Fez, no final de Agosto, 80 anos que Caldas da Rainha (a minha cidade natal!) foi elevada a cidade. Num discurso sobre o momento publicado na altura e agora na Gazeta das Caldas, Leopoldo Nunes disse o seguinte:
"Terra de abundância - quantras cidades portuguesas não invejam a sorte das Caldas da Rainha, opulenta na sua vida económico, linda, provocadoramente linda com fracos adornos dos homens e a exuberância da sua vegetação luxuriante e o seu clima de privilégio.
A que outra vila, que não a Caldas da Rainha, melhor cabia o título de cidade?!
Pois não é ela, de facto, a mais encantadora terra da Estremadura?
Pos não é Caldas um oásis delicioso no vasto jardim que é toda a terra portuguesa?
... No dia em que esta semente de regionalismo, há tanto tempo lançada nas planícies caldenses, romper em espigas doiradas em todo o solo português, encetaremmos a grande tarefa: a conquista do futuro, com a certeza da vitória final, absoluta, dominadora".
O texto de 80 anos está muito longe da realidade actual mas é um exercício de memória (de uma cidade) curioso.
domingo, setembro 16, 2007
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