sexta-feira, maio 18, 2007

sobrevalorizações e desvalorizações

Passeando pelas ruas lisboetas, ou mesmo caldenses (aquelas porque passo mais), chego à óbvia conclusão que existem demasiadas situações sobrevalorizadas e outras desvalorizadas:

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Sobrevalorizações
- As palavras são meros instrumentos, que podem criar guerras e ódios, e também inspirar milhões e trazer esperança. A verdade é que, muitas das vezes as palavras são sobrevalorizadas. Quando alguém na rua, imaginemos um miúdo, nos chama um nome, a irritação que poderemos ter excede o valor que o facto tem - depende do casos. O mesmo no trânsito, em que o palavreado não significa nada, tal como num jogo de futebol, onde existe um concurso para ver quem inventa mais nomes feios para chamar a jogadores, àrbitros e adeptos da equipa adversária.



Desvalorizações
- As palavras mais significativas são, muitas vezes, menosprezadas.
- Quando alguém nos passa à frente na fila do supermercado e a falar ao telemóvel ao mesmo tempo e não fazemos nada estamos a desvalorizar um acontecimento que merece uma atenção bem drástica:


Opção A: Tirar-lhe o telemóvel, dizer à pessoa do outro lado que o dono do telemóvel é um belo exemplar daquilo que sai do rabo dos jumentos, e atirar o telemóvel contra uma parede qualquer.
Opção B: Bater-lhe ao leve, com o dedo indicador no ombro, e espetar-lhe um murro valente.
Opção C: Bater-lhe ao leve, com o dedo indicador no ombro, e dizer-lhe que não pode fazer aquilo.
Opção D: Começar a tirar as coisas da pessoa para fora sem lhe dizer nada e colocá-las no chão.
Opção E: Espetar-lhe uma espetada pela zona rectal acima.
Opção F: Soprar-lhe ao ouvido, dar-lhe uma carícia, e dar-lhe uma joelhada entre as pernas (no caso das mulheres); no caso dos homens: dar-lhe um pontapé entre as pernas.

1 comentário:

anDrEIA disse...

Bem... a tua imaginação está no gau bastante elevado de fertilidade ehehe Tadinho de quem te passar à frente numa fila algures...