o caso ledger

Heath Ledger durante a rodagem, em Londres, de The Imaginarium of Doctor Parnassus, o segundo filme de Terry Gilliam que ele fazia depois de Os Irmãos Grimm. Foi há algumas semanas, a rodagem estava parada e ia retomar nos próximos dias.

Está-se a tornar um autêntico caso estranho embora não pareça caso de polícia nem de drogas. Até se saber os resultados definitivos da autópsia não há grandes respostas, tirando os pormenores sobre os momentos antes de ser encontrado morto.

A AP noticia que a massagista que encontrou Heath Ledger sem vida, ligou para a actriz Mary-Kate Olsen três vezes, o que demorou 9 minutos, até ligar para os paramédicos. Os paramédicos só chegaram 19 minutos depois da massagista (que pelos vistos não tem licença) ter feito a primeira chamada para Olsen.

Já a empregada de Ledger, indicou ainda há polícia que passou pelo apartamento às 13h para mudar uma lâmpada e o viu a dormir, tendo ouvindo-o ao que ela pensa ser ressonar. Às 14h45 estava marcada a massagem mas como o actor não abriu a porta, a massagista só acabou por entrar 20 minutos depois, descobrindo-o supostamente inconsciente. Terá ligado a Olsen a pedir conselhos do telemóvel do próprio Heath Ledger, que tinha o número da actriz memorizado. Olsen chamou os seus seguranças para lá irem, a massagista terá-se apercebido nesses instantes que Ledger poderia estar morto e voltou a ligar a Olsen, tendo posteriormente ligado para o 911.

O funeral de Ledger, que deve ser este fim-de-semana, será mantido em segredo, segundo a publicista do actor.


Em Nova Iorque está já Michelle Williams, que se separou dele recentemente e estava na Suécia em rodagem. Os pais de Ledger estão a caminho dos EUA vindos da Austrália - fala-se que o funeral será em Perth, na sua cidade natal, mas não é informação confirmada. Quem também terá ficado destroçada e também já está em Nova Iorque é Naomi Watts, ex-namorada de Ledger e que interrompeu a promoção a um dos seus últimos filmes, no Festival de Sundance por casa da morte do actor de quem ainda era amiga.
Os jornais sensacionalistas (e parvos) exploram agora o período em que Heath consumiu drogas, algo que não acontecia há bastante tempo, ou pseudo romances que teve.


EXPLICAÇÃO MÉDICA
Foram encontrados seis medicamentos contra ansiedade e sedativos para dormir em todo o apartamento de Ledger, todos eles com receita médica.
Pelos vistos, este tipo de comprimidos, quando tomados em excesso, pode causar coma e morte. Tudo pode acontecer durante o sono. Começa-se por dormir, depois entra-se em coma e posteriormente o cérebro pode deixar de funcionar correctamente e deixar de dar indicação ao corpo para respiração. A respiração começa a diminuir até que pára, levando à paragem do coração e posterior morte. O seguinte artigo explica bem isto: Did Heath Ledger Dream Before He Died? What happens when you overdose on sleeping pills.

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REACÇÕES

John Travolta: "Ele é um dos meus actores favoritos. O seu talento era raro. É uma perda tremenda".


Helena Christensen (modelo): "Estou mais do que triste e muito chocada. Estava prestes a visitá-lo quando soube da notícia", disse ela, que saía de casa quando recebeu o telefonema sobre a morte do ator. "Tinha acabado de deixar uma mensagem no voice mail dele a dizer que estava a caminho". "Era uma pessoa extraordinária, honesta em seus sentimentos e cheia de vida"


Cate Blanchett (que contracenou com Ledger no recente I'm Not There): "Estou sem palavras e muito triste. Respeito muito o trabalho dele e continuarei a admirá-lo como artista".


Jack Nicholson (de Londres): o actor que tinha sido Joker em 1989 no filme de Tim Burton, indicou que tinha alertado Heath Ledger recentemente a propósito do papel de Joker, no novo filme de Batman, e em como era exigente e complicado. "Eu avisei-o!" Foi a frase utilizada quando questionado sobre a morte de Ledger, num restaurante em Londres.
Video da BBC: Nicholson warns about pills


Tamba Mossa (responsável pela administração do prédio de apartamentos no número 421 da Broome Street): "Ele estava sempre de bom humor. Quando o via pelos arredores, costumava estar bem disposto. Era uma pessoa normal. Só viajava muito". Mossa via muito no prédio o actor com a filha Matilda. Quando soube do que se passava no apartamento de Ledger, "corri para lá e quando cheguei vi o corpo coberto por um plástico".


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A PARVOÍCE
Um bom exemplo para se ver como ainda há pessoas/organizações/cultos ridículos nos Estados Unidos é esta notícia estapafúrdia: Kansas Baptist Church Intends to Picket Heath Ledger Funeral .

E porque é que uma igreja baptista do Kansas queria boicotar o funeral do rapaz? Porque ele interpretou o papel de um homossexual no cinema, só por isso "merece ir para o inferno". Para ideias destas não há palavras, há desinfectação! Desinfectação de toda a merda que acumulam no cérebro, neste caso o líder deste culto parvo, Fred Phelps. A filha deste filho do cocó - o que faz dela ali mais para os lados da diarreia - tem um espaço no My Space. A BBC tem uma notícia sobre como o Congresso teve de aprovar uma lei para impedir que os palhaços desta congregação invadissem os funerais de soldados mortos no Iraque, por serem gays. Ora aqui está um documentário sobre esta família "mais odiada dos EUA". De espreitar ainda o site oficial e o site contra.

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Ledger masseuse made 4 calls to Olsen
NEW YORK - The woman who discovered a lifeless Heath Ledger spent nine minutes making three calls to Mary-Kate Olsen before she dialed 911 for help, police said Thursday. She called the "Full House" actress a fourth time after paramedics arrived.
The calls do not have any significant bearing on the investigation because authorities believe Ledger was dead when she arrived and have ruled out foul play. But they paint a more precise picture of the bizarre series of events surrounding the Australian-born actor's final moments.
The woman, Diana Wolozin, had an appointment to give Ledger a massage Tuesday afternoon. Police originally said she made two calls to Olsen in seeking her help about what to do, but revised it to four after taking a closer look at Ledger's phone records.