sexta-feira, janeiro 19, 2007

infractor fiscal?! com muito gosto!

[Uma cretínice (acho que a palavra não existe) é o que se pode dizer desta perseguição desenfreada e de cabelos ao vento que as finanças começam a fazer aos portugueses. O meu irmão de 10 anos já me perguntou se tem de pagar impostos... ao que eu respondi: "olha que és capaz de ter... cá para mim és um grande infractor de um jovem, que nunca pagou impostos". Acho que vai haver um dia - provavelmente algures a partir do próximo mês - em que as crianças a partir dos 5 dias de idade têm já de pagar impostos ao Estado. Algo do género:
imposto de nascimento em território nacional;
imposto de prendas recebidas por tios, madrinhas e padrinhos, amigos dos pais, irmãos (esse espécie vil que não tem qualquer relação "descendente ou ascendente" com a criança nascida);
imposto de leite de amamentação proveniente do seio da mãe para a boquinha da criancinha;
imposto de não fazer as necessidades para dentro dos esgotos municipais e aumentar assim as fezes nos caixotes de lixo.
Tudo isto são impostos perfeitamente naturais para um bébe/criança... estou aqui a dar pérolas aos responsáveis por criar novos impostos, ou adendas a impostos já existentes.

IMPOSTOS ANIMAIS
Depois dos animais irracionais, os animais pouco pensantes também podem ter direito aos seus próprios impostos:
imposto de beber água da sanita;
imposto de cagar no passeio;
imposto de prenda do seu dono de coleira;
imposto de prenda da sua dona de casaquinhos para animais domésticos (isto até que era um imposto saudável);
imposto de fazer sexo com animais desconhecidos e alheios;
Seria bom haver uma brigada de cobradores de impostos caninos para o efeito. Poderiam ter uma carrinha com forma de cão e poderiam ter um fraque - já que os cobradores de fraque não têm.

Estou na disposição de criar um novo partido: Bloco dos Infractores Fiscais (com muito gosto); as iniciais convencem: BIF]

Somos todos infractores fiscais
Não faz qualquer sentido ser obrigatório declarar ao Fisco a oferta de 600 euros que um pai faz a um filho ou que um filho faz a um pai. E nenhum sentido faz que um irmão dê 501 euros a outro irmão e, por causa disso, tenha de pagar 51 euros de imposto.

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