Há semanas assim. Semanas em que numa terça-feira, pelas 19h45, saimos do trabalho e vemos um belo BMW Série 7, lustroso e lindíssimo a sair das instalações da SIC. Vamos a andar bem (quando se ouve Maximo Park no carro isso tem tendência a acontecer) e o BMW vem atrás de nós. Pelo espelho retrovisor vejo um senhor de certa idade a conduzir e a rir-se abundamente apesar de estar sozinho no carro (deveria estar a falar pelo auricular). Era
Pinto Balsemão. Na entrada para a A5 eu segui para o lado de Lisboa e ele de Cascais. Algo que, na altura, me pareceu bem simbólico relativamente à situação na vida e à posição de um e outro na sociedade.
No dia seguinte, também ao final do dia, pelas 18h. Estava de folga e por Lisboa. Quando subi do Marquês de Pombal para as Amoreiras, vi um Mercedes Classe S enorme, mesmo ao estilo limosine, a entrar ilegalmente pelo corredor dos autocarros (que fica mesmo separado da estrada principal). Achei curioso e espreitei para ver quem era o condutor.
Joaquim Oliveira.
Dois dias e apanhei pela estrada dois magnatas da comunicação em Portugal. Coincidência? Sem dúvida.
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