domingo, abril 16, 2006

vestimenta criativa

Impetus e Throttleman: dois casos de sucesso na roupa interior
A Impetus nasceu em 1973 com seis operárias. Actualmente conta com 700 trabalhadores e já teve necessidade de deslocalizar a produção de artigos mais básicos para Cabo Verde: a última aquisição fabril da marca. Em 2005, o volume de negócios ascendeu a 45 milhões de euros. Hoje em dia dão cartas a nível europeu na roupa interior para homem, no segmento topo de gama. Entraram nas principais cadeias europeias como o Corte Inglês em Espanha, as Galerias La Fayette, em França ou a Palmers, na Aústria. Apostam sobretudo na qualidade e não têm medo de arriscar. Levaram o nome Portugal até ao Extremo Oriente: neste momento são a única marca portuguesa na China e estão também na Coreia do Sul. Exportam mais de 90 por cento do que produzem e agora estão mais centrados no mercado nacional: no ano passado abriram a primeira loja de marca própria no Porto, têm já 5 lojas e esperam mais seis até 2007. A Impetus começou pelos mercados externos e só agora se voltou para o mercado português. A história da Throtleman é bem diferente. A internacionalização falhou e por isso apostaram em Portugal: alargaram o conceito e hoje em dia vestem homens, mulheres e crianças de alto a baixo. Em 2005 facturaram quase 17 milhões de euros nas 55 lojas de marca própria. As vendas são o ponto forte da Throttleman: são a marca que mais vende por metro quadrado em Portugal. Ao contrário da Impetus que domina todo o ciclo de produção, desde a tecelagem até à distribuição, o valor acrescentado da Throttleman está no design arrojado e nos padrões divertidos e delegou a produção a terceiros. Histórias e estratégias diferentes, mas resultados idênticos: dois exemplos de que “Portugal faz bem”.

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