efervescência

Ora aí está, a Câmara, tudo indica, caiu graças aos vereadores do PSD que não quiseram contrariar o partido. Foi curioso ouvir na TSF, numa agitação de sexta-feira que me faz lembrar um dia de fogos florestais, quando estagiei lá em 2003, as declarações dos responsáveis de outras forças políticas. Todos disseram (menos o PP), que renunciavam, mas muitos salvaguardaram a possibilidade do actual executivo se manter, revelando uma cobardia política e desejo de tacho muito curioso. "Renunciamos!! (se todos renunciaram)", disseram. Fontão e Pedro Feist mantém-se, e bem, ao lado do líder. Dá-me a ideia, de que existe uma clara luta entre a classe política instalada e os políticos independentes. Aliás, nunca vi os partidos tão unidos numa causa, em Lisboa e até noutras câmaras. Se tivessem a discutir algo fulcral para a câmara não estariam unidos e estariam, sim, a dificultar a vida uns aos outros, a tornar certos assuntos, ingovernáveis. Agora, ouvimos o PS dizer exactamente o seguinte: "Vamos ajudar o PSD a provocar eleições"; Estão todos juntos.

Carmona vs. políticos cobardes

A crise na Câmara de Lisboa existe, mas foi provocada por todos menos Carmona. Será que ele se poderia recandidatar?


Carmona Rodrigues deixa antever saída da câmara de Lisboa
Os seis vereadores eleitos pelo PSD na Câmara Municipal de Lisboa apresentaram hoje a demissão dos cargos que ocupavam na autarquia, o que levou o presidente, Carmona Rodrigues, a afirmar que "não irá a jogo com segundas ou terceiras equipas".

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ACT: Carmona foi recebido no edifício da Câmara, hoje à tarde, por 3 mil funcionários que manifestaram o seu apoio ao actual presidente.

Um amigo meu fala-me em caos nos serviços da câmara, com todos a tentarem despachar trabalho (como nunca se viu) antes que "caia".