sexta-feira, dezembro 14, 2007

sócrates araújo pereira

Chama-se Isabel Stilwell e conheço-a, ao ponto dela ser a minha chefe. Não é por isso que fiquei deslumbrado pela bela analogia que ela faz no editorial de ontem e que não resisto a colocar de seguida:


Sócrates Araújo Pereira enfrenta motim no PE
Ponho as mãos no fogo que não foi José Sócrates a enfrentar, ontem, o motim de eurodeputados em Estrasburgo, que o interrompeu sucessivas vezes, quando discursava na cerimónia de proclamação e assinatura da Carta dos Direitos Fundamentais. Cá para mim era, de certezinha absoluta, Ricardo Araújo Pereira, contratado para fazer a cena, até porque, como toda a gente sabe, hoje o primeiro-ministro já vai ter um dia agitado a fazer, novamente, de alegre anfitreão dos «colegas» que vêm a Lisboa, assinar o tratado e andar de eléctrico à borla.
Se não acredita vá ver o «filme» ao Youtube ou ao site da SIC. Tem os tiques todos do Gato Fedorento, o ritmo das palavras embaladas pelos gestos teatrais que tão bem ficam nesta quadra natalícia. Sócrates/Ricardo, rodeado por uns senhores, com idade para terem juízo, vestidos de T-shirts pretas, empunhando cartazes a dizer «referendum», e a fazerem uma chinfrineira dos diabos. Entre gargalhadas, praticamente provocaram um ataque de cardíaco ao pobre do presidente do PE, um senhor que se dá pelo nome de Hans-Gehrt Poettering, e que, bem vistas as coisas, tinha muitas semelhanças com o Diogo Quintela!

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