segunda-feira, janeiro 09, 2006

suécia::ser sueco::ser emot

[Como pessoa fascinada pela Suécia que sou, não poderia ficar indiferente a dois posts apetitosos de Pedro Mexia, que reproduzo de seguida.]

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Ser sueco (2)
Ao mesmo tempo, existe uma outra versão de ser sueco: o «modelo nórdico», a revolução sexual, os ABBA e o IKEA. Como na tão irónica canção dos Divine Comedy

I would like to live in Sweden
When my work is done
Where the snow lies crisp and even
'Neath the midnight sun
Safe and clean and green and modern
Bright and breezy, free and easy
Sweden, Sweden, Sweden, in Sweden

I am gonna live in Sweden
Please don't ask me why
For if I were to give a reason
It would be a lie
Tall and strong and blonde and blue eyed
Pure and healthy, very wealthy
Sweden, Sweden, Sweden, in Sweden

I'll grow wings and fly to Sweden
When my time is come
Then at last my eyes shall see them
Heroes everyone
Ingmar Bergman
Henrik Ibsen
Karin Larsson
Nina Persson

Sweden, Sweden,Sweden
In Sweden

(The Divine Comedy, «Sweden», álbum Fin de Siècle, 1998)

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Ser sueco
Tenho um amigo que esteve recentemente na Suécia e que garante que eu sou sueco. É verdade que sou brancolas, tenho olhos azuis e fui bastante louro. Mas o meu amigo não se referia a essas trivialidades de compleição. Ser sueco, se bem entendi (nunca estive na Suécia) é ser sóbrio, calado, tristonho, calmo, angustiado, introspectivo. Ser sueco, no fundo, é ser um chato. E isso, reconheço, bate certo.

in Estado Civil, de Pedro Mexia

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