sexta-feira, março 14, 2008

eu quero uma skeppshult v



Bicicleta sueca. Esta pequena bicicleta com pneus pequenos, um varão central baixo e muitos extras foi criada pela empresa sueca de bicicletas Skeppshult, com o objectivo de criar a bicicleta perfeira para as pequenas viagens urbanas. A nova Skeppshult V (é assim que se chama) é lançada esta mês e foi desenvolvida pelo designer Björn Dalhström, que quis separar-se do passado clássico para criar uma mistura de bicicleta dos correios suecos e um ar italiano dos anos 50. O objectivou passou ainda por fazer uma bicicleta com a forma de V. Pesa 17 quilos e custa cerca de 500 euros. --- Via Treehugger
Hoje fiquei a saber que um investigador do Técnico analisou as ruas de Lisboa e apercebeu-se que elas não são tão inclinadas quanto de possa pensar, a maioria tem pouco inclinação e acaba por ser minimamente boa para andar de bicicleta.



"Quanto ao uso da bicicleta, Portugal ocupa o terceiro pior lugar com uma média baixíssima de apenas 29 quilómetros por pessoa/ano, ao passo que nos países que apresentam melhores resultados neste indicador, os seus cidadãos usam a bicicleta para percorrer, em média, 936 quilómetros (Dinamarca) ou 848 quilómetros (Holanda). A média comunitária é de 188 quilómetros por pessoa/ano", diz um estudo da Agência Europeia do Ambiente.



Sugiro ainda uma espreitadela ao blog: Utilizar a Bicicleta na Cidade

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ACT
ARTIGO de hoje da minha colega Madalena Raimond, in Destak
Dois terços da cidade de Lisboa têm pouca inclinação
Após 50 dias embicicleta, investigador mostra que mais de metade da capital é ciclável
Se as colinas de Lisboa sempre foram o principal argumento para não usar, com mais frequência, a bicicleta, depois da investigação do engenheiro Paulo Guerra dos Santos o argumento deixa de fazer sentido.
Volta a Lisboa em 100 dias. No dia 1 de Janeiro de 2008, o engenheiro civil e projectista de vias de comunicação e transportes, iniciou um projecto que consistiu em viajar por toda a cidade em bicicleta. O objectivo foi perceber de perto a viabilidade daquele meio de transporte numa cidade onde ainda muito pouca gente opta por andar sobre duas rodas.
Ao fim de 50 dias, concluiu que afinal, a cidade das sete colinas é um grande planalto. Suportado por documentos técnicos revela, entre outras conclusões, que dois terços de Lisboa (ou 67,4%) tem inclinações inferiores a 10 graus.Para documentar os percursos e as conclusões da inciativa, Paulo Guerra dos Santos criou um blogue.
Aqui podem ler-se vários artigos e reflexões sobre as vantagens e desvantagens que o autor foi identificando
na vida de ciclista. Por exemplo, os preconceitos em relação a este meio de transporte levaram um porteiro de uma escola a não acreditar que Paulo Guerra dos Santos era professor, sendo a falta de estacionamento
seguro para bicicleta referido como outra desvantagem. Por outro lado, confirma-se a facilidade do transporte no metro, a «possibilidade de olhar para a cidade de outro modo», e a «maior rapidez e bem-estar
físico e psicológico» como algumas das vantagens que identificou.

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