A seguinte opinião do jornalista do Record, Eugénio Queirós, é extremamente curiosa e paradigmática do que se vai passando no jornalismo português em geral:
"A Comunicação Social portuguesa tem sido atacada pela síndrome do rabo sentado. Ou seja, não vale a pena sair para a rua porque o mundo chega tranquilamente pela janela da internet e pela porta das agências. Tudo bem. São opções. Os orçamentistas do regime agradecem: são menos despesas que se pagam em deslocações. Mas tudo o que é demais é caricatura. Como acontece, por exemplo, com um agressivo diário que tem feito a cobertura do julgamento do processo originário do Apito Dourado sem lá pôr os butes. E às vezes são duas páginas que dá à estampa, com passagens completas de relatos em sites que investem na cobertura integral do julgamento e da agência Lusa. Ok, e depois? O burro sou eu! Mas, caramba, há limites para tudo. Como aconteceu este domingo com o CM, que repesca uma notícia sobre o Boavista e João Loureiro do site do Record e regista a autoria com um pomposo "com agências". É simples, é barato, dá milhões."
UM CRIME OITOCENTISTA
Há 13 horas
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