1. A perspectiva de um país sem notícias seria bem curiosa. Aliás, acho que até era didáctica, por um lado, e divertida, por outro. Claro que não convinha demorar muito, senão viriam consequências problemáticas.
2. Os meios de comunicação são constantemente acusados de serem parciais e existe aquele estereotipo do... "Nem tudo o que lês é verdade". O estereotipo tem razões para existir e existe vários meios de comunicação ou com jornalistas (ou áreas) parciais, ou eles próprios extremamente parciais ou até susceptíveis de serem facilmente usados, já que isso pode beneficiar o jornal ou o jornalista em questão. Existe e é diário. No entanto, quero acreditar que grande parte do jornalismo não é assim. Pelo que conheço, e considero ser já uma realidade relativamente vasta, é em determinados tipos de áreas que se revelam maiores parcialidades e faltas à verdade. Depois, existe ainda muita falta de rigor um pouco por todo o lado, mas ninguém se deve esquecer que a falta de rigor muitas vezes surge pela falta de tempo, pelo excesso de trabalho que cada vez mais os jornalistas são sujeitos, já que as redacções começam a ficar às moscas. Em vez de trabalhos mais cuidados (e trabalho cuidado não tem de ser, necessariamente em milhões de caracteres), as pessoas recebem com maior frequência, títulos pomposas sem substância a condizer dentro do texto, ou seja: notícias deficientes ou pior, extremamente extrapoladas.
3. Outra perspectiva que dá que pensar é a seguinte. Se os jornalistas não trabalharem não há comerciais que vedem o facto de um jornal não ter o minímo de interesse para o leitor (tipo... só publicidade...), que por sua vez também é consumidor. E se o produto não tem interesse para o eventual consumidor, não tem interesse para quem quer convencer o consumidor, ou seja, a empresa que paga para ter publicidade sua no jornal. Ah. Sem esses, não há comerciais. Curioso. Uhhhhhh.
4. PS: O emprego mais promissor e bem pago no meio dos meios de comunicação é o dos comerciais/marketing. Na minha perspectiva o mais importante - de longe e em vários sentidos - é o do jornalista, do fotógrafo e do gráfico, por essa ordem que, por vezes, poderá ser do jornalista, gráfico, fotógrafo, ou em alguns casos gráfico, jornalista, fotógrafo.
sexta-feira, dezembro 22, 2006
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