quinta-feira, junho 01, 2006

ciência para interessar

Investimento de 6,4 milhões de euros
Bélgica vai construir primeira estação científica a energia renovável na Antárctica
A Bélgica anunciou hoje que vai construir a primeira estação científica polar a funcionar com energias renováveis, na Antárctica. A base, com um custo de 6,4 milhões de euros, vai estudar as alterações climáticas.
A estação será construída de Novembro de 2007 a Março de 2008, um projecto organizado pela The International Polar Foundation (IPF).
“Será a primeira estação a funcionar, unicamente, com energia renovável – solar e vento”, disse o presidente da fundação, Alain Hubert.
A estação, que no Verão da Antárctica receberá 20 pessoas – incluindo 12 a 16 cientistas – vai dedicar-se ao estudo das alterações climáticas e marcará o regresso da Bélgica ao continente, depois de uma ausência de mais de 30 anos.
A estação deverá abrir as portas durante o Ano Polar Internacional, que se estende por dois anos de Março de 2007 a Março de 2009.



Perto da cidade de Ramle
Investigadores descobrem ecossistema pré-histórico em gruta israelita
Investigadores israelitas anunciaram hoje ter descoberto um ecossistema pré-histórico, de há milhões de anos, numa gruta perto da cidade de Ramle, em Israel.
A descoberta foi feita durante uma perfuração numa pedreira. Os cientistas foram chamados ao local e encontraram oito espécies de crustáceos e invertebrados até então desconhecidas.
“Até ao momento foram encontradas na gruta oito espécies de animais, todas elas desconhecidas para a ciência”, disse Hanan Dimantman, biólogo na Hebrew University de Jerusalém.

Segundo o investigador, o ecossistema da gruta data, provavelmente, de há cerca de cinco milhões de anos, quando o Mar Mediterrâneo cobria parte do território de Israel.A gruta estava totalmente isolada do mundo, protegida da infiltração da água e nutrientes. Os cientistas que a encontraram acreditam mesmo que a gruta poderá estar intacta há milhões de anos.“Todas as espécies que estudámos não tinham olhos, o que significa que perderam a visão no processo evolutivo”, acrescentou Dimantman.

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[Esta espécie sem olhos faz-me recordar um filme que vi recentemente, A Descida - The Descent; em que num gruta habitavam seres, com características humanas mas sem olhos. Um filme assustador e até pertinente!]

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