Não sou um grande conhecedor da discografia de
Adriano Correia de Oliveira, muito menos um fã fervoroso. Sou apenas um apreciador à distância. Distância dos anos - só conheci já nos anos 90 - e distância no conhecimento que tenho pela obra. Consigo, isso sim, falar do sentimento que foi ouvir pela primeira vez (que me recorde), A Trova do Vento Que Passa, na voz incrivelmente honesta e sentimental de Adriano Correia de Oliveira. Foi num CD de comemoração do 25 de Abril lançado pelo Público, por volta de 1997. Estava por lá essa faixa deslumbrante. Conhecia já várias músicas, desde o Zeca Afonso ao Sérgio Godinho, que gostava... não estava à espera de encontrar uma música exprimida com tanta "alma" e intensidade. Brutal mesmo. Passei a ouvi-la várias vezes. Depois fui conhecendo outras músicas, até que há dois anos adquiri um album com algumas das melhores. Ouvi. Gostei. Mas aquela canção terá sempre algo especial.
Os canais de televisão, rádios e jornais deram uma atenção incrível ao lançamento do album de homenagem... nunca pensei que este homem, que morreu tão novo e que tem andado tem apagado dos meios de comunicação há tantos anos, pudesse ter tanto protagonismo em 2007. Ainda bem.
Adriano Correia de Oliveira - Wikipédia
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