sexta-feira, dezembro 07, 2007

and now... for something completely different

E Agora Algo Completamente Diferente

Ideia, organização e textos João Tomé
Fotos João Cortesão


Um foi membro fundador dos Monty Python (o grupo de guionistas/humoristas mais famoso do planeta), e em que desempenhava invariavelmente o papel de velhota. Além disso escreveu argumentos, realizou filmes e documentários, publicou livros infantis, sendo responsável por comentários políticos e históricos.
O outro é membro fundador dos Gato Fedorento (grupo de guionistas/humoristas nacionais mais famoso do país) e imitador de eleição de todas as personalidades da nossa praça, a que soma a literatura, crónicas na revista Visão, participação em livros, discos, blogues, stand up.
O “um” é Terry Jones, 65 anos. O “outro” é Ricardo Araújo Pereira, 34 anos. E se o “outro” tivesse a oportunidade de entrevistar o “um”? Foi esse o desafio feito por mim (para o jornal cultural do Destak, Fim de Semana) a Ricardo Araújo Pereira. O conhecido «guionista que interpreta os seus próprios textos cómicos», como o próprio se define, aceitou o repto!
O encontro deu-se no Teatro São Luiz, terça-feira, minutos depois de Mr Jones (como eu e o RAP tratámos o ex-Python) ter terminado os ensaios da peça que irá estrear por cá a 12 de Janeiro - Nuno Markl (que faz o prefácio da fabulosa autobiografia do Python e traduziu a peça Os Melhores Sketches dos Monty Python) também esteve para aparecer, mas acabou por não poder.
Feitas as apresentações, foi um Ricardo (RAP) nervoso que explicou como os Gato Fedorento começaram, como guionistas, e acabaram por ter um sucesso «repentino», «doido mesmo».
Para “quebrar o gelo”, Ricardo fez algumas perguntas antes de começar a entrevista. Mr. Jones foi-lhe contando que ficará em Portugal até à estreia da peça, passando inclusive o Natal e a passagem do ano por cá, «uma forma de fugir ao frio de Londres». Depois, as perguntas de Ricardo começaram a disparar, e Mr. Jones, sempre disponível, divertido e intenso, não desapontou. O espaço que se segue, é da inteira responsabilidade dos intervenientes (e ainda bem que assim é). E Agora Algo Completamente Diferente...

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RICARDO ARAÚJO PEREIRA

entrevista TERRY JONES

(para quem tiver coragem, seguem-se 14 mil caracteres de uma conversa - eram inicialmente 17 mil. Está ainda num estado semi-bruto, mas é a versão mais completa disponível)



Acredito que lhe vou fazer perguntas que já lhe foram feitas um milhão de vezes… desculpe…
Isso até torna tudo mais fácil (risos).

Como começou o seu interesse na comédia?
Sempre tive interesse. A maior parte dos miúdos gostam... Adoram ser tontos e fazer coisas divertidas. Lembro-me da minha piada mais antiga. Acho que foi antes de saber falar. Estávamos em Gales, tínhamos acabado de comer e a minha avó perguntou se alguém queria sobremesa. E eu, esperto, em vez de passar o meu prato, passei o toalhete da mesa e a minha avó colocou a sobremesa sobre o toalhete. E eu pensei: ‘a piada resultou’ (risos), por isso, luzes e música para mim. Em vez disso, todos se viraram para mim e disseram: ‘porque fizeste isso rapaz tonto?’ Foi aí que percebi que a comédia também era complicada, algo perigoso. Acho que os miúdos gostam de comédia, mas acaba por ser extraído de nós à “pancada”, apenas temos sorte que tenha sobrevivido em nós.

Li muito sobre os Monty Python, como grupo, e como se juntaram. Todos escreveram para outros programas antes dos Python. E estiveram em Oxford juntos…
O Mike [Michael] Palin e eu fomos para Oxford, o John Cleese, Eric Idle e Graham Chapman estavam em Cambridge. O Terry Gilliam estava numa universidade chamada Occidental, nos Estados Unidos.

Há uma rivalidade entre Oxford e Cambridge?
Sim! E é curioso porque chegámos à conclusão, que sempre que não estávamos de acordo sobre algo que tinha piada ou não, a divisão era sempre entre os que tinham andado em Cambridge e os de Oxford. Terry Gilliam alinhava sempre pelos de Oxford, então havia um empate, 3-3. Outra coisa estranha que me lembro é que, quando nos juntávamos e estávamos ali sentados, à espera que o último dos Python chegasse, acabávamos por esperar mesmo quando já estavam os seis… (risos) estávamos sempre à espera de um dos Python.

Alguns de vocês já se conheciam antes dos Python. Conhecia o Michael Palin. Na altura estudava Literatura Inglesa. Tem um livro sobre o Chaucer [considerado o pai da literatura inglesa], não é?
Tenho dois dele. Porque fiz um há quatro anos outro chamado Who Murdered Chaucer. É mais sobre a situação política no século XV, sobre o facto de não sabermos o que aconteceu ao Chaucer. Simplesmente desapareceu, não há nenhum registo da sua morte, nada. Sempre pensei que era um bocado estranho, um homem tão famoso e não se saber quando morreu. Poderia haver uma relação com o facto de Richard II, que era suposto ser o patrono de Chaucer, ter sido assassinado por Henry IV. E o Chaucer desaparece dois meses depois... Explorei essa relação.




Ok, irei comprá-lo então (risos).
A tradução portuguesa irá demorar a sair.

Mas eu compro-o no Amazon, o meu inglês não é muito bom, mas leio bem… O que me intriga é como é que seis pessoas que não se conhecem, juntam-se e criam algo com uma identidade tão forte?
O engraçado é que sempre achámos que íamos fazer algo de diferente e que o programa não tinha nenhuma identidade. Tentámos surpreender sempre as pessoas, para nunca saberem sobre o que é que o programa ia ser. Python ou Pythonic faz agora parte do dicionário inglês. Isso demonstra o quanto falhámos no que tentámos fazer (risos). Quisémos fazer sempre tudo totalmente novo. Tentámos desesperadamente por não ter nenhuma forma, bem, alguma forma mas nenhuma identidade discernível, mas obviamente falhámos (risos).

Completamente!
Então não havia nenhum conceito pré-estabelecido. Não havia uma espécie de carta de princípios…
Nem por isso… a história é que a BBC ofereceu ao John Cleese uma série de televisão. E acho que ele queria trabalhar com o Mike Palin. E o Mike, eu e o Eric Idle tínhamos feito um programa de crianças, chamado Do Not Adjust Your Set...

Está agora em DVD…
Pois é, é incrível, tinham-nos dito que tinham sido destruídos… Mas, continuando, fomos à BBC e aqueles homens de fato, sentados à volta da mesa perguntavam ‘Sobre o que é que será o programa’. E nós dissemos: ‘não sabemos propriamente’. E eles: ‘a quem é que será dirigido?’. Nós dissemos: ‘não sabemos’. E eles dizem: ‘terá música?’. E nós… ‘não sabemos’ (risos). ‘E como se chamará?’, dizem eles, e nós… ‘não sabemos’. Ao que eles responderam com o seu ar sério: ‘então só vos podemos dar 13 episódios’. (risos). Hoje isto era impossível mas na BBC, em 68/69, acontecia.



Aconteceu uns trazerem um sketch e os outros dizerem que não servia, por não ser Python?
Não, porque não tínhamos um conceito sobre o que era Python. Todos achámos que íamos escrever o material mais divertido. Antes de nos juntarmos, nós já achámos que o material do John Cleese e o Graham Chapman, que tínhamos visto noutros programas, era o mais cómico da altura. E suponho que eles achassem o mesmo sobre mim e o Mike. Estávamos bastante confiantes que íamos escrever coisas com piada, mas não tinhamos um conceito do programa.
Achei que devíamos ter uma espécie de conceito foi ao ver o Spike Milligan, que fazia um programa chamado Q4. Lembro de o ver e pensar ‘Merda, ele conseguiu! Quebrou as fronteiras da comédia’. Até áquele ponto fazíamos sketches de três minutos com princípio, meio e fim. Ou então de 30 segundos. E o Spike começou a fazer estes sketches que começavam de uma forma e depois, de repente, tornavam-se noutra coisa... sem qualquer forma. Ele mostrou-nos que nós escrevíamos cliches. Lembrei-me, na altura, que o Terry Gilliam tinha feito uma animação para o programa infantil Do Not Adjust Your Set muito diferente do habitual, que pretendia mudar consciências. Achei que se casássemos o que o Milligan tinha feito e os sketches do Gilliam teríamos a estrutura para um programa completo. Liguei ao Terry e ao Mike Palin e eles gostaram logo da ideia. Quando nos encontrámos todos, os outros não estavam de acordo e na primeira temporada houve uma espécie de luta, para tentar pôr aquilo funcionar. Só na segunda temporada todos perceberam que era um bom caminho.

Ao ler o livro Monty Python Speaks, percebemos que Mr Jones era o mais preocupado com o aspecto e a forma do programa Flying Circus
Sim… era o que me preocupava mais com a forma do que fazíamos naquela altura.

Recordo-me de dizer que gostava do Buster Keaton, porque era comédia, mas era…
Lindo! Exactamente. E ele fazia algo especial com a estrutura. O Charlie Chaplin também o faz, mas eu não gosto do Chaplin…

Não?!
Quer dizer, gosto dele… mas não gosto dele como pessoa. Ele queria tudo. Que as pessoas se rissem dele, que o admirassem, que o achassem maravilhoso. Acho que não era tão generoso quanto o Buster Keaton. O Keaton dá gargalhadas aos outros. Nos filmes do Chaplin só o Chaplin é que pode dar gargalhadas.

Nunca tinha reparado nisso. Mr Jones tem muitos talentos e interesses. De entre todas essas coisas que fez, acaba por se considerar um actor?
Não, nem por isso. Acho que a escrita é o que vem primeiro, foi o que sempre quis fazer. Embora, tenha um ensaio que escrevi quando tinha sete anos, a minha avó guardou-o. Lá eu dizia ‘eu espero [escreveu mal “espero”, utilizando uma palavra que significa saltar: hopping] vir ser actor’. Então ainda estou a hopping… (risos) Nunca me vi como um actor. Nunca fiz nenhuma interpretação na verdade, fiz papéis de coisas que escrevi.






Recorda-se (claro que se recorda), qual foi o impacto da série tanto na altura como mais tarde?
Não notámos nenhum impacto na altura. Fizemos quatro programas e perguntávamo-nos se alguém via aquelas coisas. Foi só por volta do quinto ou sexto programa que os produtores disseram que tinham chegado muitas cartas de miúdos, de escolas (isto de um programa que passava por volta das 22h30). Esse foi o primeiro feedback. E, no final da primeira temporada, houve umas primeiras críticas de imprensa. Na altura era muito questionável que a BBC quisesse mais uma temporada. Acabaram por querer, mas não havia certezas. Quando fizemos a segunda temporada, as pessoas costumavam dizer que era divertido, mas não era tão bom quanto a primeira temporada. Na terceira série, as pessoas diziam que não era tão bom quanto a segunda. E, quando fizemos o The Holy Graal foi um desastre inacreditável. Fizemos uma primeira mostra para investidores e empresários, nos primeiros cinco minutos houve risos, mas depois… nada. Silêncio absoluto, até ao fim. E nós pensámos que não podia ser assim tão mau. Um dos produtores disse que já sabia que ia ser um desastre.
Entrámos em pânico. Nós tínhamos feito um filme antes para a televisão, chamado E Agora Algo Completamente Diferente. E ninguém se tinha rido nas apresentações de uma cena de luta num bar que tinha gerado gargalhadas em estúdio. Percebemos que era a música que estava a estragar o timing, então tirámos e resultou. Fiz a mesma coisa em The Holy Graal e resultou! Tirei a música quando começavam as falas e os risos voltaram.


Isso é incrível!
Quando é que começou a ser uma superstar?
Só muito recentemente! É muito estranho, na verdade. É como uma bolha, que cresceu. Parece muito maior nos últimos 10/15 anos do que na altura em que o estávamos a fazer.

A sério?! Falou do Spike Milligan. Não falou dele como influência... mas tinham influências?
Ele não era propriamente uma influência, mas tinha estado presente. Seguiamos-o especialmente quando ele estava a fazer o programa The Goon Show, na rádio. Todos ouvíamos quando éramos miúdos. Eu pensava que era óptimo que os Python fossem tão bons quando o The Goon Show, com tanto livre arbítrio e tanta imaginação. De alguma forma achava triste estarmos na televisão. Tentámos fazer, em parte, The Goon Show em versão televisiva, suponho. Esse programa tinha personagens recorrentes que apareciam sempre. O que nós não fazíamos nos Python.

Sempre me perguntei se alguém como Edward Lear [autor inglês especialista em nonsense] foi uma influência...
Sim, suponho que talvez tenha sido na parte de nonsense. Mas nunca gostei muito do Edward Lear, sempre quis gostar... (risos) mas não conseguia passar do ‘não está mal’.

Como escolhia os temas dos filmes? Tem História, religião e o Significado da Vida...
The Holy Graal veio à baila por causa que o Mike tinha escrito um texto sobre o Rei Artur e algo sobre cocos e achámos todos que estava muito cómico. Não sabíamos como íamos fazer aquilo, mas achámos que era um início divertido. Depois dissemos, ‘vamos fazer os contos do Rei Artur’. Mas o primeiro guião estava dividido entre tempos modernos e medievais. Nessa altura andava, à noite, na Biblioteca inglesa, a pesquisar para o meu livro sobre o Chaucer, por isso estava embrenhado na Idade Média. Achei que devíamos fazer tudo na Idade Média. O primeiro guião tinha um fim em que eles encontram o Santo Graal nos Harrods, por ser uma loja que tem tudo (risos). E, para minha surpresa, todos concordaram. Depois, na Vida de Brian eu não estava lá. Acho que ainda estava a editar The Holy Graal, enquanto os outros andavam a promovê-lo. Eles estavam em Amesterdão e o Eric [Idle], disse ‘porque não fazer algo do tipo: ‘A luxúria de Jesus Cristo pela glória’. Todos acharam boa ideia. Quando ouvi que eles queriam fazê-lo e a ideia era um filme bíblico, fiquei um pouco desapontado. Pensei que o guarda-roupa ia ser tão secante.
The Meaning of Life quase que não se concretizou. Tínhamos ido para os Barbados para fazer A Vida de Brian, durante duas semanas.

Deve ter sido estupendo...
Bem, por um lado foi mas naqueles tempos não tínhamos telemóveis, então toda a gente parava quando queria usar o telefone. O John [Cleese] dizia várias vezes, ‘tenho de me ir embora, tenho uma reunião com o meu contabilista’ (risos). Então decidimos ir à Jamaica para The Meaning the Life. Tinhamos um rascunho do guião e era um pouco como um dos filmes de Buñuel em que se estava sempre a acordar de um sonho, algo circular. Todos lemos no avião, a ir para casa e achámos que não resultava. E voltámos à estaca zero. Lembro-me de acordar com um aperto no estômago que tinha desde os exames da escola. E pensei: ‘merda, isto não vai acontecer, é desastroso’. Essa manhã percorri o guião todo, com marcações feitas por uma rapariga que trabalhava connosco e percebi que tínhamos 17 minutos de material que achávamos fantástico. Não precisávamos de muito mais. Nesse pequeno-almoço o Mike Palin disse que tinha uma sugestão e eu também tinha. O Mike disse: ‘vamos reduzir as nossas perdas, voltar a casa e transformá-lo numa série de televisão’. Eu disse: ‘porque é que nos estamos a preocupar? Pelas marcações temos 17 minutos de bom material só precisamos de mais 20 minutos. Ainda sinto que é uma história de vida...’ De repente todos pegaram na ideia e o Eric [Idle] disse que poderia ser O Sentido da Vida. Apenas as sete idades do Homem. Uff. Tudo resolvido ao pequeno-almoço.

O processo de escrita nos filmes foi diferente do programa de sketches, não?
Bem, nem por isso. Ainda fazíamos cena a cena. Até na Vida de Brian. Apenas tentámos escrever cenas divertidas.

Com as mesmas equipas? Você e o Michael Palin...
Sim, mas no Sentido da Vida acho que o John estava tão farto de trabalhar com o Graham [Chapman], por isso, houve trocas. Nada de chocante, na verdade.

Esteve envolvido em Spamalot?
Nem por isso. Foi mesmo o Eric Idle. Vi-o umas duas vezes. Acho que tem coisas muito cómicas, mas não acho que seja Python.

Ah não?! Isso é interessante.
É muito mais Eric do que Python. É muito amplo no tema, enquanto Python nunca era tão amplo. Por isso acho que tem um appeal mais global que os Python. A verdade é que os Monty Python nunca tiveram uma audiência enorme. Teve sempre um público muito fiel, mas era algo minoritária. Acho que o máximo que tivemos foi 6 milhões… e isso foi no tempo em que só havia três canais e havia, às vezes, 20 milhões a verem programas de comédia. Sempre foi mais de minorias e felizmente nos Estados Unidos, uma minoria é algo enorme (risos)! Foi aí que tivemos sorte. A maior parte das pessoas não gosta de Python (risos).

Bem, não é bem essa a minha percepção...
Mas se olharmos para a demografia de quem gosta dos Python é sempre uma minoria, mas de alguma forma Spamalot alargou mais o espectro.

Os seus sucessores, chamemos-lhe isso, como Not The Nine O'Clock News [obrigado Nande] tinham um sketch com Jesus Cristo. Era como uma inversão do vosso debate em A Vida de Brian. Ainda há uma série chamada Big Train...
Nunca vejo televisão
Um bom hábito
Mas acho que já vi um dos Big Train e achei muito cómico.

Eles seguiram claramente a vossa herança e trabalharam a partir daí. Mesmo nos EUA há uma animação chamada South Park. E os criadores dizem que os pais nunca os deixavam ir para a cama sem que vissem os Monty Python. Era obrigatório. Tem consciência dessa herança?
Nem por isso. Quando vejo estes programas parece-me ter pouco a ver com Python, não percebo propriamente o que as pessoas querem dizer com isso. Talvez seja porque ao ver Python percebem que tudo é possível na comédia. Já conheci o Trey Parker e o Matt Stone. Eles fizeram uma cena muito divertida com a mãe do Terry Gilliam. Amarraram no programa a mãe dele para o obrigaram a trabalhar com eles (risos). »«











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Porque é que Terry Jones está em Portugal?
O ex-Python, que tem viajado, dos Estados Unidos à Europa nos últimos tempos, acedeu ao convite do Teatro São Luiz em estrear mundialmente a sua peça Evil Machines (uma espécie de ópera) em Lisboa. «Uma mistura de lava-loiças, carros, bicicletas motorizadas e cantorias no palco, que vai surpreender, fazer perder a cabeça e não deixar pedra sobre pedra», explicou Mr. Jones, que está há mais de uma semana a ensaiar diariamente com o elenco da peça, que estreia a 12 de Janeiro.



Antes disso, podemos ver os talentos do versátil escritor (Terry Jones) já este fim-de-semana, no São Luiz, na reposição do espectáculo musical Contos Fantásticos, onde irá narrar (com legendas em português) os textos escritos por si – de hoje a domingo é Mr Jones, dia 14 e 15 será o actor João Reis. O espectáculo de teatro e música, executada pela Orquestra Metropolitana de Lisboa, com direcção de Cesário Costa e o concertino Xuan Du como convidado especial, regressa agora à sala principal do São Luiz. Uma oportunidade única para ver, ao vivo, um dos Python.

2 comentários:

JV Nande disse...

Acho que os sucessores mencionados são o programa "Not The Nine O'Clock News". Não sei se o RAP se refere ao mesmo, mas certa vez postei sobre um sketch deles todo com base na polémica sobre A Vida de Brian.

emot disse...

É exactamente isso Jorge! Obrigado! Na gravação percebia-se muito mal.
Abraço