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8 milhões de investimentos no «on-line»
Balsemão aposta em grupo multimédia
A Impresa vai ser transformada num grupo multimédia. O anúncio foi feito hoje pelo presidente da empresa, Francisco Pinto Balsemão, que quer investir entre 7 a 8 milhões de euros este ano, «sobretudo em novas áreas» de negócio, para transformar a empresa num grupo de multimédia.
Durante a apresentação dos resultados de 2005 da empresa -que detém a SIC, o Expresso, a Visão, a Exame, a Caras e o Jornal da Região - Francisco Pinto Balsemão disse que irá manter o mesmo nível de investimento registado em 2005. Admitiu, porém, a possibilidade de fazer aquisições ou criar novas empresas ainda este ano, fruto da aposta em áreas marginais aos media tradicionais.
Assim, prevê-se o reforço no «on-line» quer na televisão quer na imprensa, através da criação de classificados na Internet e de sites especializados ligados às publicações do grupo, assim como a venda de conteúdos de vídeo para telemóveis.
Francisco Pinto Balsemão apontou também o «filão da área da música», actualmente em desenvolvimento com a criação da SIC Música, referindo que estão em curso as negociações para a compra da Som Livre. Outra área que quer aposta é a da aplicação de SMS (mensagens escritas por telemóvel) na imprensa, sobretudo nos jornais Expresso e no AutoSport.


Publicidade e audiências da SIC descem
Lucro da Impresa sobe 27% para 22 milhões de euros
O resultado líquido da Impresa cresceu 27 por cento no ano passado face a 2004, atingindo os 22 milhões de euros, revelou hoje o grupo liderado por Francisco Pinto Balsemão. Os resultados de 2005 foram penalizados por custos de reestruturação no montante de cinco milhões de euros e pela quase estagnação do investimento publicitário, além da quebra de audiências da SIC.
As receitas totais do grupo de media atingiram 261,25 milhões de euros, mais 1,4 por cento do que no período homólogo. Relativamente às receitas de publicidade, recuaram 1,8 por cento, ficando pelos 172,23 milhões ). Quanto às vendas de publicações, caíram 0,4 por cento, ou seja, para 35,2 milhões.