A noite passada fui ao teatro. Era sexta-feira. Já não ia ao teatro há alguns meses, a última vez tinha sido esporádica e no Teatro Aberto (Praça de Espanha, Lisboa), uma peça sobre dois homens, um negro outro branco, com o branco a ser obcecado por raça.
Esta sexta o regresso ao teatro foi no Tivoli. Existe algo de extremamente encantador nos teatros tradicionais, com câmaras, tectos altos, uma certa hierarquia entre plateia e galerias. Os adornos são outro dos encantos. Soberbos e voluptuosos. Sempre que entro num destes teatros, como no Dona Maria, por exemplo, não consigo parar de olhar em volta, ver aqueles encantos, os bancos, o palco encantador. Tudo é apetecível.
Nessa noite de sexta-feira, fui ver a peça Efeito Laranja, encenada e protagonizada pelo melhor actor português, para mim, Nicolau Breyner. Foi fantástico ver o senhor Breyner em palco. A peça não era extraordinária, mas tinha a sua pertinência no domínio da impotência masculina. O elenco era constituido, na totalidade, por actores portugueses bem conhecidos pelo televisão. A maior desilusão foi mesmo Patrícia Tavares, que não resistiu a várias risadas e enganos durante a actuação, também um pouco mal pareceu Rita Salema. Melhor esteve Marcantonio Del Carlo, um actor que gosto bastante, e a bela Helena Laureano.
O Efeito Laranja
O Teatro Tivoli, em Lisboa, estreia uma peça de João Quadros, encenada por Nicolau Breyner, sobre Mário Cabral, um engenheiro de meia-idade com uma vida estável que, de repente, deixa de querer estar em casa. O problema é que Mário tem disfunção eréctil e quer guardar o segredo a sete chaves.
Só que a família e os amigos começam a desconfiar de Mário. A mulher pensa que ele a trai, a filha odeia os homens e os amigos falam-lhe de sexo, o que o leva a remexer constantemente no seu problema. Um belo dia, Mário ganha um concurso para construir uma ponte no Japão. Os clientes oferecem-lhe 15 dias de férias... com a mulher. Desesperado, o engenheiro consulta uma psicóloga. A solução para o seu problema é fácil e, afinal, ele não é o único...
Elenco: Nicolau Breyner, Rita Salema, Marcantonio Del Carlo, Patrícia Tavares, Carlos Areia, Helena Laureano
domingo, fevereiro 19, 2006
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1 comentário:
Ai ai ai! Qual Santa Maria? D. Maria talvez?! LOL Este comment é uma prova de que eu vejo (e leio) os teus blogues! ;)
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