilantes sobre a saída de Scolari e o modo como o fez. Houve exageros, um deles muito pouco correcto (quer-me parecer), mas algumas perguntas certas e justificadas.
Numa das perguntas bem "apanhadas" sobre se o seleccionador teria dito aos jogadores para não falarem, anunciarem e negociarem nada de contratos durante o Europeu, a resposta do guardião Ricardo é, no mínimo, esclarecedora:
"Não vou falar sobre conversas pessoais e internas no seio da Selecção"
Parece claro (embora possa, evidentemente, não o ser) que Scolari disse aos jogadores para não falarem sobre contratos e clubes (aliás, faz todo o sentido tê-lo feito e não se vê noutras selecções isso acontecer) mas ele próprio parece ter quebrado esse pedido e essa regra. Se calhar a teoria de que foi por interesses do Chelsea e dele (contratação de Deco e afins) ganha mais força, porque para bem a Selecção Nacional não foi de certeza!
Agora é tempo de esquecer o assunto (quanto for possível) e seguir em frente, para os quartos-de-final, para nos vingarmos dos alemães que nos golearam no jogo do 3º e 4º lugar do Mundial 2006. Depois convém batermos ou croatas ou os checos na meia-final e, na final, temos mesmo de vencer os franceses (ou italianos) ou holandeses ou espanhóis para sermos campeões europeus pela primeira vez.
sexta-feira, junho 13, 2008
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