sábado, janeiro 07, 2006

new york

Diferenças culturais
É curioso verificar a vida cultural que uma cidade como Nova Iorque oferece. Uma cultura diversificada, intensa e para vários gostos e feitios. Lisboa é um cidade priviligiada a nível cultural quando comparando com outras cidades do país, mas falta-lhe tanto a este nível que é aflictivo. Um dos principais factores para a falta de eventos culturais deste tipo é a falta de iniciativa e financiamento para projectos. Mas existem outros factores primordiais, como a óbvia falta de público. Isso resulta do fraco poder de compra dos portugueses e falta de cultura geral que diminui as possibilidades de se usufruir de uma panóplia mais diferenciada de eventos (sem ser só televisão). Depois segue-se ainda a desertificação de Lisboa. O centro está deserto, vários são os prédios abandonados, e os outros são na maior parte escritórios onde trabalham pessoas residentes nos subúrbios, onde têm um estilo de vida mais tranquilo e barato. A capital poderia ser uma cidade bem mais cosmopolita e jovem, com uma população activa e interessada na cultura, mas se não está cá depois do trabalho, torna-se mais complicado consumir cultura. As comparações são impossíveis, até pelo número de habitantes de Nova Iorque e Lisboa, mas o desejo mantém-se: mais consumo de cultura, melhor cultura. Para isso seria também necessário meios de divulgação apelativos para chamar a atenção de todos, criar um estilo, como se fez recentemente com o Bairro Alto, mais para um estilo de pessoas. Cá estaremos para ver o que o futuro reserva.

Aqui ficam alguns exemplos a partir da revista diária sobre cultura nova-iorquina, Village Voices:

Damon & Naomi
New York, NY 10002
Of indie rock’s stalwart couples, Naomi Yang and Damon Krukowski argue most eloquently for the relationship as post-family fodder: Their hush and mystery—self-conscious opacity, really—evoke holidays celebrated by adopted immediates, and so somehow made strange. There’s no blood, just lots of heart. (CATUCCI
)

‘Fateless’
West Village
Adapted, with a remarkable absence of sentimentality, from Nobel laureate Imre Kertész’s autobiographical novel of an Auschwitz boyhood, this Hungarian feature will be inevitably compared to Schindler’s List and The Pianist; while no single scene is as harrowing as the strongest moments in either of those, Fateless is more sustained than either, the least narrative and the most existential of Holocaust reconstructions. (HOBERMAN)
villagevoice.com/nycguide/

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