sábado, dezembro 03, 2005

as estigmas da tv

Tal como as revistas [tipo Maria; Tv7Dias; 24 Horas], os programas televisivos parecem girar, cada vez mais, em torno do marketing popularuxo puro e das estratégias de "segurar" os respectivos públicos. Os termos:
EXCLUSIVO; INÉDITO; ESTIVEMOS LÁ;
são os preferidos deste estilo. Caso disso é o programa Só Visto, da RTP, assim como outros tantos da SIC. O padrão é simples.

Primeiro dar o aspecto jovem e moderno:
- colocando jovens - as mulheres devem ser ou boas fisicamente (e potencialmente conhecidas) ou pequeninas e queridas - sempre aos pulos e com muitos sorrisos -; os homens devem ser aflorados (tiques apaneleirados), não precisam de ser bem parecidos nem mostrar carisma (pelo contrário) - tirando o patrão da rtp daniel oliveira.
- fazendo uma alteração de imagens/situações frenéticos, sem parar. Colocando anúncios constantes de coisas que irão passar ainda no programa, especialmente dando enfoque no facto de serem exclusivos. O programa Catarina.com [actual Extase] na SIC talvez tivesse começado este tipo de tv em Portugal.

Enfim. Muito mais havia para escrever sobre o assunto estapafúrdio. Mas agora falta-me a vontade. Fica para a próxima!

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Bem! A nova música de Natal da RTP, cantada pela Rita Guerra, mostra o panorama preocupante: as caras da RTP são cada vez mais fracas como personagens televisivas. Sim, há algumas que escapam. A Isabel Figueira é muito bonita e... boa, a Tânia Ribas de Oliveira prometeu bastante e o Malato tem a sua piada. Agora, existe depois muita porcaria.

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